Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Nem tudo é vitória e nem tudo é derrota, ainda temos o intervalo pra recarregar a energia da alma que é arma para qualquer adversidade e obstáculo de qualquer inimigo que se atravessar em nosso caminho, cuja jornada é árdua é exaustiva, mas nada que nos impeça de seguir, onde somos os soldados e Deus o comandante dessa batalha que manda seus anjos juntar os espinhos de sangue que lacrimejam de nossos olhos e corpos cansados, mas não vencidos.
Ainda bem que o mundo é redondo e gira, todas as pedras que me atiraram construí uma muralha, para que na volta eu possa oferecer abrigo aos meus algozes.
E a serpente traiçoeira e indigesta ainda desliza entre a humanidade que caminha entre os escombros das maçãs podres e envenenadas que proliferam pela Terra...
Ria muita do teu passado, ria ainda mais de teu presente, dê muita gargalhada em teu futuro...se a vida passar então que passe sorrindo...
Em lágrimas ela segurou minhas mãos e disse: - Isso passa, tudo passa e ainda vais lembrar e rir disso tudo.
Como gostaria que ela estivesse aqui agora para darmos essa risada que ficou guardada na memória...Mãe não deveria passar...
A reflexão do Covid escancara as cortinas da alma que ainda oscilam com o vento na janela do tempo...esvoaçam na esperança da cura e em alguns momentos ficam inertes sem entender se é noite ou se é dia...
"Apanhei muito, mas aprende demais, hoje sobreviver é mais que opção é estratégia! Mas ainda não passarei por cima de ninguém e por isso me despeço muito de vários lugares, foi preciso, se eu me for deixe me ir, será necessário para andar com meus pés meios a dificuldades, pisando em leões e serpentes, quem tem um Deus como eu tenho não se abala, nunca sofrera por muito tempo"
A ignorância por quem nunca pode aprender, ainda que lastimável se mostra absolutamente compreensível. Já o aprendizado de quem nunca dele fez uso para ver o mundo de outra forma daquela que lhe ditam, não só se mostrou de uma inutilidade inequívoca quando absolutamente deplorável!
O tipo de caráter no Brasil, entranhado na formação moral de seu povo, mostra-se ainda mais degradante quando comparado ao das culturas orientais: lá eles colocam a moralidade num patamar mais elevado do que a própria vida, pela convicção de que a desonra a macula de forma indelével para não mais justificar sua manutenção. Assim, quando expostos por falhas da honra, é comum escolherem o suicídio antes de conviver com a vergonha. Em nosso país a valorização do homem não reside em esquivar-se da ilegalidade, mas na competência para negá-la à exaustão mesmo diante de todas as evidências contrárias, sendo esta capacidade motivo de orgulho por quem a domina e de admiração pelos que o defendem. A regra é de que o reconhecimento do delito jamais se faça por parte do criminoso, e a estratégia seja sempre a de transformar constatações inequívocas em "perseguições do poder vigente", e a correta aplicação da lei em injustiça.
Ainda que pareça incoerente a princípio, são as pessoas de comportamento distorcido e torpe as que mais julgam, expressam preconceito e tecem críticas ácidas contra o comportamento alheio. Mas existe uma lógica simples nisso: as justas não vivenciam o mal no dia a dia para ver a maldade nas outras, e por isso até viram presas fáceis de quem a possui. Então, por um processo de identificação natural e involuntária, são as más que atribuem aos outros a realidade que trazem em si mesmas.
Se precisas de uma cartilha para definir teu rumo, melhor escreve-la tu mesmo, e ainda fazê-lo a lápis tendo uma borracha na outra mão. O cenário de transformação torna obsoleto qualquer caminho permanente. Daí porque somente trilhas – em vez de trilhos – podem reduzir riscos por permitir uma eventual mudança de rumo ou se tomar atalhos quantas vezes for necessário para não se perder a corrida para a história.
Sentir raiva é natural e tão benéfico quanto o medo. Ainda que os vejamos como sentimentos ruins, eles nos protegem de riscos reais como o de sermos manobrados por outrem ou de ficarmos indefesos diante das ameaças. Ambos são molas propulsoras para recomeços de modo a que a energia dispendida possa ser usada para corrigir rumos e atingir o ponto de equilíbrio que precisávamos. As coisas são como são, e a raiva nos ajuda a enxergá-las, prevenindo novos sofrimentos e revelando-se uma grande aliada nas lições que não aprendêramos até então. E a consciência de todo esse ganho culmina por dissipá-la, devolvendo a alegria – agora real e sem disfarces – ao coração.
Obcecado pelo processo da evolução humana, ainda persigo a resposta de Epíteto às imperfeições ìnternas e do meu entorno, pois que ainda me machucam as críticas maldosas dos incrédulos às melhorias conseguidas por empenho da vontade. Se dependesse dos “arautos do apocalipse” elas não teriam acontecido desde os tempos bíblicos, e basta ampliar a visão míope que se traz do contexto sistêmico para constatar o oposto. Escolho portanto a de Suassuna, ao dizer que “o otimista é um tolo, o pessimista um chato, e bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Se você apoia um extremo que se contradiz todo o tempo e ainda assim permanece fiel, apesar de toda incoerência, seu equívoco é superior ao do lado que combate.
O que me faz ficar mais forte ainda é o fato de que preciso realizar meus desejos...É difícil,leva um tempo,mas no final conseguirá a vitória...
