Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Com o hálito ainda cheirando café sussurrou no meu ouvido.Você está sem roupa íntima por baixo dá pra perceber,Respondi mordendo o lábio inferior. Relaxa,adiantei seu trabalho.
O fôlego que o Senhor soprou em teu peito é o fogo que ainda está aceso, e é o suficiente para você continuar.
Será o maior desafio da humanidade, perceber ainda na carne,
que o maior tesouro encontra-se encravado nos solos pedregosos
de sua própria existência.
E que sua conquista só se dará através do trabalho árduo,
mas também recompensador.
BOM DIA, MANHÃ!
(JANELA)
O astro-rei, ainda triste e fechado,
Esperando abrir a janela,
Nunca vira um diatão triste e fechado
E manhã tão fechada e triste quanto aquela...
Mas quando ela acordou e sorriu,
E saudou o sol, abrindo a janela,
A manhã inteira se abriu
Com o sol que sorria no rosto dela.
Àsvezes, ainda conto as horas pra te ver...
Mas aí me lembro que você decidiu que eu seria parte do seu passado, e não do seu presente!
Ah, menina, será mais belo ainda o dia em que o mundo acordar e enxergar tua beleza e a leveza que há em você e no seu coração... Seria perfeito não ter que lutar pelo que é seu de direito... Só escrevo pra ti com carinho e alegria, porque sei que tu curte, que te causa euforia... E se te faz tão bem, então que mal tem? Afinal, escrevo sem apologia, e tenho tanto à escrever, à te descrever, que escrevo à você todo dia.
Eu fugi do seu olhar
Eu fugi do seu olhar
Por varias e constantes vezes
O medo me tomou
E ainda estou
Correndo
Como quem corre pra não ser apanhado
Eu fugi incansávelmente
Mas meu refúgio era frágil
E aquele olhar brindado
Falando comigo
Me alcançava em meio a distância
Corri tanto perigo
Mas não conseguia distrailo
Era sempre uma covarde disputa
Talvez proibido
Me fazendo refém
Que olhos são esses
Que nunca vi em ninguém
Já me escondi
Ja viajei pra fora daqui
Mas o seu olhar
Junto comigo fugiu.
A vida tem um sentido ainda maior quando acordamos sorrindo e com vontade de abraçar cada momento, pois a esperança é uma grande luz em meio a caminhada.
#FÊNIX
Ainda tenho a chama...
Guardada no peito...
Que mantém viva minha alma...
Vagando no tempo...
Nos dias que seguem...
Teimo em renascer...
No eclipse da lua...
Ou na explosão do sol...
Sempre renovando...
De ontem...
Nunca igual...
Espírito flamejante...
Cujas asas não se prende...
Da alvorada ao poente...
Tempo se vai...
E nem sente...
Mentiras e vaidades...
De medos e verdades...
Na taça o veneno...
Sorvendo...
Lentamente...
Possuído entre deuses...
Em um mundo que gira sem parar...
Vem...
E me chama...
A hora tarda...
Não é cedo para amar...
Não me engane agora...
Com suas novas da boa fortuna...
Não faça de minha vontade...
Em sua coleção...
Apenas mais uma...
Na forma que se cavalga dragões...
Uniremos nossos corações...
Ritmo único e compassado...
Nesse tempo...
Mal contado...
Inocência perdida...
Esperança franzina...
Paixões perdidas...
Triste sina...
Só o amor é nobre...
Não está em prateleiras...
Não se encontra em noites vagas...
Nas sarjetas...
E nem nas sujeiras...
E isso não mudará...
Por mais que tente me calar...
Só sei que é assim que penso...
Nem desejo mudar...
A vida é uma dança...
Venha comigo bailar...
Diga a verdade, me compreenda...
Vem e me chama...
O fênix renasce...
Para lhe amar...
Sandro Paschoal Nogueira
...
ainda que no mesmo lugar
longe, pra me notar
4 fases diferentes
tentando conquistar seu olhar
nunca foi o suficiente
pra fazer você me amar
quando finalmente consegui te alcançar
fizemos o mundo inteiro parar
o nosso eclipse solar
mesmo que perfeitos juntos
você não quis ficar
disse que tinha muito pra sozinho brilhar
e sempre que sente saudade, o mundo para só pra nos observar.
Lembrança
De um dia feliz,
Eu quando ainda criança
Escrevia com um giz
Frases coloridas que, os pingos da chuva,
Insistiam em apagar...
na minha idade é quase noite, fico soletrando palavras de sol, tecendo sonhos, para que o dia ainda dure e me conceda a alba com arco-íris...
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
O Lavar
Escrevo ainda com gotas de água na pele, resultado da breve chuva que me atingiu no caminho da padaria/verdurão até em casa.
As sensações que me invadiram nesse momento a minha adolescência tem uma memória mais vívida, porém a repentina plenitude pareceu ser a leveza necessária para ausentar o luto, a ansiedade dos últimos dias, que é o assunto desse pequeno texto.
A raridade das coisas nos coloca sem saber como processar. Dediquei minhas palavras sobre o período da quarentena e sobre perder há alguns dias atrás para um projeto literário coletivo e me faltou processar como nossa sociedade ocidental, com raras excessões culturais, não sabe lidar com perda, com morte. Prova são as inúmeras obras artísticas das diversas manifestações que se dedicam em mostrar o quanto é péssimo.
Deixar ir significa que vamos ficar e a ideia em si parece solitária demais. Não temos como hábito guardar as emoções e memórias das pessoas quando ainda estamos com elas e revisitar de tempos em tempos. De repente não é possível mais construir e vem o desespero de procurar o que ficou nos baús da mente.
Agora irei secar essa água que veio de cima, talvez não a mais limpa, mas permitiu em meio ao caos o egoísmo de dizer que me senti bem, viva para as possibilidades que buscarei construir. Obrigada pela força renovada pois a luta continua não só por mim, mas por todos nós.
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