Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Essa gente tem coração tão pequeno, que quando coloca alguém ali dentro tem que tirar outra pessoa.
Tem tão pouco espaço que o amor é limitado. Pobres coitados que perdem o grande barato da vida: amar e ser amado.
Vem pra cá, junte-se a nós! Aqui estão os exagerados, de coração grande, imenso, trasbordante! Do grupo que ama demais e cada vez mais. O espaço aqui dentro só aumenta e se por acaso estourar a gente até remenda.
no fim do tunel vi uma luz
no meio de toda aquela escuridão
vi uma luz tão bela me chamando
e falava meu nome mais era tão lindo
no meio da minha amargura existe luz?
no meio de tudo isso existe salvação?
o que significa amor ?atração e afeto?
tudo quando mais parece perdido
temos que encontrar uma resposta no meio do furacão sei que pode ser dificil e doloroso
mais se eu vi uma luz no fim do tunel se naum
consegue ver uma pros seus problemas?
Meu coração disparado ao olhar em teus olhinhos apertados!
Como desejo sua presença! E, na tua ausência, após as portas se fecharem, o sentimento mais lindo a inundar o peito meu!
Amo-te!
São nas vazias
Ruas da minha solidão
Entre prosas e sonetos
Dos molhados becos escuros
Que estão abandonados todos
Os poemas que te escrevi
Durante toda a minha vida
SABES
Amei-te
Sem saber quem eras
Onde estavas
Tocaste-me com a ternura
Num louco desejo
Envolveste-me com as tuas mãos
E no teu corpo descubro
O sorvo dos teus lábios
Quero mais de ti, quero tudo
Amei-te sem saber quem eras
E a quem pertencias
No fim descubro que eras meu
Só meu que me pertencias
Sim a mim.
SIM
Cobre-me
Com teu calor
Revela-te a mim
Pois tenho sede
Tenho fome
Fome de ti
Invade o meu corpo
Deseja-me
Dilacera-me
Domina-me
Aquece-me no Fogo
Que me queima
Loucamente
Na Vontade de sentir
A tua boca na minha.
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
EU SOU
Sou um corpo caído no chão
Num coração seco de alma vazia
Que esconde as mágoas da vida
Sou um corpo deixado no chão
Entre as traições e desilusões
Sombras que a vida deixou no profundo
Desgosto marcado dos sonhos perdidos
Sou um corpo preso com cadeado
Com a alma magoada algemada de insónias
Das carícias perdidas nas noites esquecidas
Sou um corpo torturado pelas insónias
Dum pesadelo sem correntes na alma
Que grita bem alto liberdade
Sou um corpo morto de frio
Deixado numa qualquer calçada
Perto do mar pleno de emoções
Sou um corpo que arde em paixão
De tanto amor que deu em vida
E agora renasce para voltar a amar.
TALVEZ SOU
Sou o meu próprio carrasco
Despojada de palavras lidas
Num livro jamais escrito
De sonhos gigantes
Nos confins da alma
Fazendo dos nãos talvez sins
Limites de alguns instantes
Letras cativas de solidão
Busquei na procura das virgulas
Perdidas dos que se desejam
Nas carnais sensações que despertam
As palavras despidas de desejo
Carrasco de corpos sôfrego de letras
Pontos das páginas escritas
De despidos corpos amando-se
Entre as sedentas repetidas páginas
Nos profanos sentimentos
Que se tentam libertar nas letras
Entre o meu próprio carrasco
Carne, corpo, sentimento
Escrita num livro jamais lido.
A MINHA
A minha alma está seca
De lentes quadradas
De soltas alegrias
De risos perdidos
De vazios insondáveis
De sonhos violáveis
Doi-me o corpo que mendiga
Perdão, perdão que não consegue
Alcançar de tanto procurar
Nos sonhos perdidos
De uma alma seca, a minha claro.
Ensina-me a esquecer-te
Como me ensinaste a amar-te
Antes que a trovoada te leve
Para longe de mim meu amor
Chora _ Canta
Dança _ Ri
Ama
Passa o batom
Bebe um café
Calça saltos altos
Deixa de existir e vive
Tu mereces ser feliz.