Princípio
Bom, guerreiro, filho de Ogum e Iansã. Atento com as minorias por índole, finalidade e princípio. Qualquer um, tendo levado as pancadas que levou, no momento em que levou, poderia entrar em desespero ou se entregaria, vencido, a uma depressão que nenhum analista daria jeito. Ele preferiu lutar e reagir. Fez da vida e do trabalho uma luta constante. Acreditou. Passou, quando pôde, prova constante e convincente do que exigiram dele. Criança, gostava de recitar Fagundes Varela; talvez porque o sobrenome lembrava aquarela, que também lembrava uma maleta cheia de lápis de cor e hidrocor. Não carrega nada diluído no sangue por herança de família, traz na ascendência os Silvas que admira por aí. No que escreve sim, mostra que há algo de genético. A ideia que nos dá é de uma nova versão de um filme já visto, com enredo de um discurso comentado. Guerreiro de boas ideias, jamais se considerou derrotado. Pode ter perdido uma batalha, mas acossa o inimigo na certeza de que a vitória, ao fim da guerra, chegará. Espoliado no seu maior tesouro sentimental, a esperança; ao invés de procurar refúgio no castelo do conformismo, preferiu atacar os ladrões em campo aberto, não lhes dando trégua, encarando-os de frente e lutando com a única arma de que dispunha; a palavra, no libelo contundente e na busca da liberdade de pensamento e da tolerância zero para o que não é correto. Esse, perdedor da última batalha, muso da reação, ativista, aparentemente alguma coisa, sugestivo de coisas impublicáveis, mas que minou, à sorrelfa, o terreno lamacento onde pisam os indiferentes. A incoerência de tudo está nos olhos que sempre deveriam ver tudo azul.
Um dia me desenharam de maneira pérfida. A princípio, aquela imagem me atravessou. Recolhi-me a fim de proteger a minha realidade e permitir aquilo que só o tempo curou. Passou. Mas, até hoje, o desenho está nas mãos do autor.
Segundo o novo estudo da noética nenhuma associação, ordem ou fraternidade, que tem como princípios básicos o livre pensamento e a prática da tolerância e da moralidade, persistirá no mundo contemporâneo se não tiver, uma forte e solida fundamentação e prática com a espiritualidade espacial e multidimensional.
A nova sexualidade no vigésimo primeiro século da Era Comum é regida pelo princípio da autonomia da vontade, não mais cabendo o intervir da personalidade. Existe enfim a liberdade das escolhas, acima da anatomia de gênero no que se refere à pressuposta identidade adotada imaturamente ou baseada comumente de forma simples na educação seguida por seus genitais, suas respostas psicológicas ou seu formal papel imposto pela célula familiar na sociedade onde cresceu.
ENTRE O PRINCÍPIO E O FIM, HÁ UM CAMINHO, QUE FAREMOS ORAS BEM ACOMPANHADOS, ORAS SOZINHOS, PORÉM CIENTES DE QUE, SEM A LUZ DA VIDA, NÃO IREMOS A LUGAR NENHUM.
Almany Sol - 29/09/2012
O Inconsciente é a mente do universo incerto, é o germe em estado latente do princípio consciente agregador da matéria.
As vezes acho que somos como um combustível, no principio pensávamos que eramos imortais, tais como o pensamento do petróleo ser infinito e não termos medo do seu fim, mas hoje vemos que até o grande gerador de combustível, o sol, é finito, não temos tanto tempo assim, ou até temos, mas não aproveitamos esse tempo ao máximo e acabamos desperdiçando pequenas gotas de combustível que no futuro não tão distante, será muito. Mas o que fazer ? Já pensou em aproveitar cada segundo, cada gota ? cada... Partícula ! Porém, é aproveitar, aproveitar MESMO. Amanhã pode ser o ultimo dia que o sol irá nascer, amanhã pode ser que o combustível acabe, e a pergunta será: Você não se arrependeria por não ter dito algo a alguém ? Feito, pensado... A questão é que não temos tempo, o relógio não para, não da trégua, e nós somos apenas escravos, porém, escravos com escolhas... Escolhas essas que nós fazem grandes, e tão grandes que mesmo o minimo de combustível seria infinitamente suficiente para tomar a escolha certa.
Liberdade é um princípio não absoluto, submetido a um outro, muito maior, que é a dignidade humana, e os seus limites são os da alteridade, ou seja, o respeito pelo outro.
É um grave erro tentar modificar a essência de outra pessoa, visto que a princípio a personalidade poderá até ser mantida numa prisão, mas chegará o momento em que ela almejará a liberdade e lutará com todas as forças pra escapar de quem a tentou aprisionar.
O princípio da Sabedoria é temer a Deus.
Respeitá-Lo através da obediência.
Como somos Filhos de Deus temos o dever filial, que se transforma em gratidão, respeito e obediência. É preciso corresponder com o nosso amor ao Seu Divino Amor.
E neste caminho da retidão quero persistir.
Ó Deus Pai Generoso!
Faz com que minha sabedoria aumente.
Ensinai-me o que é o Bem; ensinai-me o que és Tu!
Salvai-me do orgulho, da inveja e do ciúme.
Derramai sobre mim o Saber, a Virtude e a Paz de Consciência.
Examino em minha vida o que é essencial.
Fortaleço-me em princípios morais.
Com a firmeza no propósito de ser melhor hoje do que fui ontem.
Quero desenvolver através da prática todas as virtudes que possam contribuir para a minha evolução espiritual.
Assim, a infidelidade virtual fere o dever de fidelidade e, consequentemente, o princípio da monogamia, pois, apesar do companheiro não cometer a traição no mundo real, acaba se ligando sentimentalmente e emocionalmente a outra pessoa, direcionando a atenção e afeto a este, ao invés de destiná-los ao seu companheiro do mundo real.
