Presa
Aquela estranha sensação de sentir que as coisas não são mais as mesmas e que você está presa em uma vida que não pertence mais a você. Que você está presa em uma vida que está perdida no passado.
Significa que você precisa seguir em frente.
Vivo presa pelas lembranças, acorrentada pela saudade, sufocada pelo desejo e enloquecida pela paixão.
Ando meio assim mesmo..
as vezes solta demais.. as vezes presa demais..
Sinto como se o mundo desprendesse de mim, de pouco a pouco
a unica coisa que me manteria presa..
Indefeso talvez, fosse meu sentimento... por que esse se torna capaz todos os dias de errar em escolhas, e ser sensível o suficiente para recomeçar..e se chatear.. e novamente recomeçar.
De escolhas, atos, momentos, sentimentos.. ausência de lucidez e falta de juízo, talvez, seja feita a vida..
E a cada nova instancia tenho sede de viver ao seu lado amor.. De tornar aqueles sonhos abobados no qual vivíamos falando, real.
Me dá uma ansiedade, um descontrole-controlado, uma vontade exagerada...
Dai percebo, meio que assustada.. que não sou mais Só Eu.. Nunca mais depois que te conheci será só eu..
Por que, da forma mais interessante, descobri que somos nós..
Descobri, quando me afastei, quando não tinha mais seu sorriso pessoalmente.
Por que foi ai amor... foi ai que te tive mais em mim, foi ai que descobri que naquela noite fria em que você me abraçava tentando me aquecer, nos tornamos um.
Então amor, com essa chuva que tá caindo aqui, enquanto eu digito essa mensagem abobada no celular... Já sei que você está sorrindo também, sei que vai receber, e entender que somos sim..
Você sente tanto quanto eu, em cada ausência minima minha de palavra, de afeto, ou daquelas frases clichês tipo "eu te amo", sei que sente também, que não existe mais um só Eu.. e nem um só Você.
Agora seremos Só Nós..
Por isso ando meio assim..
As vezes solta demais.. as vezes presa demais..
A unica coisa que me desprende desse mundo.. mais me coloca aqui.. Presa em palavras..tem uma definição indefinida... que está escondida.. em ti !
Quero apenas mergulhar no universo...
Do teu corpo ser tua presa
Lançar-me despudoradamente no infinito
Do teu oceano...
Soltar minhas borboletas douradas
Com cheiro doce de framboesa
No cio.
Foi-se o tempo em que ver o recado de alguém na internet significava que a pessoa estava presa a um computador em algum lugar antissocial.
Estou fraco das idéias, estou sensível, por causa de uma presa supresa! O caçador que se assustou agora.
Uma vez em minha vida alguém falou que o amor ou ama alguém, e como te um corrente presa ao corpo agora eu quero a chave cansei!
E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!
PRESA
Vejo desta penha
Pobres inocentes a cruzar a relva
Caçam sem notar
Que eu estou a caçar
Esta é a lei da selva.
Esta visão não me engana
E estas asas como raio corta o céu
Na velocidade
As garras invadem
As suas entranhas
Sem lamento levo
Sem notar que a dor
Aos outros é tamanha
No ninho os filhotes
Brigam e disputam
Uma vida inteira
Pra manter a minha
Águia que sozinha
Aprendeu viver
Com os ancestrais
Respeitar quem for
Bem maior que você. No demais, és presa
Que tão facil fostes, pra minha retina
Calculei o tempo e pro seu lamento
Salvei a rapina.
Devagar sem presa a vida nos dá um caminho que ao princípio não entendemos e mostra-nos por quem realmente vale à pena lutar, sofrer e amar;
E com toda certeza a quem você deve se omitir, desistir ou como aprendizagem para não cometer os devidos erros novamente;
Em noites frias o vento tocou em um pedaço de folha que estava presa em uma arvore, tudo o que se passava era uma nuvem que escondia os pedaços da lua
Debruçada em minha sacada perguntava me sobre aquela brisa, que batia naquela folha, porque deixaste esta folha cair, e separar de sua arvore
Mais assim que perguntava a lua, ela me respondia, esta folha pediu para cair sobre um lindo lago que havia em baixo de sua sacada
Como pode humilde folha cair em águas frias, e não reclamar, como pode ser separada de sua arvore, e não se sentir sozinha
A lua modesta em suas respostas me disse: Essa folha se apaixonaste por uma imagem que viu nesse lago e me pediu em uma noite, quando minha dama voltar na água quero cair para meu coração apaixonado viver de novo, e aquela dama eu seduzir
Tudo passa, tudo acontece, mais a minha vida permanece presa, vejo pela janela cores fantásticas, mais aqui dentro há vasos sem flores, o chão desaba em meus pés. Aqui não tem luz de vitória aqui só tem derrotas e desanimo, quando pisarei na grama verde e molhada? Enquanto isso só escuto a forte chuva que está lá fora e um vento forte e frio que passa pelas ''gretas'' dessa janela, essa janela que no amanhecer não me deixa ver a luz, que não me deixa respirar o puro ar, pois aqui dentro tudo dói.
Meus medos
Sinto-me a cada dia mais sozinha
Sinto-me presa a uma mascara que nunca cai
Sinto-me abandonada na escuridão que eu mesma criei
Sinto-me tão perdida
Tão desiludida
Tão só!
Cada passo é um perigo que corro
Não sei onde piso, não seu quem sou!
E já não sei se quero saber...
Meu caminho é longo...
Cheio de perigos...
Perigos que vem de mim, do meu passado, de quem eu fui...
E a cada dia tenho mais medo, do dia em que esse caminho acabar.
E minha mascara cair e minha verdadeira face se revelar...
Meu passado for descoberto e meu medo saltarem para me atormentar.
Tenho medo...
Medo da verdade e da mentira.
Tenho medo...
Do passado, do presente e principalmente do futuro...
Tenho medo...
Das dores, das lembranças, da solidão, do abandono.
Tenho medo...
Medo de mim...
BORBOLETA
Nasci num casulo
Como a borboleta...
Num corpo limitado
Presa por um cordão
Sem saber bem a razão
Não lembrava do passado
Até que um dia...
No tempo certo me libertei
Através da minha essência
Do colorido da minha alma
Livre, leve e solta
Abri as asas e voei
Foi o êxtase da vida
A libertação do pecado
A transformação do encarnado
Voei, voei e voei...
Conheci o verde das matas
Pousei nos lírios dos campos
Nas rosas do jardim
Onde as cores
E o perfume das flores
Se misturavam em mim
Sentia a carícia do vento
Que no compasso das minhas asas
Meu vôo harmonizava
No pouso, bebendo o pólen das flores
Outras flores semeava
A borboleta tão frágil...
Tão leve e pequena
Nessa simples passagem
Encontra a felicidade
E assim...
Como tantas outras borboletas
Pousava...
Para seguir nova viagem
Esboço-me em traços frescos e marcados,deixados para trás à tanto tempo,
mesmo presa no presente, onde barreiras físicas me impedem de voltar,uma esperança latente de que meu futuro continúe.
E tudo que tenho de melhor permaneça,ressurgindo em cada vida,como um imortal sonho,caminhando através dos séculos sem fim;também sou parte de alguém.
Condicional
Minha pressa está presa
Por mim, e pelo acaso
Nós dois, calados ao lado
Sem querer...
Acreditar sem questionar
É pedir demais?
Ou olhar atrás,
Seria nos perder?
Continuo obtuso,
confuso, não me abuso mais.
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