Preconceito Cultural

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ANIMAÇÃO CULTURAL - SAGA E SOLIDÃO

Demétrio Sena - Magé

Dizer que o arte-educador (animador cultural, no sistema da Secretaria Estadual de Educação) não faz nada, é o hobby de alguns colegas regentes. "Não fazer nada" significa não promover festas diárias, e sim, oferecer conteúdos culturais mais profundos, cujo engajamento discente não é incentivado nas aulas convencionais. Em cada unidade que tem o luxo de contar com esse profissional, trata-se de um, no máximo dois. E a nossa função é oferecer "aulas" livres, oficinas e projetos não obrigatórios a jovens que, além do desinteresse em razão do que a sociedade lhes oferece, ouvem outros profissionais nos desqualificarem.

Há colegas formidáveis em algumas unidades. Onde sou lotado, conto com a compreensão e às vezes o apoio ativo de alguns docentes regentes, além da direção, sempre solícita, para que meu trabalho flua. Mas nem isso impede, por tantos outros, os olhares e até citações pejorativos, como forma de repetição da sociedade que sempre desqualificou artistas não famosos e ricos. Temos, sim, espaços fisicamente ociosos entre uma ação e outra, um projeto e outro... espaços em que projetamos novas ideias, recebemos alunos em nossas salas (quando as temos) e promovemos momentos de reflexão, bate papos e cultura geral desobrigada em seus horários também ociosos. Fora dos olhares oficiais.

E para quem desqualifica a formação dos animadores culturais, é justo sempre lembrarmos que além de nossa formação acadêmica, temos em nosso portifólio cursos e capacitações em diversas áreas culturais: na UERJ, UFRJ, UFF, Universidade Popular da Baixada , ABEU, UNIGRANRIO entre outras instituições. Tudo por exigência dos governos estaduais anteriores que nos tinham como essenciais. Para Brizola e Darcy Ribeiro, éramos "as meninas dos olhos" das unidades escolares.

Quem desqualifica o animador cultural na ausência ou "pelas costas", como se diz popularmente, não é covarde nem medroso. É prudente. Sabe que não teria como sustentar qualquer argumentação, perante os olhos e as refutações argumentativas e comprobatórias de qualquer um desses profissionais que há trinta ou mais anos existem e resistem bravamente no sistema da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

Nossa gratidão aos poucos professores e professoras regentes, diretores e diretoras, além de outros colegas que sempre somaram conosco. E que hoje nos apoiam na luta contra a extinção dessa categoria também odiada por alguns dos últimos governos e de forma ostensiva e contundente pelo governador Cláudio Castro e sua equipe. Cultura na educação realmente amedronta os governos fascistas, os grupos sociais e as massas populares de manobra que aprenderam a não aprender com o que sofrem por causa desse atraso sociopolítico de séculos e séculos.
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#respeiteautorias Isso é lei

Inserida por demetriosena

⁠O problema do Brasil é cultural e não político. A política apenas reflete a cultura da nação.

Inserida por fabioi

Resgatar a memória cultural de uma região é a maneira mais respeitosa de reverenciar a historia seu povo.

Inserida por yhuldsbueno

⁠A preservação da história de uma região, surge do resgate da memória cultural do seu povo.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Preservar a memória histórica, cultural de um povo é a forma de contemplar no presente o que podemos ser no futuro.

Inserida por yhuldsbueno

⁠A preservação da memória histórica cultural de uma região, realiza-se por intermédio das pesquisas e seus registros atemporais.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Crônica da Fronteira: Ponta Porã e Sua Diversidade histórica e Cultural.

Na linha tênue que separa Brasil e Paraguai, Ponta Porã emerge como um mosaico de histórias e culturas.

A cidade, que já foi um vilarejo modesto, carrega em suas ruas e campos a memória de tempos de exploração da madeira e da erva mate e desenvolvimento.

No final do século XIX, os primeiros migrantes sulistas chegaram, atraídos pela promessa de terras férteis e pela riqueza da erva-mate.

Esses pioneiros, com suas famílias e sonhos, desbravaram a região, fixando morada e iniciando o comércio da erva que se tornaria símbolo da cultura local.

O Porongo a cuia de chimarrão e de tereré, hoje, representam essa fusão cultural entre brasileiros e paraguaios herança dos povos originais, nativos desta região que deixaram sua marca cultural para todas as gerações.

Com o passar dos anos, a exploração da madeira das matas e a criação de gado transformaram a paisagem. Viajantes e tropeiros cruzavam os campos, levando café e outros produtos agrícolas para mercados distantes.

A agricultura floresceu, e Ponta Porã se tornou um centro de produção de soja, trigo e milho entre outros produtos aos poucos a erva mate foi esquecida, está que foi a mola mestra do desenvolvimento econômico da região nos tempos da exploração do ouro verde pelos ervateiros locais.

A emancipação do vilarejo em 1912 marcou o início de uma nova era. A cidade cresceu e se desenvolveu economicamente, atraindo novos moradores e investimentos.

A construção do 11° Regimento de Cavalaria Independente, que mais tarde se tornaria o 11° RC MEC, foi um marco importante. Marechal Dutra, que comandou o regimento, viria a ser presidente do Brasil, deixando sua marca na história local.

Personagens históricos e eventos significativos moldaram a cidade de Ponta Porã. Revoluções e divisões territoriais, a proteção da fronteira e a visita do presidente Getúlio Vargas são apenas alguns dos capítulos dessa rica narrativa da formação histórica e cultural da fronteira.

A criação do Aero Clube de Aviação e do Centro de Tratamento de Zoonoses são exemplos do progresso contínuo da cidade em meados da década de 1940 e 1950

Entre 1943 e 1946, Ponta Porã foi elevada a Território Federal, destacando-se pela sua importância estratégica e econômica. Na década de 1950 chega a extensão do Ramal ferroviário Noroeste do Brasil ligando definitivamente Ponta Pora ao centro industrial do Brasil.

Esse período de autonomia dentro do estado de Mato Grosso, que posterior se dividiu criando o Estado de Mato Grosso do Sul reforçou seu papel na história nacional.

Hoje, Ponta Porã é um testemunho vivo da diversidade cultural varuos povos convivendo dentro de uma região unica.

O espírito pioneiro
que moldaram sua identidade. Cada esquina, cada praça, carrega consigo as histórias de um passado vibrante e de um futuro promissor.

Inserida por yhuldsbueno

Em casa , no trabalho na vida social, sempre sofremos pressão, emocional, psicológica, cultural, financeiro, profissional.
É muito comum, nunca sairíamos do lugar se não existisse tipos e níveis de pressão e pressão a toda hora, sem pressão ficaríamos estagnados.
Mesmo que a pressão seja ruim, serve também para que nos movimente, que reflitamos porquê estamos em uma determinada situação.
Qualquer seja o motivo da pressão, se avaliarmos o momento e focarmos no futuro da situação, sempre a pressão será positiva no final.
Porém, não vamos confundir pressão com cobrança, cobrança nada mais é do que exigir algo que deixamos de fazer ou ser.

Inserida por Samirsjs

A construção do Brasil dos nossos sonhos vai demorar mais do que a gente imagina, porque envolve mudanças de natureza cultural.

Afete com afetos!

Uma pessoa inteligente só reconhecida por outra pessoa inteligente, para os demais o inteligente é arrogante, prepotente, ou esquisito, depende do nível cultural de quem está avaliando quem.

A arte e a cultura brasileira não pode se calar ou desviar suas criações para um local feliz abstrato, inverídico, do faz de conta. A arte e a cultura deve ser participe se nas lutas contra as violências urbanas das periferias e os vergonhosos atos criminosos anti democráticos que fragilizam toda nossa sociedade. A cidadania artístico-cultural não é hoje uma postura diletante, é sim mais uma voz dentro das plataformas criativas exigindo mudanças e amor pelo local que se vive. A arte sem o engajamento sócio-politico do que acontece, é uma plataforma alienada, decorativa e triste.

⁠A nossa verdadeira pátria é o local que escolhemos para viver e por ele, fazer.

⁠Construímos nossa brasilidade a cada momento pois por aqui escolhemos viver, até o dia que seremos reconhecidos como, cidadão brasileiro.

Arte no Brasil ainda rima com abandono, uma rima pouco poética mas uma triste realidade.

A melhor politica publica brasileira de cultura e educação ainda é o incentivo a leitura e a proliferação de novas bibliotecas.

Obras de arte de qualidade e objetos históricos geralmente não passam pelas galerias de arte e loja de antiguidades. Afinal o que é raro, muito bom, de grande valor histórico e especial, não tem preço convidativo para que o comerciante possa adquirir e revender. Sendo assim, geralmente os acervos a venda são de obras de fáceis reposições, quase que comuns e adquiridas por preços e valores bem abaixo que os praticados pelo mercado. Outro detalhe importante a saber é que nem toda galeria de arte e loja de antiguidades, é gerenciado e avalizado por um tradicional marchand ou antiquário, pois a exigência e a legislação comercial nacional assim não obriga e não condiz. Sendo assim é imperativo buscar uma consultoria profissional tradicional especializada antes de qualquer incursão financeira com responsabilidade no mercado de arte no Brasil.

Inserida por RicardoBarradas

O que o mercado de arte no Brasil ainda não entendeu, é que estamos no seculo XXI, e não existe mais mercado totalmente isolado. Sendo assim, o mercado de arte verdadeiro, tem que ter seu entrelaçar com a educação, com as prestações de serviços especializadas para o próprio mercado, com a arte e a cultura, com as novas tecnologias, com a identidade cultural nacional e sobretudo com a nossa gigantesca diversidade. Sem estes enlaces é um mercado fadado a obscuridade dentro de pouquíssimo tempo por não estar engajado as novas perspectivas econômicas, politicas, sociais e educacionais da contemporaneidade.

Inserida por RicardoBarradas

Diante do atual quadro da politica brasileira a sociedade soberana deve rever os antigos, ultrapassados e gastos conceitos de nacionalidade, pátria e brasilidade.

Inserida por RicardoBarradas

Hoje na idade madura não mais acredito nas flores vencendo os canhões... creio sim cada vez mais só no poder de fogo transformador da arte, da cultura e da educação.

Inserida por RicardoBarradas