Preciso ser Compreendida
Só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida.
Há momentos em que é preciso escolher entre viver a sua própria vida plenamente, inteiramente, completamente, ou assumir a existência degradante, ignóbil e falsa que o mundo, na sua hipocrisia, nos impõem.
É preciso aprender a amar. Afinal, sempre somos recompensados pela nossa boa vontade, nossa paciência, equidade, ternura, para com que é estranho, na medida em que a estranheza tira lentamente o véu e se apresenta como uma nova e indizível beleza.
Para se roubar um coração, é preciso
que seja com muita habilidade, tem que
ser vagarosamente, disfarçadamente, não
se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Nota: Trecho de um texto cuja autoria é muitas vezes atribuída erroneamente a Luís Fernando Veríssimo.
...MaisÉ preciso que toda pessoa se conduza como se estivesse sendo observada por dez olhos e apontada por dez mãos.
Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar.
É preciso sobreviver para atingir a idade da realização, para ser feliz. Não vale sair antes do jogo terminar.
Preciso ser livre - não aguento a escravidão do amor grande, o amor não me prende tanto.
É preciso cavar para mostrar como as coisas foram historicamente contingentes, por tal ou qual razão inteligíveis, mas não necessárias. É preciso fazer aparecer o inteligível sob o fundo da vacuidade e negar uma necessidade; e pensar o que existe está longe de preencher todos os espaços possíveis. Fazer um verdadeiro desafio inevitável da questão: o que se pode jogar e como inventar um jogo?
É preciso amadurecer a dúvida
Nem sempre a resposta está pronta. Há uma beleza na dúvida que vale a pena de ser apreciada. Forjar a resposta antes do tempo é a mesma coisa que colher frutos verdes...
Demore na dúvida... E descubra a sabedoria que insiste em se esconder na ausência de palavras.
Eu preciso demais que você me abrace e me faça sentir aquilo novamente. (...) É fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto.
Aqueles que, no sentido preciso do termo cuidam do filosofar, permanecem afastados de todos os desejos corporais sem exceção, mantendo uma atitude inflexível e não concedendo às paixões. A perda de patrimônios, a pobreza, não lhes causa medo, como acontece com a multidão dos amigos da riqueza; e nem a existência sem honrarias e sem glória que o infortúnio proporciona não é de molde a intimidá-los como acontece com aqueles que amam o poder e as honrarias. E, desse modo, eles se mantêm afastados dessas espécies de desejos.
É preciso antes saber, depois esquecer. Só então se começa a respirar livremente.