Prazo
Faça seu preço, mesmo que tenha que ficar na prateleira, porque quem compra não vê prazo de validade.
Vou te esperar até quando meu coração permitir.
Mas logo te aviso: O PRAZO DE VALIDADE DELE ESTÁ ACABANDO!
Tudo na vida tem prazo de validade. Você até pode consumir algumas coisas depois, mas sem o mesmo sabor.
Uma forma segura de saber se o que se sente é amor ou não, consiste em checar o prazo de validade do sentimento!
A diferença entre o gostar e o amar está no prazo de validade. Aquele é sempre derrotado pelo tempo; já este nem sabe o que seja tal coisa!
A mudança de habitos alimentares em questão estética a curto prazo é legal, mas a longo prazo vc percebe que sua saúde quem ganho e muito.
Queres um bilhete de liberdade com prazo?
Um "time off" na nossa relação?
Como queiras. Mas compra o bilhete de ida, sem volta, okay?!
..."O homem não tem tempo ele tem um prazo, o tempo que passou ele perdeu e no amanhã ele pode não estar." ... Ricardo Fischer.
Passar necessidade de algo sem ter condições, por hora pode ser bom, para que a longo prazo seja mais grato.
Seja lá o que você necessitar a precisar:
Amor, atenção, carinho, dinheiro, emprego, paz, moradia, amizade, relacionamento, dentre infinitas precisões existentes, eis a sua.
Agarre-a e tome este banho de experiência para aprender um pouquinho mais da vida.
Não tem escola melhor que ensina com tanta marca e profundidade quanto a escola da vida real!
"O prazo para que seus objetivos se tornem realidade, depende de quanto tempo você se dedica, se sacrifica e luta para que eles sejam alcançados".
Pensamento do dia 21/06/2017
A libertação do medo e da autopiedade não é uma tarefa em curto prazo é preciso praticá-la pelo resto de nossa vida.
Têm amores que duram tão pouco, como se já nascessem com prazo de validade, só pra deixar aquele gostinho bom na vida da gente. São efêmeros mas com tamanha intensidade que nenhum outro sentimento é capaz de equiparar.
Valorizar os conselhos de aplicação financeira de Deus é o mesmo que investir certo à curto prazo para o futuro promissor de bênçãos à longo prazo, pois Ele conhece todo o mercado de capital e o mercado do Capetão.
Prazo de validade
Há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar
Ser romântico no início raramente é um problema. O problema é ser romântico no fim – recusar-se a perceber que as coisas acabaram, persistir, contrariar a realidade, a inteligência e os próprios sentimentos. Não interessa se é uma semana, um mês ou se são 10 anos depois do primeiro beijo. Quando as coisas terminam, deveríamos ser capazes de perceber e aceitar. Raramente é o caso. Nos recusamos, coletivamente, a reconhecer o prazo de validade de sentimentos e relações. Queremos que durem para sempre.
Há um paradoxo aí. Aquilo a que nos apegamos no final nada tem a ver com a beleza do que sentíamos no início. O encantamento pelo outro sumiu. O desejo tomou um ônibus e foi morar em Barra do Piraí. A paciência, o carinho, o prazer de estar perto do outro quase desapareceram. Os planos estão cada vez mais turvos, enquanto as conversas se tornam cada vez mais ásperas. Ainda assim, nos agarramos. A quê? Provavelmente ao pavor da solidão e a suas implicações sociais, que não são pequenas.
Nessas horas, sinto que nos falta coragem e memória. Coragem para saltar no escuro insondável do futuro. Memória para lembrar que já fizemos isso antes, dezenas de vezes, com enorme sucesso, desde que éramos bebês e começamos a nos aventurar longe do colo da mãe. O mundo sempre foi uma sequência misteriosa de deslumbramentos e decepções que se renovam. É preciso acreditar e caminhar. De certa forma, há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar.
Uma das coisas que acontecem quando perdemos contato com o amor é secretamente deixarmos de acreditar nele. Afundados na rotina insípida da sobrevivência emocional, ou mergulhados na solidão brutalizante, passamos a dizer a nós mesmos que aqueles sentimentos de exaltação e esperança que chamamos de amor não existem. A lembrança da existência deles é tão dolorosa que preferimos negá-la. Tratamos o assunto como ilusão, imaturidade, pieguice. Nos esquecemos, espantosamente, que um mês antes, um ano antes, dez anos antes, nos sentíamos apaixonados – e não pela primeira vez. Perdemos a memória de um sentimento que deveríamos cultivar com carinho. Ela nos permitiria comparar. Também poderia nos guiar quando fosse a hora de procurar de novo.
Como saber que essa hora chegou? Cada um tem seu jeito de perceber.
Há quem use o termômetro do desejo: acabou, já era. Mas o desejo pode ser vítima de um zilhão de circunstâncias alheias ao relacionamento. Às vezes, basta um fim de semana tranquilo para renová-lo. Como saber? Outros usam o carinho, tão essencial no dia a dia de quem vive próximo. Mas ele está sujeito aos diferentes temperamentos e humores de nossa vida profissional e familiar. Há que levar em conta essas circunstâncias. Muitos se fiam na queda nos padrões de paciência e no outro lado da moeda, a irritação com o outro. É um bom teste, mas poucos casais que partilham a intimidade há muitos anos resistiriam a ele. Rabugice passa a ser quase uma norma.
Não é fácil. Mais simples, acho, é captar o conjunto da obra e os sinais emocionais que ela nos manda.
Quando o olhar do outro não nos comove mais, quando seu corpo não nos diz mais nada, quando ouvir não é mais um prazer, quando falar parece um cansaço inútil, quando a beleza que se via antes não se acha, quando a personalidade vira resmungo, quando chegar em casa parece um saco, quando sair para encontrar torna-se um fardo, quando já não se ri, já não se enternece, já não se tem vontade de chorar na despedida, parado na esquina, abraçados – bem, então talvez tenha chegado a hora de acabar e começar de novo. Cheio de dor, cheio de esperança, cheio de medo e excitação pelo futuro que há de vir.
Ivan Martins para Rev.Época
O que torna a vida humana tão interessante aos seres sobrenaturais é justamente o seu prazo de validade, pois a imortalidade é na verdade um grande circo de tédio quando não se há algo, pelo o que lutar, viver ou amar.
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