Prato
Nunca peça o prato mais caro,
Nunca peça o melhor e mais caro presente...
Permita-se ser humilde, grato e raro,
Uma pessoa equilibrada, sensata e decente...
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
'POBRE CRIANÇA'
O destino abraçara o pesar.
Filme à céu aberto,
estampando o prato bestial do meio dia.
Mãe à tiracolo,
sem colo para aquecer o frio matinal.
No ônibus milhares de fúteis paisagens.
Quatro da manhã e sete anos de pura espontaneidade,
sem tantas respostas,
o garoto fez-se homem de idade.
Não decorou ruas paralelas,
nem fadas.
O menino nascera do nada,
criança prodígio...
A vida era-lhe autêntica,
miragens.
Hoje microfilmes.
Turvos dias apenas!
O estômago embrulhara os ecos.
Risos soltos - projeções -,
sem foco,
reflexos.
Infância corroída nos aluviões,
perdido como pedras nos rios profundos.
Os dias não tinham porquês,
longe as expectativas,
tudo vinha meio sei lá pra quê...
Casa de palha.
Entulhos e panos ao redor de uma vida baldia.
Que chatice!
Hoje tem escola.
Mas a barriga ainda ronca.
Vazia de futuro
uma,
duas horas.
Sou mais meus carrinhos de latas!
Fico a Imaginar outros meninos,
fortes e fartos à vontade.
Fazendo trajetória,
futuro promissor...
Histórias sem leitores.
Quase nada mudou!
Apenas retrocesso,
do processo circular estagnando e definhando pessoas.
Sou da lama,
quem se importa?
Trilha sonora nas mãos,
faço lúdica às minhas memórias.
Atual leitor de um mundo melhor.
Ainda inventor,
correndo nas chuvas.
Íngreme em chamas,
utopizante em vitórias...
Verdade profunda
A simplicidade da nossa relação é um prato bem degustado todos os dias,
é incomum fixar nos teus olhos verdes e não enxergar um arco íris de paixão,
quando os raios iluminam o céu noturno e chegam a tocar o chão eu consigo ver o inimaginável, consigo sentir o poder da tua energia inesgotável vindos do que é mais profundo no teu coração,
um grito do destino no presente ecoa rapidamente pelo tempo como um brinde aos prêmios de uma vida.
Durante a ceia de natal algumas pessoas fingem simpatia, mas na prática sabemos do prato emocional indigesto daquela convivência forjada de formalidade. Quanto aos presentes, o senso de merecimento deles nem sempre é explicado. Nada disso compensará as ausências de quem deveria ser presente.
" Tudo é relativo
a louça para lavar
o prato deixado sobre a mesa
quem coopera
faz o mundo melhor
tudo é relativo
mas nem todos entendem isso...
"" Deixei aquilo que você quer, pronto em um prato raso de saudade
maldade, não!! apenas um jeito simples de dizer:
está aí
sirva-se daquilo que você já não tem mais
e se pensou que era só retornar simplesmente
enganou-se...
volte e leve a noticia que parti
já não sou tua possibilidade, nem qualquer outra da vez
você já não é esperança do meu coração
então, depois de fartar-se do resto que te dediquei
volte e diga a todos que em mim, você não vive mais
que ainda sou rainha
mas que você não é mais meu rei...""
"Não deixe a colher do vizinho cair no seu prato ou pegue o prato do vizinho em sua colher em casa; Não procure alimento na panela estranha não deseje o conhecimento do tempero do seu amigo. Não faça os outros conscientes de sua autêntica panela."
Wagne Calixto ✍️📖
O amor, dura quando a confiança se apresenta como o prato de cada dia e a amizade, a sobremesa em cada refeição.
Se é pra dar um prato de comida, não dê quase estragando ou envenenado. Se é pra dar um cobertor, não dê furado, cheio de buracos, em trapos. Isso não é caridade, isso é descarregar o lixo em pessoas necessitadas. E ainda tem pessoas que se exaltam por "ajudar" pessoas e pessoas. É pura conveniência ter que jogar o lixo e aparecer alguém para leva-lo... Alguns chamam isso e outras coisas, situações e gestos...de caridade!
Beiradinho
Um amor bem enigmático
Não deixa de ser gostoso
É igual a prato aromático
Que se come e fica meloso.
Fragmentos para um amor morto
Teu nome
ainda arranha
meu sono.
No prato vazio,
mastigo tua ausência
como pão duro.
Minha boca chama —
mas só responde
o silêncio.
Um lençol,
um cheiro,
uma falta.
Teu corpo foi,
mas tua sombra
não desaprende.
Grito teu nome
e ele volta
sem carne.
A noite me veste
com tua ausência:
lã fria,
sangue lento.
Existe mais dor e sofrimento em um pedaço de carne no prato do que na vida de qualquer ser humano que considere sua própria vida sofrida.
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