Pranto
Morena dos olhos verdes Catarina do meu ENCANTO,
Sinto escorrer PRANTO, Pela face ENTRISTECIDA,
Como me dói esta FERIDA, Que custa a CICATRIZAR,
Porque eu tive que AMAR, Quem acabou com o sonho MEU...
Não te esqueço catarina, cigana muito BONITA,
Que as vezes ficava AFLITA, Pelas mancadas que eu DEI,
Fui fiél e RESPEITEI, O amor que tu me DEU,
Quando esta paixão MORREU, Também morreu o sonho MEU...
Já fui doçura, fui paixão...
Já fui pranto, dor e desilusão.
Já fui sonho, fantasia e aventura.
Fui paz, fui serenidade, fui ternura.
Fui medo, incerteza, fui fraqueza. Mas nunca covarde, nunca desistente nem fui metade.
Hoje sou alegria, intensidade, sou verdade.
Sou força, sou garra, sou vigor.
Hoje sou fé, esperança, sou AMOR.
Sou Ana Barros
Saudade é pranto abafado
Saudade é luz, vibração
É presença de um passado
Que ficou no coração...
Saudade! Dulçor e tédio
Um canto, um sonho um martírio!
Louco penar sem remédio,
Nas horas do meu delírio.
Lamentos
Não sei porque não me abraça morte.
E acaba de vez com meu pranto.
Cerrar esta vida vazia.
De um homem sem sorte
Cobri-me com teu manto.
E não deixa eu amanhecer o dia.
Sinto-me despido de afeto.
Esta fria solidão, sem abraços e muita ilusão.
Nem quero mais sofrer.
Morte debruça no meu leito
E me veste o coração.
Chega rápido, não precisa nem bater.
A porta vai esta aberta.
E caregar pra sempre este sofrimento.
É cruel o desprezo.
Leva a única coisa que me resta.
Esta vida de lamentos
Acaba comigo a qualquer preço.
Quero ser cada vez mais alma e menos desumano. Quero paz à minha volta, e não pranto e nem sofreguidão. Quero verdades esclarecedoras e não meias verdades inventadas para me enganar em conta gotas. Quero poder colher outras certezas, e enxergar o brilho intenso daquela luz que se vê melhor através das lentes da escuridão. Quero alegria sincera no meu viver e não esse entusiasmo vazio que pode ser jogado no lixo. Quero a realidade pra mim, sem jamais deixar de colher os frutos do que sonhei. Nesta vida, um pouco de cada coisa sempre será bem vinda, só não quero nunca ter que viver e morrer de ilusão.
Quero nutrir-me com o pão da vida, pão que só cresce sob o calor que emana da justiça e do bem querer. Quero o valor da humildade e da obediência explícita ao que a bondade ensina, mas não quero ter que agir e depois me arrepender. Quero a força das atitudes positivas, dos bons exemplos e da cidadania. Digo “não” a hipocrisia de quem só sabe fingir em tudo que vai fazer.
Acima de tudo, quero compreender melhor as razões de todos os meus irmãos. Sabendo quem eles são, saberei ser o que eles mais precisam. No mais, quero apenas que Deus seja o meu escudo e a minha espada. Enquanto eu estiver sob a sua guarda, posso lutar qualquer batalha sem jamais saber mo que é uma derrota. O amor divino, por si, já é a minha grande vitória. Diante de sua bondade e abrigo não haverá inimizade, mentira e nem maldade capaz de me vencer".
Meu pranto rolou
Mais do que água
Na cachoeira
Depois que ela
Me abandonou
Na minha vila tranquila
A vida eu levava
E nessa felicidade
A verdade eu não via
Ela vivia dizendo
"Não vou te deixar"
Ela queria fazer
O meu pranto rolar
E o meu pranto rolou.
Fé do vaqueiro.
Sertão do meu encanto
tua origem não se nega
por aqui enxugo o pranto
dessa dor que não sossega
vaqueiro não tem espanto
vê seca por todo canto
sofre, mas não se entrega.
Terra abandonada!
Em cada rosto um pranto
daquele que perde o trono
a saudade em cada canto
de uma terra sem patrono
onde brota o desencanto
nem a seca fere tanto
quanto a dor do abandono.
Chove lamentosamente. Acaso o céu sofre? Ora! Não se entristeça! Pois o pranto que escorre faz vida nascer no chão.
Coleção: des[COM]verso
CRISE DOS 13 ANOS
Tudo eu!
Tudo eu!
Tudo eu!...
... e assim,
engolindo o pranto
engasgando de cólera,
entre espasmos e soluços.
...
Um dia eu vou me embora...
Tomo chá de sumiço.
fujo dessa casa,
e não volto jamais.
Eu vou,
Um dia eu vou...
Na calada da noite,
por aquela portão, e em ponta de pés.
Me vou aos diabos e nem olho pra trás.
Que adoeçam de angustia e saudades de mim.
Sem deixar nem bilhete.
eu juro que vou.
...
... e assim,
mitigando choro,
abrandando os soluços
e cessando a cólera...
...
-Mãe, tem café??
A SEPARAÇÃO
De repente e não mais do que de repente,
tudo converteu-se em pranto,
e aquela profunda admiração
Esfarelou-se em desencanto.
Onde havia risos e descontração,
hoje nem tanto
E do casal que estava sempre junto
Não há nada que lembre aquela paixão.
As juras eternas de amor
Que desbravaram pelo amanhecer
Deram lugar a palavras de mágoa e rancor
E os amantes já nem parecem se conhecer.
Quem um dia os viu se declarar e dizer
Palavras doces e promessas de felicidade
Jamais poderia conceber
Que dessa relação não reste um fragmento de saudade.
Se o futuro que se desenhava prometia
Um laço eterno de profunda harmonia
Esse elo um dia se quebrou, desafinou
E daquele casal em que predominava a alegria,
sequer o respeito sobrou.
Prefiro acreditar que por trás de todo sorriso existe um pranto e por trás de toda tristeza existe um sorriso. Assim, tenho alguma esperança que todos não são tão monótonos.
Ser forte, não é ter a arrogância de não chorar, mas ter a coragem de parar o próprio pranto a fim de consolar as lágrimas de quem mais está sofrendo.
Ouça
Não espere de mim muitos amores
Pois o pranto desta ausência me machucou
Na companhia de um beija-flor
Que toca a rosa como se fosse a última vez
Esperei voltar a tocar teus lábios
A sentir teu cheiro
A ouvir teu coração
Na solidão da espera
Mergulhei meu pranto
Minhas lágrimas foram ao encontro do mar...
Num oceano de dúvidas e palavras fúteis
Cá estou eu ainda a lhe desejar
Não demores a ouvir o que te diz a brisa
Quando ela em sobressalto tocar-lhe a face
Ao nascer o sol reverencie-o
Ao cair a chuva dê-lhe teu melhor sorriso
Pois estes a quem reflito
Tem sido a tempos meus únicos ouvintes...
Só quem amou de verdade sabe a real intensidade
de um amor perdido.
Me alimentou na fome, curou minhas cicatrizes na dor, secou minhas lágrimas no pranto, aqueceu meu corpo no inverno, guiou-me pelo caminho deserto, amou-me na tristeza e, na solidão, acolheu-me e apresentou-me à felicidade. Obrigado, Deus, por me amar.
Cigana dos olhos verdes,
Catarina do meu encanto,
Sinto escorrer o pranto,
Pelo meu rosto de emoção,
Vou te dar o meu coração,
Pra ter um pouco de sorte,
Pra te amar até a morte,
Cigana dos sonhos meus...
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