Por Voce eu Pegaria mil vezes
Ansia.
De todas pessoas pelas quais eu lutei, hoje me esforço por lutar por mim mesmos. E encaro, com dureza, sentimentos tão fortes quanto aqueles que eu pensei que fossem acabar com minha imunidade. Mais assustador que isso, só mesmo a ansia de uma noite mal dormida ou choro de uma criança que sente dor e não sabe falar. Mas hoje só preciso de um travesseiro, um esconderijo..um grito (você).
Eu preciso da palavra escrita. Sou tão vacilante ao falar, tão perdida e aquém da ordem delas. Palavras. Preciso desenhá-las. Letrinha por letrinha. Não me canso de encaixá-las, no lugar, ou fora dele, numa entrelinha. Com suas formas, significados, com suas matizes e gradações. Em mim passeiam cores, sinto um gosto doce. Me sinto enfeitada.
Sinceramente eu não sei como isso aconteceu!
Sinceramente não sei como eu deixei isso acontecer!
Eu confiava em você,
Você confiava em mim.
Não quero pedir desculpa por me afastar quero pedir desculpas pelos erros que cometi!
pedir desculpas...
Me obriguei a continuar a sorrir,
Devia ter procurado um porque não simplesmente aceitar te perder. Espero sinceramente que voce aceite.
E mesmo que o tempo passe e eu te perca a cada segundo jamais deixarei de repetir ao mundo o quanto te amei, te esperei, te valorizei e aos poucos te perdi.
Eu toquei em suas lágrimas e senti a sua dor. Toquei sua pele e senti... Acho que somos a mesma pessoa em corpos diferentes. Tem um labirinto dentro dos nossos pensamentos, tem uma confusão embalante e sufocante, sinto que é tarde de mais para nos acharmos. Sinto que é cedo de mais para não deixarmos acontecer.
Só Talvez.
Talvez os rios sejam mais fundos ao que eu pensei, talvez, só talvez.
Talvez a verdadeira magia não esteja em varinhas, e sim em um beija-flor, o qual caça sua amada. Essa flor, escondida num campo longínquo. E quando encontrada o amor é selado com um beijo.
Queria um lugarzinho, um lugar bem sossegado. Para escrever sem ser julgado, escrever para ser amado.
Talvez um raio de sol, um cantinho na lua, um espaço na rua.
Talvez eu seja inadequado.
Demasiado.
[...] E Quando por cima da maldade, chegar um zé covarde que me exija algum dom,
Que eu não perca o gosto açucarado na boca, que remete á frase louca de embrulho de bombom.
A única liberdade que eu tenho e quando olho para o ceu e começo a sonhar e imaginar tudo O que eu sempre quis
De todas as fases da lua a que eu mais gosto e a nova porque mostra esperança e que um dia a lua cheia vai chegar
Aquela Valsa.
Fiquei com a xícara de chá na mão e o olhar fixo naquela foto de nós, e eu, tão desantento e tolo, não pressenti que você queria pra sempre aqueles anos dourados que vivemos e que foram registrados pela minha máquina que hoje é ultrapassada. Infelizmente também não pressenti aquele ciúme ou as gotas de orgulho que pingavam lentamente e dividiam a água do óleo me fazendo distanciar de você. Mas me fiz de desinteressado, fingido e descolado. Fui cego, mudo e frio sendo que por dentro meu corpo corroia a ideia e a insegurança de tudo aquilo acabar, e acabou. Hoje, depois da sua morte, observo nossas fotos e revivo momentos na minha cabeça só pra sentir de novo sua presença ao me olhar dormindo no sofá de casa, porque percebo que não queria ter soltado sua mão quando você precisou. Mas eu soltei. Precisei soltar pois eu não era homem pra você, eu era a mistura de sensações de quando se está no pico de uma montanha-russa: queria sentir a queda, mas tinha medo (e os outros brinquedos do parque me fascinavam). Já você era a própria montanha-russa, a relação era toda levada por você, até mesmo a manutenção. Ano-luz você estava a frente de mim, e como sou grato de um dia saber que por algum tempo você se dedicou a tentar fazer de mim não mais um jovem, mas um homem. Admito que as coisas que te magoaram também me fizeram chorar depois e eu, que achava que era tão insensível, precisei trocar todas minhas roupas, porque seu cheiro estava impregnado nelas pelos abraços que você me dava sem eu merecer. E o silêncio de casa ainda me faz lembrar quando você falava sem parar, por mais que eu não prestasse atenção, ou quando cantava com desafinação me rendendo boas risadas que agora se convertem em vazio. Sabe, não sei descrever ao certo se o que sinto é arrependimento ou ódio de mim mesmo por não ter dito aquelas palavras no seu ouvido, ou não ter te levado nas viagens em que fiz sozinho, por que hoje eu tenho muito pra falar, mas você não está mais aqui. Toma conta de mim um vazio e uma inveja da onde você está agora. Mas em algum lugar saiba vou eternamente amar o carinho que você tinha por mim. E aquela valsa que você me pediu e eu não dancei, eu dancei hoje por você.
Eu não quero ser pedra: imutável e previsível, prefiro ser tempestade, com variações entre brisa e ventania!
Não tenho certeza de todos os caminhos que percorrerei daqui para frente, mas de uma coisa eu tenho certeza; não caminharei sozinha e não andarei por caminhos pelos quais Deus não ordenar.
Sem meu Pai eu não irei a lugar nenhum, literalmente.
O que se passa na tua vida só me interessa se eu puder te ajudar.
Se não posso ajudar também não atrapalho.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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