Por onde Passei Rasto Deixei
O AMOR
A quem Deus deu
A faculdade de amar
Não subsiste a façanha oposta.
De onde exala o amor,
Não emite ódio.
O perfume que dele exala,
Contagia ao seu redor,
Uma vasta imensidão,
Afasta o ódio e a solidão.
Será?A noite chega e a solidão em meu coraçãoVai se habitando.Procuro-te em todos os lugaresMas onde estas?Fria solidão na madrugada, vagando desesperada.Procuro-te desesperadamente, mas não consigo lhe encontrar.Por que será?Será que foge de mim?Será que não lembra de tudo que vivemos?Será que alimentei uma fria ilusão?Será que você jamais me amou ou será que pra sempre me abandonou?Porque tanto será?Porque não consigo encontrar nenhuma resposta que me faça te alcançar?Por que será que você está tão longe de mim se aqui e seu lugar?Porque será que não consigo te achar?Por que tanto será?Por que será que aqui você não está?
Longe o bastante? Não existe tal lugar quando nossa mente nos leva para onde mais gostaríamos de ir - o pior lugar em que poderíamos estar.
Se u fosse um anjo te levaria para o anel de saturno , onde estaremos livres do pso da responsabilidade desse mundo hostil..
Um sábio amor e uma razão sábia.
Há momentos em nossas vidas
onde o amor e a razão
começam com um diálogo
pra calar o coração
O amor questiona a razão
querendo explicação
a razão tenta ser forte
pra não ter ilusão.
O amor sempre paciente
nunca perde a razão
A razão é complicada
tentando explicação
A vida é um teatro
onde a razão tem razão
e o amor tão tolerante
continua com razão.
Na vida devemos dar um passo de cada vez, tendo certeza de onde se pisa, para evitar-mos uma futura queda da qual podemos nos machucar profundamente.
Só quero q comente de vx pra miim se souber q vx esta bem...e feliz na onde está...q tem todas respostas para suas perguntas...e q seus problemas tenham encontrado solução...na qual a viida te ensina a mudar e se esforçar a ser um alguem melhor e lutar pelo q realmente se quer...ai siim estarei aki torcendo por vx!! Te levarei cmg pra sempre...obriigada por momentos inesqueciveis !! Meu numero continua o msm e naum vaii mudar!!
Onde esta a liberdade ? na ponta de um lapís, ou na ponta de baseado ? Pense bem ! [ Karin Gabriel ]
Virtual
De onde vim? Pra onde irei? Não sei
Nada está no mesmo lugar
Meus olhos no espelho, ainda estão vermelhos
Não agüentam me ver chorar
Eu daqui, você de lá
Encontros virtuais todo dia
Já nem sei no que vai dar
Nossa paisagem nova, pop filosofia
Outra realidade pra anestesiar
Nossa viagem sem sair do lugar
Eu sei que o nosso amor ainda navega
Mas tudo que eu grito não chega aos seus ouvidos
Nada mantém o meu coração refém
Preso no espaço sideral
No abismo da rede, ondas que vão e vêm
Alimentando o amor ideal
Tudo bem, tudo igual
Novamente sem seu sorriso
Até amanhã, e ponto final
Pra ir pro paraíso, tudo que eu preciso é
De outra realidade pra anestesiar
Nossa viagem sem sair do lugar
Eu sei que o nosso amor ainda navega
Mas tudo que eu grito não chega aos seus ouvidos
Eu, numa ilha, sem balanço do mar
Mal, minhas garrafas sempre voltam pra cá
Talvez tudo vá se encaixar
Mas sei: solidão a dois, nunca mais
Eu queria desenhar para ti um poema
Um poema q fosse um estuario oriental onde pudessemos estar sozinhos como a ideia vegetal de uma vela
Um POEMA q fosse como o tronco de uma arvore onde pousassem as avez azuis da tua voz
Um Poema q me dissese em quantos rios se escoa a hipotese do nosso encontro
VENDA DOS OLHOS
Silêncio, que noite calma
No céu só vejo neblina
Onde mergulha minha alma
Nenhuma estrela ilumina
Olhando pela janela
Meu pensamento é infinito
E como uma Cinderela
Eu passo pra um mundo bonito
Eu tiro a venda dos olhos
E dos meus pés as correntes
E como um pássaro noturno
Voo e deixo meu coração pungente
Tenho amigos, sou feliz
Sorrio muito contente
Não tenho varão, nem raízes
E desconheço descendentes
Não tenho medo de nada
Nem sinto a hora passar
Mas temo a madrugada
Que o pássaro tem que voltar
E assim vestida de rendas
Chego a pensar que sou gente
Mas outra vez, coloco a venda nos olhos
E nos meus pés as correntes
VÓ
Onde estão as pitangas,
As bananeiras e as secas e verdes folhas?
Onde estão as taiobas e os efós?
Os livros cheios de encantos por onde me revelava sonhos...
Onde, os olhos azuis e verdes (acinzentados)?
Onde, as mãos nas minhas ao atravessar a rua?
Mamoeiros, araçazeiros e velas emergenciais...
Frente ao nicho dos santos, dos prantos do menino, eu
Dos sorrisos alucinadamente felizes, meus
O agasalho e a gemada frente à TV sem cor e colorida
Fazíamos tapeçaria, eu e meu irmão (o segundo)
O beijo, o afago, o abrigo, o agasalho...
Onde, onde, onde?
Onde a “casinha feliz” e os contos do Lobato?
Onde o som da flauta, do violino e o sabor do pão delícia?
A leitura, no início da manhã, e a voz doce que lia, onde?
A calça da mulher além das muralhas do tempo, onde?
O batom vermelho, o ruge, os óculos, os brincos, onde?
Os sapatos altos, os atos fortes, a telha velha, o pão torrado, onde?
As bolsas, as pulseiras, os anéis, o anel de professora, onde?
As estantes, o cristo na cabeceira da cama, o meu deleite...
Tanta felicidade, tanta segurança, tanta fantasia, tanto amor...
Esperei da vida uma máquina fotográfica e nada se apagou...
Nada se desbota nada se resume nada estanca, mas, onde?
Parece que o quintal acabou. Apenas parece...
Simplicidade e sofisticação da mestra
Os versos em francês da vó
Li o acróstico que um pássaro escreveu pra flor
Parece que o quintal acabou. Apenas parece...
Onde, a postura encantadora da candura que me acalentava?
Onde, a canção que fiz sendo cantada pela cansada voz?
Lá no quintal da minha casa, pois assim me fazia ver, tinha o céu
Parece que o céu morreu no quintal. Apenas parece...
