Ponto
Posfácio Filosófico
O ponto em que o ser basta
Há um instante em que o caminhar cessa,
não por desistência,
mas por compreensão.
O buscador compreende que o caminho não leva a lugar algum,
porque o caminho é ele mesmo.
A ascensão, tão almejada, não é um lugar acima —
é o desvelar de um estado interior onde nada mais é necessário.
O filósofo desperto não se ocupa em provar verdades,
nem em convencer consciências.
Ele sabe que a verdade não precisa de defensores,
apenas de presença.
Quando o ser alcança a quietude que outrora buscava no mundo,
tudo se aquieta em torno dele.
Não há mais pressa, nem promessa.
O tempo perde o domínio sobre o que é pleno.
E se, em algum momento, suas palavras tocarem outros corações,
que assim seja —
mas mesmo que não toquem,
a semente já cumpriu seu propósito,
pois floresceu dentro de quem a trazia.
O verdadeiro mestre é aquele que não ensina —
é aquele que é.
E a filosofia, enfim, revela-se não como um campo de estudo,
mas como o estado natural de um espírito que reconheceu sua própria origem.
Assim, o ser se basta.
E o silêncio se faz verbo.
A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte I: A Incerteza que Sabe
Escrevo porque há um ponto dentro de mim que move, vibra e não se cala.
O mundo inteiro diz não saber.
Eu também não sei.
Mas minha dúvida respira… a deles não.
Quando olho pros elétrons dançando sem pausa, percebo uma força que ninguém vê e poucos ousam perguntar.
Alguns dizem que é Deus, outros dizem que é física.
Mas a verdade é que ninguém sabe — só repetem o eco do que ouviram.
Eu, não.
Eu me debruço sobre o mistério sabendo que nunca o terei.
Mas ainda assim ele me chama.
Há uma memória antiga no silêncio entre um atimã e o próximo.
Há um sopro que não vem de fora — ele nasce dentro, como se o próprio universo lembrasse de si em mim.
Eu não tenho respostas.
Tenho uma incerteza viva.
Mas às vezes essa incerteza parece saber mais
do que todo o mundo seguro de seu “não sei”.
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A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte II: A Força que Move o Invisível
Sinto uma força sem nome,
uma chama sem fogo,
um movimento que não começa
mas me atravessa inteiro.
O mundo diz:
“Não sabemos.”
E cala.
Eu digo:
“Não sei.”
Mas escuto um sussurro no fundo do infinito.
Há elétrons girando como mantras,
há átomos vibrando como preces,
e nesse pulso invisível
meu espírito encontra uma lembrança que não vivi.
Tat Tvam Asi,
diz o silêncio.
Mas Isso não fala.
Isso vibra.
E nessa vibração,
minha incerteza respira mais fundo
que todas as certezas mortas do mundo.
Se há uma resposta,
ela não se escreve —
ela se move.
E enquanto o universo continuar
a girar seus elétrons em segredo,
eu continuarei ouvindo
esse chamado sem voz
que atravessa o tempo
até chegar em mim.
As ferramentas de inteligência artificial são úteis até o ponto em que deixam de distinguir entre mão e martelo. Quando essa fronteira é perdida, deixam de ser ferramentas. Tornam-se algo sem serventia, inadequado à boa causa. A partir daí devem ser combatidas e eliminadas.
O ponto-chave para os profissionais estratégicos em uma empresa ou organização, é saber trabalhar com os KPIs: contextualizar, interpretar e apresentar soluções.
Olá, que seu dia seja muito abençoado. Seja o ponto de luz aqui na terra a qual Deus lhe deu e usa sua conexão para levar a luz que está em você. Deus te abençoe e mostre a luz que está em você.
Ouvir pessoas falando mal de você tudo bem, o problema é acreditar a ponto de pensar que seja verdade.
Na estação, surge a dúvida: a multidão procura uma direção, mas no mesmo ponto de encontro revela-se apenas um propósito incerto.
Não é não. Não é importante um tratamento que faça a pessoa se sentir vaidosa ou orgulhosa a ponto de sair da linha. O que realmente importa é agir como alguém comum, buscando ser melhor a cada novo dia.
Quando a tua paciência estiver a ponto de pedir socorro peça desculpas para a ignorância, afinal onde está o teu controle.
Jamais confie a ponto de ser enganado — vão te chamar de tolo.
Quando alguém engana o outro, perde a confiança.
Na verdade, o enganador não é esperto; apenas revela o que tem de melhor: o próprio mau caráter moral.
Eu me vi como um lobo solitário feroz, a ponto de não dividir o orgulho. A vaidade compromete outro caçador. Mesmo um lobo feroz é melhor do que eu, pois ele está sempre disponível para a matilha em prol da vida.
Não sou tão fraco a ponto de não te derrubar, nem tão forte a ponto de te ferir. Há uma etapa para cada momento — tanto de euforia quanto de calma. Jamais julgue sem conhecer o valor de quem se apresenta diante de ti; do mesmo modo, não se pode saber se a faca está sem corte antes de tocar o fio fica a lição.
Ponto máximo
Ele caminhou, e caminhou, e caminhou,
e ele caminhou tanto que asas lhes foram dadas,
então ele voou, voou e voou,
ele voou tanto e tão alto que todos os seus sonhos chegou a conquistar.
Tenta!
A oportunidades de encontrar o ponto certo entre o mundo real e o mundo paralelo, basta ao menos tentar,
O caos só separa pessoas se os defeitos forem os admiradores,
Pensamentos perdidos na madrugada atormentam a alma e podem nos enlouquecer,
Porém, quando o desequilíbrio encontra a razão, ele se afoga na sensatez ,
Um estoque de sentimentos guarda encontros e desencontros, oferece fronteiras para quem anda de olhos vendados e um mundo sagrado para quem não tem medo de correr na areia de pés descalços,
Sábio é aquele que sabe da valor a quem carrega nos sorrisos o pronome "nós" com a leveza de mostrar o quanto é bom da asas ao que é invisível aos olhos e puro nos corações.
Algumas decisões são difíceis ao ponto de partir o coração, mas são as escolhas difíceis que têm o poder de consertar a alma.
COISAS QUE PARA MIM SÃO IMPORTANTES NAS RELAÇÕES
Amor-próprio é meu ponto de partida.
Eu não entro em nenhuma relação para ser salva, completada ou reparada.
Eu já me basto — e é justamente por isso que só escolho vínculos que honram quem eu sou.
Verdade é essencial.
Transparência me preserva, coerência me aproxima.
Gosto de quem fala claro, sente claro e vive claro.
Caráter não é detalhe, é fundamento.
Caminho apenas com quem honra o que promete, respeita limites
e entende que dignidade não é negociável.
Profundidade é necessária.
Conversas que expandem, que tocam, que iluminam.
Não tenho espaço para superficialidade — minha alma pede densidade leve e consciente.
Presença limpa.
Sem vícios, sem fugas, sem dramas repetidos.
Quero quem esteja inteiro, não quem peça resgate emocional.
Reciprocidade verdadeira.
Não precisa ser espelho — precisa ser justa.
Minha entrega é inteira, mas não ultrapassa meu amor-próprio.
E, acima de tudo, paz.
Relações que respeitam meu silêncio, meu foco, meu ritmo.
Eu escolho o que me soma, o que me eleva e o que conversa com a mulher que venho me tornando.
"Quando um indivíduo não consegue travar as suas batalhas internas, chega a um ponto tal que delira — e a dissonância cognitiva manifesta-se sem que ele sequer se aperceba."
