Pombas
Do telhado,
eu vi o rosto da eternidade
as pombas circulando
em meio ao vento,
o tempo, invisível
fluindo os sentidos,
no ar das inspirações.
o amor, as vezes é verde
semelhante a árvore
nela mora, muitos seres
deveres, históriase estações.
A POESIA QUE ANDA NO AR
Não te quero ver.
Enquanto em ti não houver,
Pombal aberto
De pombas a voar
Nos céus de sal,
Na paz com abraços
Estilhaços
De abraçar
A poesia que anda no ar,
Como estrelas prenhes
De estrelar.
Nos céus do mar
A abarrotar
Por inventar
Nostalgias,
Sem alegrias
De escrever
Para agradar.
É que depois,
Vem a inveja
Negra cereja
E a poesia anda no ar
Aos tombos.
Sem destino,
Porque o poeta é pequenino.
(Carlos De Castro, in Poesia Sem Censura Em Portugal Existe, no Brasil Não, em 03-09-2022)
AS POMBAS
Dez horas!
Sol quase a pino.
Pombas brancas voam em todas as direções.
Corpos seminus bronzeiam-se estendidos sobre esteiras.
Por toda a praia, contrastes com a espuma branca do mar.
Um colorido sem igual!
Crianças brincam e correm, chego a acreditar na bondade dos homens.
Busco o momento oportuno para arquivar esta cena numa foto sensacional.
Os guarda-sóis coloridos parecem em festa.
As pombas vêm e vão ou aproximam-se de uma criança que lhes atira migalhas de pão.
Este é o momento que eu queria!
Uma criança, o azul, o mar, as pombas, um quadro infinito de paz....
Vejo os teus olhos em pombas que por trás da minha janela espreitam, fascinadas já não bebem água drenada pelo a/c do quarto como se lessem o meu pensamento, desejo fervente de comer carne rígida de pomba, abro a janela e azas batem em voos altos para o desconhecido, brincadeira, voltam à janela e matam a sede. Um dia estarão agarradas a minha mão e as tratarei com delicadeza e com muita paixão.
Eu poderia ter o olhar das pombas.
A leveza dos felinos,
A delicadeza das borboletas,
Até a beleza das flores...Mas se não tiver amor,
Não passaria de mais um personagem o teatro da vida.
As Pombas
Amor, fervor e espiritual calor,
Este deve ser o poema e o tema,
De escritos nossos! Para terem valor.
Vá! vamos! Vamos! Não haja teatro e irreal cena.
Acabemos com a hipocrisia humana, que nos engana.
Recebamos, a verdade, p´ela fé, que nossa alma,
Não deixa nua. Então, vamos vestidos de flores brancas,
À rua plantar, um poema, alvo e puro, nas ruas.
De modo, que os que o ouvem, saibam qu´a eles, ninguém engana.
Mas eis que sentirão, que flores, são as que à sua alma, não desama.
Então haverá um cordão, de milhares de pombas brancas,
Voando, voando, e cantando, cantigas lindas e do princípio e antigas.
É um cântico, com músicas que vêm de um rio, de águas sem fim.
Cujas mesmas, delas, eternos sons, das águas emana.
Esta música às estrelas e ao céu, a paz proclama.
E não se dirá, mais: «...Um meteorito, ontem caiu...»; Pois não! Agora é assim!
Pombas e Serpentes
Simples como as pombas e prudentes como uma serpente. (Mt 10.16-23).
Jesus está prestes a enviar seus discípulos para uma missão nesse mundo caído repleto de lobos. Os lobos são cruéis e as ovelhas são desamparadas. Os lobos são astutos e as ovelhas são simples.
Então, como essas ovelhas poderiam sobreviver? Elas precisariam aprender com duas outras criaturas: serpentes e pombas.
Então, Jesus segue dizendo para os Seus discípulos para eles serem “simples como as pombas”. A palavra simples aponta para algo “sem maldade, puro, livre de malícia”. Eles enfrentariam perigos, como ovelhas no meio de lobos, mas não deveriam abrir mão de atitudes corretas para enfrentar essas dificuldades.
E que eles também fossem "prudentes como a serpente".
A palavra prudente aponta para "inteligência, atento, sabedoria, diligente". Assim como a serpente (animal) tem todas essas características que trazem a ela mais segurança para escapar de seus predadores e das puxadas de tapetes, os discípulos também deveriam buscar essa característica enquanto estavam em missão.
Observem que o Apóstolo Paulo ecoa muito bem essa orientação de Jesus quando ele diz a igreja dos Romanos: "quero que sejais sábios para o bem e inocentes para o mal" (Rm 16.19).
Escute outra recomendação de Jesus no Evangelho de Lucas 16.8: "... porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz."
Assim, devemos encarar os desafios desse mundo caído controlado por lobos, como serpentes e pombas. Sem malícia, mas com diligência.
Pense nisso e ótimo fim de semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Quem toma instalações nucleares é terrorista, e terrorista não pode ser recepcionado com pombas da paz, balões, pipoca, refrigerante e algodão-doce.
O tempo está mudando
e as ondas quebrando
nostálgicas e fortes
na Ilha das Pombas.
Na embarcação antiga
poemas geográficos
abertos e alcance
sem caleidoscópios.
Razões do dia e da noite
cumprem a missão
de ordenar o coração.
Uma busca para aportar,
colocar os pés no chão
e esperar a chuva passar.
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