Poético
SURTO POÉTICO
Na loucura de uma lamúria
Me envolvi com a estrutura
Me enredei pelo caminho
De um poeta maduro
Um sentimento dúbio de amargura
Uma modernice agradável
Um olhar amável
Uma robustez afável
Em estrutura louvável
Imaginei o óbvio
Me encontrei com ócio
E no intervalo,
encontrei o fóssil
E fiz dessa loucura,
um verso dócil
Encanta o mistério poético do crescimento das plantas da sementinha a árvore; inexplicável aos olhos humanos
Aliterações de um mundo melhor, do novo poético, que nasce nos olhos curiosos e encantados dos pequenos seres
Liberto
Com livre teor poético
Cheiro de café
puro expresso
pão com manteiga
e boas risadas
até dizer chega
sem pieguices
esteja amar
seja meiguice
é agradável ao paladar
Já tive alcunha de Canela
Esse epiteto poético me fazia roer as unhas
Tamanha era minha insatisfação
Mentira, ligava não era só um modo de ligação
O apelido mais humano, dado pelo falecido mano...
Não por minha cor castanha avelã
Mas pelas canelas finas de menina
Que pareciam canelinhas de rã...
Hoje não mais...
O tempo passou e me revelou
Remodelou minhas pernas e coxas
Já faz tanto tempo isso, poxa...
Têm lembranças que são eternas
Sempre que vejo meus membros inferiores
Me lembro que são locomotores
Sorrio louco motor é o pensamento disperso
Me agracejo pelo avesso e me viro para o lado de dentro
As almas mudam suas instâncias e estatutos
Reverso o tempo ás vezes é justo
Nos concede indulto de boas lembranças
Já tive alcunha de Canela
Esse epiteto poético me fazia roer as unhas
Tamanha era minha insatisfação
Mentira, ligava não era só um modo de ligação
O apelido mais humano, dado pelo falecido mano...
Não por minha cor castanha avelã
Mas pelas canelas finas de menina
Que pareciam canelinhas de rã...
Hoje não mais...
O tempo passou e me revelou
Remodelou minhas pernas e coxas
Já faz tanto tempo isso, poxa...
Têm lembranças que são eternas
Sempre que vejo meus membros inferiores
Me lembro que são locomotores
Sorrio louco motor é o pensamento disperso
Me agracejo pelo avesso e me viro para o lado de dentro
As almas mudam suas instâncias e estatutos
Reverso o tempo ás vezes é justo
Nos concede indulto de boas lembranças
Bosque Poético
Soltando as linhas do pensamento
Distancie-me dos caminhos que percorria
Adentrei nos bosques poéticos da minha mente
Estrofes e versos bailavam
Embriagando minha vida com os sabores
Que a poesia permeia quando escrevo
São condões mágicos que volitam...
Nos fios de lembranças longíquas
Sou um pouco de tudo...
Neste ar que respiro
Solto-me das amarras
Percorrendo os caminhos deste bosque
Escrevendo
Lendo
Versando
Poetando
Com gravetos em folhas amareladas
Caídas pelo vento, sopradas ao relento
Caindo pouco a pouco no chão
Transformando-se em soneto
Se quer fazer ela se apaixonar, seja romântico, poético, dá aquela pegada diferente, desperte a paixão.
Faça o jantar, sirva um bom vinho, seja cavalheiro, puxe a cadeira, nem que seja pra ela cair no chão.
O olhar de quem sabe enxergar é poético, porque traz beleza ao que é simples e ao que parece sofrido
"Posso não ser poético o suficiente pra você,
Mas posso ser romântico então o que poderá fazer?
Tento escrever mil poesias pra te ter,
Mas sem ações sucesso nessa jornada não terei,
Devo agir se quero te conquistar,
Sem tais atitudes estou fadado a sem você ficar."
...O amor vem pra cada um, poético, gentil, cortês, carinhoso, cerimonioso, que mesmo para entrar onde é permitido pede permissão, o amor vem pra cada um, rastejando pelo céu ou voando pelo chão, o amor vem pra cada um, cego no acender da luz a clarear o que se vê no enxergar da escuridão, o amor vem pra cada um, trazido pela ventania, soprado à imensidão, o amor vem pra cada um, a galope, no trote da mansidão ou em disparada, sem rédeas, guiado pela emoção...
Alma que se define no ar sombrio,
do cântico no ador poético,
do sentimento perdido no horizonte,
digno espaço conquistado no silencio,
audaz na noite que se deprime.
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Vira lata no quintal sem coleira
Vigiando um burrego desnutrido
Um boi velho cantando seus mugidos
Carcarás nos farpados da porteira
Uma lebre fugindo nas carreiras
Um tum tum de batidas no pilão
Se mistura ao estampido de um trovão
Passar vela nas mãos de quem morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pés cansados calçando uma alparcata
Em fragelos os punhos de uma rede
Lagartixas desfilam nas paredes
No coreto matuta enfeitada.
Com perfume Almíscar perfumada
Um casal namorando no portão
Um vaqueiro , uma espora e um gibão
Procurando uma rês que se perdeu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Um bruguelo chorando desgosto
E um velho tocando realejo
Faz comércio de doce quebra queixo
sacudir o pirrai que tomou o choro
Procissão de boiada dando estouro
Benzedeira vendendo oração
Lapeadas de folha de peão
Ver visagem de alguém que já morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pr Jardel Cavalcante
Vazio Poético
As palavras se esvaziam da mente
Como um copo de água em dias quentes
A sonoridade poética silencia a alma e desinquieta o coração
São dias difíceis ao poeta que se lamenta e se renova em seus escritos
Em que a criatividade se distancia e suas emoções se perdem na dor
A dor de estar no vazio poético.
Sopro poético
Sinto-me viva, respirando, ou melhor,
poesiando...
aprendi a poesiar de forma ofegante, enchendo bem os pulmões, sentido a vida a cada instante.
Espero que o poesiar não cesse, pois como viveria? sem respirar poesias.
- Ah! morreria.
Ainda vida tenho, por poesiar todos os dias,
acredito na esperança tímida,
nos dias sorridentes,
no brilho incandescente,
no meu olhar de adolescente,
que não se cansa de poesiar...
poesiar, poesiar, amar...
E assim,
poesiando, em um único sopro,
espalho amor
pelo ar.
Alba Atróz resistente
(Constructo poético - 20/03/2016)
Assoviou-me o vento
Movo-o ao bater minhas asas
Arremeti-me num abismo
Rumo ao solo em que o diverso caminha
Repararam-me desde o auge de um edifício depredado
Acompanharam-me jogar-me num vão e planar levemente
Sou uma ave estrangeira
Pousei levemente entre humanos resignados e me vi num fluxo deprimente tentando sobreviver
longe do meu habitat natural
Desejo poético
Que a poesia seja suave e envolvente
Que fale de amor, paixão sem preconceito
Exalte a vida o amor, na sua plenitude
Que seja simples em palavras e apreciada com sensibilidade
Que a poesia toque os corações de forma singela, transmitindo paz, reflexão, ternura e romantismo
Os corações apaixonados sintam emoção e sedução
A beleza das flores seja enaltecida
A Lua sirva de inspiração, assim como o Sol ilumina o dia
Que o leitor possa sentir a beleza nas entrelinhas da poesia
Que o esplendor da escrita seja como o das estrelas, sedutor e naturalmente envolvente
Autora:Simone Lelis
24/10/2018
Horizonte poético
Os poemas encontram-se para lá do horizonte num lugar muito longínquo, onde só alguns poetas lá chegam.
É dia de pensamento poético.
Algo que você não sabia, ficará sabendo nessas linhas...
O poeta não é aquele que simplesmente inventa o que escreve.
Muito pelo contrário. Bem mais que simplesmente escrever o que pensa, o poeta escreve aquilo que sente.
Muitas vezes aquilo que vive.
Se queres conhecer o poeta, observe as suas palavras.
Elas são verídicas.
(C.F)
DE UM TEMPO POÉTICO
(23.10.2018).
Acaba que meu interior
Vem contemplando a noite
Que se mistura ao seu verso,
E ao seu modo de viver a vida.
Abre-se então, a realidade da história,
No qual traz em si as filosofias ideais,
De um tempo poético das catedrais,
Em meio ao mundo mergulhado na paz.
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