Poetas Portugueses

Cerca de 6408 frases e pensamentos: Poetas Portugueses

Curemos os desprezados...
Esses possuem tudo;
Pois não querem nada.
Por isso (todos nós) temos tudo.

Inserida por ClaudethCamoes

O dedo de Deus sacode todo o oceano mas sempre acalma seus antes.

Inserida por ClaudethCamoes

Retire de ti toda culpa...
Isso é mentira, por amor.
Levante-se.
Alegre-se.

Inserida por ClaudethCamoes

Todo éter tem um segredo...
Alguns são violetas, outros verdes...
Que? Mistificação!
Não olhes para nada em vão.

Inserida por ClaudethCamoes

Água é uma emoção de bem aventurada...
Alegria de vida não enganada.
Errada!
Ave mahatara.

Inserida por ClaudethCamoes

Sinos que ressoam!
Tintilando alegrias e proas.
Devolve-mes.
E voa!

Inserida por ClaudethCamoes

Ser feliz é uma condição universal...
Uma necessidade celestial.
Uma aventura anormal...
Que purifica mentes condicional.

Inserida por ClaudethCamoes

Invejas faças por merecer.
Tu és dona da escassez...
Quem são os de vocês...
Voxi!

Inserida por ClaudethCamoes

A vida é boa...
Alguém Já;
Disse isso.
SórRisos, maravilhosa!

Inserida por ClaudethCamoes

Ser o que se é...
É ... uma rendição.
Vivas amada natureza...
Aos encostão mil curas sim és não!

Inserida por ClaudethCamoes

A natureza é a diferença entre a alma e Deus.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por OswaldoWendell

Nasci pra ti antes de haver o mundo.

Inserida por Clarinha-Silva

A cor das flores não é a mesma ao sol de quando uma nuvem passa ou quando entra a noite.
(Do livro Fernando Pessoa Obra Poética II, Coleção L&PM, Organização: Jane Tutikian, pág. 69.)

Inserida por portalraizes

O cego e a guitarra

O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.

Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.

Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.

Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.

Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.

Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.

Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)

Inserida por portalraizes

Abat-Jour
A lâmpada acesa
(Outrem a acendeu)
Baixa uma beleza

Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.

E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz
Minha inatenção.

Bem sei... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!

E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...

(Extraído de Cancioneiro – PDF Ciberfil Literatura Digital - Página 7)

Inserida por portalraizes

Escrevo e divago, e tudo isto parece-me que foi uma realidade. Tenho a sensibilidade tão à flor da imaginação que quase choro com isto, e sou outra vez a criança feliz que nunca fui, e as alamedas e os brinquedos, e apenas, no fim de tudo, a supérflua realidade da Vida...

(Fonte: PESSOA, Fernando. In “Correspondência (1905-1922)”, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150. / Fonte: Templo Cultural Delfos)

Inserida por portalraizes

Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares – Fonte: Domínio Público)

Inserida por portalraizes

"Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?".
(Poema em linha reta)

Inserida por portalraizes

"Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações". (O guardador de rebanhos)

Inserida por portalraizes

“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.

(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)

Inserida por portalraizes