Poetas Franceses

Agora, livro meu, vai, vai para onde o acaso te leve.

Ao bater com a cabeça contra as paredes, apenas conseguiu «galos».

É próprio das censuras violentas tornar credíveis as opiniões que elas atacam.

Verdadeiramente bom só é o homem que nunca censura os outros pelos males que lhe acontecem.

E cintila a chama nos olhos da gente nova, mas nos olhar dos velhos, divisa-se a luz.

Todos os homens fecundos da natureza se desenvolvem de uma maneira egoísta; o altruísmo humano, que não é egoísta, é estéril.

Nada na história serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.

Os velhos doidos são mais doidos do que os novos.

O mundo só vale pelos radicais e só dura graças aos moderados.

A morte fala-nos com uma voz profunda para não dizer nada.

Estamos ameaçados por duas calamidades: a ordem e a desordem.

As coisas a propósito das quais encontramos mais depressa as mais justas e vigorosas palavras, são certamente aquelas que estamos vocacionados para fazer ou para aprofundar.

Todos os classicismos implicam um romantismo anterior... A ordem implica uma certa desordem que ela vem reduzir.

Amar a dor é tentar Deus.

Quem se apressa é porque compreendeu: não devemos demorar as coisas; surpreender-nos-ia que os mais claros discursos fossem feitos de termos obscuros.

A história justifica tudo quando se quer. Ela não ensina rigorosamente nada, pois contém tudo e dá exemplos de tudo.

Tudo se rende ao sucesso, até a gramática.

A vida humilde, cheia de trabalhos fáceis e aborrecidos, é uma obra de eleição que exige muito amor.

Um homem sozinho está sempre em má companhia.

Uma obra dura enquanto é capaz de parecer bem diferente daquilo que o seu autor a fez.