Poeta Viver Sozinho Solidao

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Que tempo mais vagabundo esse agora, que escolheram pra gente viver.

Somos no papel mas não no viver.

Acho chique viver a vida, mas elegante mesmo é cada um cuidar da própria vida!

Viver não é assim tão simples, mas que a gente complica, não há dúvidas.

Entendi então que, de qualquer modo, viver é uma grande bondade para com os outros. Basta viver, e por si mesmo isto resulta na grande bondade. Quem vive totalmente está vivendo para os outros, quem vive a própria largueza está fazendo uma dádiva, mesmo que sua vida se passe dentro da incomunicabilidade de uma cela. Viver é dádiva tão grande que milhares de pessoas se beneficiam com cada vida vivida.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

– Só depois de viver mais ou melhor, conseguirei a desvalorização do humano, dizia-lhe Joana às vezes. Humano – eu. Humano – os homens individualmente separados.
Esquecê-los porque com eles minhas relações apenas podem ser sentimentais. Se eu os procuro, exijo ou dou-lhes o equivalente das velhas palavras que sempre ouvimos, "fraternidade", "justiça". Se elas tivessem um valor real, seu valor não estaria em ser cume, mas base de triângulo. Seriam a condição e não o fato em si. Porém terminam ocupando todo o espaço mental e sentimental exatamente porque são impossíveis de se realizar, são contra a natureza. São fatais, apesar de tudo, no estado de promiscuidade em que se vive. Nesse estado transforma-se o ódio em amor, que nunca passa na verdade de procura de amor, jamais obtido senão em teoria, como no cristianismo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O meu ideal seria viver tudo em romance, repousando na vida - ler as minhas emoções, viver o meu desprezo delas.

Eles pareciam saber que quando o amor era grande demais e quando um não podia viver sem o outro, esse amor não era mais aplicável: nem a pessoa amada tinha a capacidade de receber tanto. Lóri estava perplexa ao notar que mesmo no amor tinha-se que ter bom senso e senso de medida. Por um instante, como se tivessem combinado, ele beijou sua mão, humanizando-se. Pois havia o perigo de, por assim dizer, morrer de amor.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Viver é coisa muito séria. É sem brincadeira nenhuma. (...) Nestes momentos de "agora mesmo" estou vivendo tão leve que mal pouso na página, e ninguém me pega porque dou um jeito de escorregar. Tive que aprender.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Conversa descontraída: 1972.

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Quero saber o que mais, ao perder, eu ganhei. Por enquanto não sei: só ao me reviver é que vou viver.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Viver não é relatável. Viver não é vivível. Terei que criar sobre a vida. E sem mentir. Criar sim, mentir não. Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É engraçado que pensando bem não há um verdadeiro lugar para se viver. Tudo é terra dos outros, onde os outros estão contentes.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Elisa e Tania, escrita em 5 de maio de 1946.

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Mas se apressasse podia ainda, quem sabe, viver intensamente.

Se eu vivo para ter compaixão é porque houve quem tivesse compaixão de mim para eu viver.

Gênesis 38

Judá e Tamar

1 Por essa época, Judá deixou seus ir­mãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, chamado Hira.
2 Ali Judá encontrou a filha de um cananeu cha­mado Suá e casou-se com ela. Ele a possuiu,
3 ela engravidou e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de Er.
4 Tor­nou a engravidar, teve um filho e deu-lhe o nome de Onã.
5 Quando estava em Quezibe, ela teve ainda outro filho e chamou-o Selá.
6 Judá escolheu uma mulher chamada Ta­mar para Er, seu filho mais velho.
7 Mas o Senhor reprovou a conduta perversa de Er, filho mais velho de Judá, e por isso o matou.
8 Então Judá disse a Onã: "Case-se com a mulher do seu irmão, cumpra as suas obri­gações de cunhado para com ela e dê uma descen­dência a seu ir­mão".
9 Mas Onã sabia que a descendên­cia não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descen­dência.
10 O Senhor reprovou o que ele fazia, e por isso o matou também.
11 Disse então Judá à sua nora Tamar: "More como viúva na casa de seu pai até que o meu filho Selá cresça", porque temia que ele viesse a morrer, como os seus irmãos. Assim Tamar foi morar na casa do pai.
12 Tempos depois morreu a mulher de Judá, filha de Suá. Passado o luto, Judá foi ver os tosquiadores do seu rebanho em Timna com o seu amigo Hira, o adulamita.
13 Quando foi dito a Tamar: "Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ove­lhas",
14 ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Tim­na. Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento.
15 Quando a viu, Judá pensou que fosse uma pros­tituta, porque ela havia encoberto o rosto.
16 Não sabendo que era a sua nora, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: "Venha cá, quero deitar-me com você".
17 Ela lhe perguntou: "O que você me dará para deitar-se comigo?" Disse ele: "Eu lhe man­darei um cabritinho do meu rebanho". E ela perguntou: "Você me deixará algu­ma coisa como garantia até que o mande?"
18 Disse Judá: "Que garantia devo dar-lhe?" Respondeu ela: "O seu selo com o cordão, e o cajado que você tem na mão". Ele os entre­gou e a possuiu, e Tamar engravidou dele.
19 Ela se foi, tirou o véu e tornou a vestir as roupas de viúva.
20 Judá mandou o cabritinho por meio de seu amigo adulamita, a fim de reaver da mulher sua garantia, mas ele não a encon­trou,
21 e per­guntou aos homens do lugar: "Onde está a pros­tituta cultual que costuma ficar à beira do cami­nho de Enaim?"
Eles responderam: "Aqui não há nenhuma prostituta cultual".
22 Assim ele voltou a Judá e disse: "Não a encontrei. Além disso, os homens do lugar dis­seram que lá não há nenhuma prostituta cul­tual".
23 Disse Judá: "Fique ela com o que lhe dei. Não quero que nos tornemos objeto de zomba­ria. Afinal de contas, mandei a ela este cabriti­nho, mas você não a encontrou".
24 Cerca de três meses mais tarde, disseram a Judá: "Sua nora Tamar prostituiu-se, e na sua prostituição ficou grávida". Disse Judá: "Tragam-na para fora e queimem-na viva!"
25 Quando ela estava sendo levada para fora, mandou o seguinte recado ao sogro: "Es­tou grávida do homem que é dono destas coi­sas". E acrescentou: "Veja se o senhor reconhe­ce a quem pertencem este selo, este cordão e este cajado".
26 Judá os reconheceu e disse: "Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá". E não voltou a ter relações com ela.
27 Quando lhe chegou a época de dar à luz, havia gêmeos em seu ventre.
28 Enquanto ela dava à luz, um deles pôs a mão para fora; então a parteira pegou um fio vermelho e amar­rou o pulso do menino, dizendo: "Este saiu primeiro".
29 Mas, quando ele recolheu a mão, seu irmão saiu, e ela disse: "Então você conseguiu uma brecha para sair!" E deu-lhe o nome de Perez.
30 Depois saiu seu irmão que estava com o fio vermelho no pulso, e foi-lhe dado o nome de Zerá.

Inserida por 1bibliasagrada

Hoje tenho grande urgência de viver.(...) Todos trabalharam loucamente. Não há tempo para perder com gente chata, coisas chatas...

Inserida por Renarosa

Não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
(Um sopro de vida)

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
(Perto do coração selvagem)

Inserida por alines2

(...) e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver.

Inserida por biancavasconcelos

Posso te dizer que estou perto de Deus e estou feliz, gostando de viver.

Inserida por moniqueborges

Eu não nasci pra viver neste tempo.

Inserida por alines2

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