Poeta

Cerca de 24680 frases e pensamentos: Poeta

Coração vagabundo

Quando vejo seu olhar
o meu coração dispara
minha alma fica perdida
Perco o rumo e a fala

coração diz que te quer
a cabeça diz que não
como posso controlar
esse louco coração

que insiste em amar
o que jamais ele vai ter
por isso vive na sofrência
Por pensar só em você

coração que vive amando
os prazeres desse mundo
meu coração não tem juízo
meu coração é vagabundo

Inserida por Robinhopoeta

Deus, o seu melhor amigo

Só Deus é quem nos entende
e nos limpa o coração
só Deus é quem nos liberta
das fantasias do mundão

Só Deus que é fiel
só Deus é o caminho
só Deus que nos ampara
quando ficamos sozinhos

Só Deus que tudo faz
nas nossas vidas acontecer
nos dá força e alegria
e amor para viver

Só Deus nas nossas vidas
para nos dar muito amor
só Deus tem o poder
de aliviar a nossa dor

Só Deus que nos conforta
e atende as orações
só Deus que é perfeito
de confiança e irmão

Pois só Deus é quem nos ama
e nos leva ao paraíso
só Deus nas nossas vidas
Ele, sim, é nosso amigo.

Inserida por Robinhopoeta

Homenagem a prima Andreza

Minha prima eu venho aqui
te falar do meu carinho
que tu é uma grande prima
e eu adoro seu jeitinho

seu jeitinho de menina
amigável e faceira
minha prima tu és bela
carinhosa e verdadeira

o teu olhar é envolvente
teu sorriso tão real
os teus lábios cor de rosa
um encanto divinal

és a flor do bem querer
e o bem querer vai te dizer
que de todas as minhas primas
a que eu mas gosto é você.

Inserida por Robinhopoeta

Mesmo estando separado

Hoje senti sua falta
deu vontade de lhe procurar
pra saber como tu andas
e quem sabe até voltar

a lembrança de nós dois
felizes e juntinhos
a saudade bateu forte
meu coração ficou tristinho

talvez você leia essas palavras
e compreenda a situação
que só você é quem eu amo
minha vida, minha paixão

eu ainda sou o mesmo
um garoto apaixonado
que ainda te ama muito
mesmo estando separados

Inserida por Robinhopoeta

Garotas,
Tão doces e carinhosas.
Pena que algumas garotas,
Mostram suas curvas
Para vangloriar-ses.

Não precisam fazer coisas assim,
Tire já, toda sua maquiagem,
És linda por natureza!
Tire agora, essa roupa vulgar,
És linda além disso!

Sua perfeição vai além de
Uma maquiagem bem feita,
E de uma roupa vulgar que mostre suas curvas.

Você é perfeita de natureza,
És perfeita de corpo, alma, e mente!
Se ame, pois
Eu te amo!

Inserida por Umapoetasemnome

Frio...
O mais doce e perfeiro frio.

O frio és tão agradável
És tão rude, e romântico
És tão amigável e perfeito
Mas ao mesmo tempo
Tão contrafeito.

Inserida por Umapoetasemnome

O meu amor por você
É incontrolavelmente lindo,
Puro e limpo!

Todas as manhãs acordo pensando
Em ti,
Suas características imperfeitas
Para mim, são admiráveis.

O teu olhar sereno,
Me encanta tanto...
Sinto tanto amor por ti
Que chega não caber dentro de mim.

Você és perfeita com todas
As tuas imperfeições!

Inserida por Umapoetasemnome

Falso,
É tudo tão falso!
É como se fosse automático,
Como se esse corpo já não fosse mais meu.

É muito automático como meu corpo se leva sozinho, do ponto A ao ponto B.

Todos os dias, sinto como se minha alma quisesse sair do próprio corpo, e ir...
Ir para o mais longe possível.
Tomara que toda essa sensação passe logo.

Inserida por Umapoetasemnome

"Verdade é aquilo que é, mas só pode ser enquanto efeito de sentido de ser o que é"

Inserida por arnaldotoni1976

"Mentira é aquilo que parece mas não é. Falso é aquilo que não é, nem parece".

Inserida por arnaldotoni1976

Ah! Se todos entendessem,
que a alma transmuta e a morte vence.
Teriam o amor como pertence...

Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Á Virgem Santíssima

A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...

Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...

No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...

Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

AS PAIXÕES

As paixões se expiram como um nevoeiro
São como versos que saem do pensamento
Em vapor de aromas dispersos, por inteiro,
De ilusões, tais plumas voejando pelo vento;

São como tintas que caem de um tinteiro
Tal o pó ressequido no cerrado sedento,
Em um toque são absorvidos tão ligeiro
E tão ligeiro vivem em um só momento...

Mas os verdadeiros, os correspondidos
O “sim” que fica, o “Okay!” que alucina,
Estes ao coração nunca serão sofridos,

Abrasam-nos o ouvido, não são temidos:
Ficam no peito, e numa euforia assassina,
É afeto, é agrado, e ao amor são permitidos.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

GRILHÃO

Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento

Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...

Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento

Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SOMBRA

Sofro... Vejo envasado numa angústia furiosa
Todo a poesia que tive na intenção esmerada
Abandona-me o criar, e a alma ficou calada
No ter a exaltação, e a inspiração é vagarosa

Criei... Mas tive prosaico, e trama enleada
O desdém que sufoca, e a simetria penosa,
Sombria, numa chama ardente e dolorosa.
Que fazer pra ser bom, nesta vil jornada?

- Amar? - Perdoar? Eu ser apenas prosa?
Não sei, sei que amei, perdoei, mais nada,
Porém, não tive todo este mar de rosa...

Em sangue e fel, o coração me só é cilada
Remordo o papel, branco, em ter gloriosa
Chamada. E só vejo a quimera em retirada.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

NATAL

No ermo cerrado, árido, na noite, toca o sino
De esperança, pressaga enche nosso ouvido
Em uma toada de paz e bem, no céu subido
Anunciado o Natal do Deus Menino, um hino.

O presépio em glória, reza ao Filho Divino
A árvore alindada, ornam o amor instituído
Num armento em esplendor num só alarido
Há elevar do opróbrio ao halo o pequenino

E nesta lembrança onde se vence ao destino
O teto de palha, a estrela, os Reis, os pastores
Dobrarás os eleitos, em um respeito peregrino

Humilde, mãe, Maria, das Graças, das Dores
Traz o rebento de afeto, e um amor cristalino
Seu Filho, na manjedoura, todos os louvores!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, dezembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Com licença poética

Quando nasci um anjo barroco,
desses rechonchudos, disse:
- ide e seja devaneador e louco
trovador, saia da mesmice.
Aceito está sorte, tampouco,
serei neste fado só sandice,
terei, também, a imaginação.
Não sou tão eu de maluquice
que venha sem a razão.
Acho o cerrado uma beleza
ora sim, ora não, darei adeus ao sertão.
Mas o que sinto, e que seja pureza
ponho a inundar o meu coração.
Dor tenho não. Só leveza!
Se choro ou lamento é de emoção.
Cumpro a sina!
Já a inspiração a levo aonde vou.
Se é maldição, eu, ave de rapina.
Poeta é fingidor. Eu sou.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro, 29, 2018
Cerrado goiano
Paráfrase.

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO

Sobre o meu poetar, como uma sina
Tal ave de rapina, pesa a monotonia
Despovoando os versos, na surdina
Ilustrando a poesia de turva predaria

Oh! Escrever no silêncio, e inquilina
A solidão, sem sonho e sem alegria
Sem uma idéia e sensação cristalina
Faz o tédio ao poeta sua companhia

Ah! Deixar de fantasiar este ensejo
O pensamento no vão, a alma fria
Se a luz está escura e assim velada

Como posso avivar o meu desejo?
Se dorme numa catedral tão vazia
E lá fora a vida está abandonada!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ALMA INQUIETA

Quem o cerrado dirá à alma inquieta no vazio?
De tortos em tortos galhos queixas soltas no ar
De estrelas em estrelas o pensamento a voar
Num calafrio, recolhido e só, eu, aqui sombrio...

Ergo os sonhos do chão seco, do pó a jorrar
Jorro angústias murchas do peito sem feitio
Cheio de desagrado, de pecado. E mal gentio
Que saudade doída! - Recordação sem paladar.

Pra purificar a sensação, um coração piegas
Livre da ingratidão, livre da trava indiferença
Onde, em perpétua quimera, devaneio cativo

Não posso então ter na ilusão as tais regras
E tão pouco nas lembranças cética crença
Amor e esperança vivem no cárcere que vivo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Hino à Tarde (soneto)

Do sol do cerrado, o esplendor em chamas
Na primavera florada, entardecendo o dia
Fecha-se em luz, abre-se em noite bravia
Inclinando no chão o fogo que derramas

Tal a um poema que no horizonte preludia
Compõe o enrubescer em que te recamas
Rematando o céu em douradas auriflamas
Tremulando, num despedir-se em idolatria

Ó tarde de silêncio, ó tarde no entardecer
De segreda, as estrelas primeiras a nascer
Anunciam o mistério da noite aveludada

Trazes ao olhar, a quimera do seu entono
Cedendo à vastidão e à lua o seu trono
Sob o véu de volúpia da escuridão celada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

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