Poeta

⁠Vontade, de roubar uma flor.
Coisa, que um poeta senti.

⁠Existe um poeta, esperando por ela.

⁠As mãos do poeta, tremem.
Com as vibrações, das noites.

⁠Um riacho, uma reide.
Olha, um poeta sonhando.

⁠Silenciar um poeta, não pode.
Senão, que graça teriam, aquelas flores.

⁠O poeta, é o ser, que mais enxerga.

⁠O poeta, é realmente o cara.

Entender um poeta, difícil.⁠

⁠Nao leve a sério um poeta, ele, é ficante.

Já vi, sair do lixo um poeta.⁠

⁠Coitado do poeta, que nunca mais terás um verso.

Qual a desilusão do poeta, alguém sabe?⁠

⁠Saudade é aquela dor, que todo o poeta sente.

A sensibilidade do poeta, é tamanha.⁠

⁠Tem poeta que se entrega a uma dor, e chora.

⁠A sombra do poeta, revigora.

Não sou o tempo todo um poeta, sou médico também.⁠

⁠É da noite que o poeta gosta.

⁠As mais belas poesias não são fruto da habilidade do poeta, mais sim de suas angústias e alegrias vividas e histórias que nunca serão contadas.

⁠Desconheço...
Sou eu poeta?
Cenário dolente...
Embora me divirta...
Aqui, coração que andou entre os homens, arranco...
Ando à deriva na fonte de muitos olhos...
Movendo-me aqui e agora entre contornos vivos...
A minha prisão de viver são perfumes de pecado...
A grande inteligência é sobreviver...
Entre o murmúrio dos esgotos...
Rotina...
De longos braços estendidos...
Velhos desejos recalcados...
Espantos e receios...
Escondidos em leitos sangrentos...
Disfarçados em diálogos sonolentos...
Provisórios dias do mundo a ti pergunto:
Sou eu poeta?
Desculpai-me esta face...
Serei eu só mais um fantasma de tudo?

Sandro Paschoal Nogueira