Poeta
O poema dos pés descalços
O poeta calçado
só exalta o espírito,
venda a si
e ao seu companheiro
que é explorado
o poeta descalço
sente na pele,
luta e grita
quando ao povo miúdo
só resta o percalço
porque o poeta,
se calça o pé,
fantasia a vida, esquece
que de matéria ela é;
se calça o pé,
jamais sentirá (e denunciará)
o que aflige a “ralé”
já que
calçado
o pé do poeta
não fica no chão;
calçado
o poema só serve
a uma fria erudição;
calçado
lhe faltará boa fé
posto que ao que (e quem) serve o poema
se o poeta
calçado
não o sente pelo pé?
E, na minha vida de poeta do real, me resta apenas publicar no maior número de pessoas os abraços que tenho escrito
Embora eu tenha rosto de príncipe e palavras de um poeta, ainda lembro do favelado que eu era naquela época.
Uma vez um poeta disse: "Não fazemos amigos, reconhecemos" F.Pessoa
O reconhecer está em enxergar no outro, o que quer, deseja, aspira da vida, afinidades, medos, angústias, ou apenas uma admiração, ou de ser o como o amigo é...ser reconhecido por eles como alguém, existir. Muitos dizem-se amigos uns dos outros...mas basta uma "distância" seja ela física ou intelectual, para rejeitar qualquer elo ou contato, pois quem quer ter um amigo que não pensa como ele mesmo? É difícil né! Pois como seres em constante aprendizado que somos, alguns buscam fazer o melhor com o que absorvem do conhecimento do mundo...outros utilizam apenas para seu próprio benefício...mas respeitar o outro não é concordar com tudo que ele pensa... O "homem" já acertou muito em sua evolução, mas também já errou pra caramba...os erros mais tristes está ligado ao seu sentimento, principalmente a Fúria!
Poeta é aquele que ama além das aparências, rugas e belas pernas. Ele ama a essência da mulher, não sua beleza física.
Não sou poeta, nem sou escritor
Ou ao menos compositor
Sou apenas um homem falando de Amor
Sou guerreiro, sou fiel
Não sou santo, nem cruel
Sou mistério, sou autêntico
Diferente e interessante
Sou safado, sou romântico.
Seu amor é só para os nobres
Dá uma chance para esse pobre
Rico de alegria, talento e simpatia
Quanto vale um coração
Quando se ama vale mais que um milhão
O valor de um beijo
Mais precioso que dinheiro
Quanto vale uma paixão
Vale mais do que carro, dinheiro e mansão
O dinheiro pode ser roubado
Já o amor é conquistado
O que o dinheiro traz
Com o amor vem carinho, amizade e paz
Mundo brilhante, mas deserto
Pessoas conectadas, mas não amadas
Tecnologia e informação
Pessoas doentes do coração
Pessoas são várias, são muitas, são bilhões
Sentimentos, valor real da humanidade
Estão iguais animais de estimação
Quando vemos,enxergamos com emoção
Aquilo que não sabemos cultivar
Difícil de encontrar: FIDELIDADE
Um poeta
Encontra na natureza
A essência pra poesia
Eu encontro em seu sorriso
O brilho do amor.
Carlos25#0;82011
...Vai poeta
Rasga o teu verbo
Cria a tua história
Deixa a tua rima
Contar a tua vitória
Faz dela a tua glória
Sem palavras aleatórias...
Acho que ser poeta é isso. Escrever tanto alegria quanto desilusão. Tentar definir o que não tem explicação. Expressar escrito o que não se fala e está entalado no coração. Escrever a alma.
Não sou poeta nem tão pouco um conquistador, apenas uma pessoa que usa simples palavras pra tentar levar conforto pra meu proximo.
Sair de si mesmo!
Um poeta escreveu uma triste poesia sorrindo...
E depois logo em seguida chorou
e escreveu um poema de felicidade
Não pense que o poeta quando triste só fala de lágrimas
Ou quando alegre só fala de alegria
Escrever poesias muitas das vezes é sair de si mesmo,
para chorar ou sorrir e assim demonstrar
os sentimentos de outro alguém!
As Possibilidades Perdidas
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de agosto de 2002. O texto é inspirado no poema "Canção" do autor mineiro Emilio Moura.
...MaisNão duvide do poeta,
plantará um pé de amor
juntinho ao pé de jasmim,
e na varanda deitada na rede,
dormirá sempre,
a saudade de alguém.
by/erotildes vittória
do meu poema - Na casa da poesia
JOGO DOS CONTRÁRIOS
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