Poesias sobre Pássaros

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Vou subir num balanço de corda amarrada num galho d'arvore e ali vou sonhar que sou um pássaro
Sem vôos demasiado altos nem tampouco rasantes
Serei como um beija flor
Pairando no ar para beber o néctar da flor
Após o impulso, subir com a perna bem esticada
Sentindo que o ar me chega leve
E, lá do alto, pedir aos céus que não me falte forças ao dobrar os joelhos para voltar e num novo impulso, alçar outro vôo. Leve, confortável, alegre!

Eu amo esse contraste entre o urbano e o natural, a calmaria dos pássaros se misturando às rotinas caóticas dentro dos apartamentos.


A mãe que corre para levar o filho à escola.
A senhora que acabou de receber a visita da filha para um café.
O CEO estressado com as reuniões do dia.
O casal que vibra com a notícia de um bebê a caminho.


Enquanto isso, as folhas das árvores balançam lentamente com a brisa de uma manhã nublada.


Contraste.
É ele que nos faz perceber o quanto tudo é paralelo, vidas inteiras coexistindo em tempos e mundos diferentes.


Enquanto uns sorriem, outros choram.
Enquanto o mundo gira em sua rotina incessante e cansativa,
a natureza permanece plena, intacta,
sempre disposta a nos acolher na calmaria.


Contraste.
O que nos move e nos desperta gratidão.
Sem ele, talvez nunca perceberíamos a diferença entre o caos e a paz.


E é por isso que eu o amo tanto.


Respira… há um universo inteiro de paz ao seu redor.

Se eu fosse um passarinho,
Com duas asas para voar,
Eu ia sair do meu ninho,
E voar no seu caminho,
Batendo asas sem cansar,
Até um dia te encontrar,
Bicar seu lindo rostinho,
Fazendo carinho sem parar.

"ECO⁠'


Um solitário pássaro
De sua gaiola fugiu
seu canto como eco
Pelo espasso explodiu !


O eco da vida, da liberdade,
Fugindo da solidão
Feliz canta a majestade
Voando na imensidão .


Cantando alegremente
Voa, voa, passarinho
Encontrou um coração
Fazendo dele seu ninho!


Esse pássaro tem garras,
Quando ama é pra valer,
Feliz o coração que fez
dele seu bem-querer !


Maria Francisca Leite

Depois de tantos anos, voltei a me sentir vivo.
Observei ao longe os pássaros que cantarolavam,
o vento suave que acariciava meu rosto
e secava as lágrimas que teimavam em cair.

As árvores balançavam com uma beleza perfeita,
as flores espalhavam perfumes pelo ar,
a lagoa refletia o brilho do sol,
enquanto os peixes nadavam livres
e os patos deslizavam serenos sobre a água.

Ao fundo, um pescador trabalhava em silêncio,
e, mais perto, uma garota sorria, brincando com seu cachorro.
A natureza abafava todo o ruído da cidade,
e a paz que reinava naquele instante


me fazia redescobrir a vida.⁠

Vaso nas mãos do escultor,
instrumento do seu louvor.


Tal qual pássaros em seu voar,
lindo é o som da liberdade a cantar.


Espada que, surrada, até estilhaça,
como um escudo sem brilho na luta.

Quer que um passarinho cante na sua porta?
Plante uma árvore!
Que ele te agradecerá em louvor e liberdade!

Hoje é Dia dos Pais…
E se o céu tivesse telefone, eu passaria o dia inteiro te ligando,
só pra ouvir sua voz mais uma vez.
Não tenho mais o seu abraço aqui, mas tenho você guardado em cada pedacinho de mim.
Pai, você é eterno na minha vida.
Feliz Dia dos Pais aí no céu.

Sou um pássaro trancafiado desde o nascimento; e vinte anos após, libertaram-me por cuidado de outrem. Eis que pergunto, com desespero e fervor: como pode um pássaro que só conheceu uma realidade, onde suas asas foram inutilizadas, voar para o além — sem ou com direção —, e sentir a serenidade do pôr do sol no sublime horizonte infinito?
Como poderia atravessar o mar, se nunca lhe deram a resistência necessária para deixar o chão?

Num campo sem perfume,
há pinceladas tímidas de cor,
onde pássaros esquecem o céu
e as árvores perdem seus galhos.

O vento passa calado,
e tudo que brilhou é véu,
os sonhos se arrastam,
em tons que jamais se encontram.

Na estrada vaga
um rastro de saudade,
e por dentro do silêncio
flui a ausência das cores
que insistem em não nascer.

Meu pequeno pássaro.




Veio no outono juntamente com as folhas ao chão.
Com suas asas abertas demonstrando o quão majestoso era.
Escondia marcas, dores, mas até na sua dor existia tanta pureza e beleza.
Cantava uma melodia hipnotizante, cantava sentimentos reais.
Tão pequeno e grande ao mesmo tempo.
Eu queria aquela criatura fascinante para mim. O coloquei em um pedestal, aprisionei em meu coração, cortei suas asas e mais uma vez causei outra dor.
Logo aquele pássaro antes livre, de melodia hipnotizante deu lugar a um passarinho triste com suas lindas asas que no passado não tão distante se mostrava majestosa em liberdade agora fechada dava espaço pra algo triste.
Eu compreendi que para meu pequeno pássaro sua beleza vinha da sua liberdade.
Deixei ir . Ele bateu asas e voou . Ao longe, voltei a ouvir sua linda melodia, encheu meu coração de amor.
E na primavera ele se foi, ganhou o mundo.
Meu pequeno pássaro , foi sem olhar o que deixou pra trás.
Hoje não choro mais, as lágrimas deu espaço as lembranças e quando eu menos esperava o outono a lhe estava e com as folhas ao chão o meu pequeno pássaro voltou com uma outra linda canção.

"Aquieto-me às ressonâncias de passarinhos eufônicos,
como se cada nota fosse um fragmento da memória do mundo;
sinto a brisa rarefeita atravessar-me os sentidos,
emprazando esgalhos à bailar numa dança que antecipa
o silêncio e a eternidade que habitam tudo o que existe."

⁠CLASSIFICAÇÃO DE PESSOA, PÁSSARO, PEIXE E MINHOCA QUANTO AO AMBIENTE E LOCOMOÇÃO


‎Uma Pessoa é um Animal Aéreo quanto ao Ambiente e é um Animal Marchador quanto à Locomoção.


‎Um Pássaro é um Animal Aéreo quanto ao Ambiente e é um Animal Voador quanto à Locomoção.


‎Um Peixe é um Animal Aquático quanto ao Ambiente e é um Animal Nadador quanto à Locomoção.


‎Uma Minhoca é um Animal Solúmeo ou Solúmico quanto ao Ambiente e é um Animal Rastejante quanto à Locomoção.

Minha vida começou como um pássaro cantando,
mas hoje estou vegetando
num caminho de dor sem cor,
com pedras afiadas
e asas atrofiadas.

Tudo começou com a partida
que me desadoçou.
Com muita dor, virei delinquente,
com uma mente inconsequente.

Após o bullying,
a dor pegou forte.
Mas hoje não vivo só de dor —
vivo de luta e vitória.

A cada passo, me reergo
com a poesia e a literatura,
desbravando mundos
e vencendo,
cada vez mais,
o meu passado.

Amor e prosperidade


Melodia dos pássaros
Cantando para o além
Meditando o dia
Que passa lentamente.
Deixa a poesia bater
Na sua face,
Deixa o dia sorrir
Para você,
Para todos.
Abra a janela,
Abra a porta,
Deixa a música
Entrar na sua casa,
A luz é divina.
Que o dia seja sempre
Assim, de bons desejos
E encantos,
De harmonia e alegria,
De muita paz,
Amor e prosperidade.

Na aurora clara, o pássaro canta,
Seu peito vibra, a alma encanta.
Mas na gaiola, o som se esvai,
Um grito mudo que pelo vento se vai.


As asas pedem um céu azul,
O voo livre, do horizonte ao sul.
Cada grade é uma lágrima presa em si.
Roubam-lhe o sol, a natureza.


Liberdade é vida, é voar muito além,
Sentir o vento, o mundo também.
Que as gaiolas se abram, deixando todos partir
Pois o pássaro nasceram para voar e existir.”

Entardecer



Os pássaros já não mais pousam no quintal.

Os latidos, tão ruidosos, já não existem mais...

Não há mais tantos motivos para sorrir,

apenas as muitas folhas secas

e uma gaiola vazia, forrada com jornal.



E eu permaneço aqui.

O Canto da Gaiola

Um pássaro canta
seu pranto
num canto qualquer
da gaiola.

O dono se encanta
com o canto venusto
que o cândido pássaro canta.

Mas o poeta,
espantado com a ignorância do sacripanta,
põe — aborrecido —
seu espanto pra fora:

— Anta!
Desencanta...
Não percebes?
O pássaro não canta,
chora.

Não somos livres do tempo, mas somos livres do que fazemos com ele
Até o pássaro que voa precisa do céu como limite.

Seguindo aquela estrada Passa carro e placa, passa casa e pássaro, passa o tempo e a vida. Seguindo aquela estrada Passa boi, passa pasto, passa gente e passo, passa bicho, passa o mato, passa paisagem e retrato. Seguindo aquela estrada Passa o mundo — e eu passo. Passa flor — e eu passo.
Passa amor — e eu passo. Mas logo paro. Retrocedo. Passa amor — e eu paro. E não passo mais nada.