Poesias sobre Pássaros

Cerca de 5268 poesias sobre Pássaros

Eu, "Tico e Teco".

Pensava aqui no movimento dos mares
E no vôo dos pássaros pelos ares
O que acha, Tavares?
Tanta coisa a vida ensina
Umas a gente domina
Outras a gente abomina
Fazer o quê? É a sina!
"Meirmão", sei disso não
Negócio de sina faz virar ancião
Deixa vida entornar "pelo ladrão"...
Velho é quem deixa de sonhar
Esquece que o sol sempre volta a brilhar.
Isso mesmo, Maria,
Acredita que viver é cronologia
Deixa de lado a magia
Falseia a alegria.
Sai de mim Juvenal,
Me livra desse mal
Afinal... é carnaval.
Folia Maria, alegria, alegria !

Inserida por Waninharaujo

Passaro livre
Livre se vive
Vive de bem
Bem te vi
Te vi
Tive
Voou
Voou
O que fizeste das tuas asas?
Aprisionou-te o medo
Ou perdeste a vontade de voar!

Inserida por Waninharaujo

Plantei amor

no coração de

um pássaro de

rara plumagem,

É por ele que

aguardo acima

dos séculos,

para dar

o sobrevoo

e o mergulho

no oceano

da paixão.



Mantenho

a alma

recatada

em secreto

para não

dar pistas

do nome dele,

Porque no fundo

sinto que sou

respondida

mesmo sem

estar ao lado

porque no peito

ocupo espaço.



De Alotaiba

os mais lindos

versos peguei

emprestados,

Consagrarei

os nossos mais

augustos passos;

Não buscarei

o porquê do destino

ter pregado a peça

de desejar viver

entre os nossos

futuros abraços.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ninguém contou,

Mas eu sei de tudo,

E como tudo começou,

O pássaro sobrevoou,

Foi Ele quem te consagrou.



Ele te buscou,

Para seres soldado da paz,

A Guerra te marcou,

Mas a tua alma não roubou.



Ele sempre te Deus sinais,

Como deu à São Bento,

Todos divinais, - naturais,

Ele testemunho o quanto orais;

E fostes sempre o apóstolo da paz.



A doutrina da fé,

A pedra fundamental,

Pastor espiritual,

Estar com Ele sempre foi natural.



Continuar com Ele,

E por Ele,

E em n'Ele,

Ao renunciar pela Trindade,

Mistério da idade,

Libertação, fé e humildade,

Para crescer a Igreja em caridade,

Gesto divino e de humanidade,

Um raio caiu na Basílica central da cidade,

- país de Pedro, apóstolo

Cidade do Vaticano,

Mais um sinal,

Dado por Ele, que é chegada a hora

Da renovação,

Para a revolução do amor por toda a eternidade,

Um aviso para a Humanidade crescer em fraternidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:

o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.

Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.

Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Temos mais de pássaros
do que nós imaginamos,
Assumo que não sou
diferente de um Alma-de-Mestre,
Quando está Sol nem
que seja espiritualmente
voo para o mar,
E quando vem a tempestade
fico com os meus pés na terra,
Assim tem sido o meu voo de poeta,
é o que dizem aqueles
que se veem como pescadores.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ouvindo os cantos
dos pássaros
nesta manhã gris,
pelo menos tenho
algo que me diz
que apesar de tudo
ainda serei feliz.

Não faço idéia
onde você está;
no teu coração
um mundo todo
para nós dois
irei construir,
e nada irá destruir.

Algo me diz que não
posso por parar
de ir em tua busca
mesmo em dias
dias de sol ou chuva,
eu sou a eterna
tal noiva em fuga.

Amor, até a Lua
e o Universo todo
sabem do meu
plano convicto
até te encontrar
e o destino vir
a nos enveredar.

Por nós e tudo o quê
creio fiz um grande
e fino juramento
para não quebrar,
demore o tempo
que for e custe
o preço que custar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Como um pássaro
pelo Sol espera
para se aquecer
da noite austera:

esta sou eu
nesta manhã fria
em busca
do calor do teu amor,

que a distância
ainda nos sentencia:

como um adágio
abrigo o meu peito
do mundo áspero
e o idílio do século
te entrego para
que me entreguem
nos braços da Pátria
que me confundem
como parte fizesse,

porque na verdade
deste mundo
não faço parte;

e muitos ainda
não se deram
sequer conta
que pertenço ao Universo,

nos olhos o adverso encaro
e minhas luas disparo
para as almas em chamas enternecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Coração quente experimentado
na liberdade de pássaro no banhado
em água muito fria e espalhado
pelo Rio Urussanga que ainda hei
de ver completamente resgatado.

O meu sutil nome é teimosia
e o meu sobrenome é insistência
tecida pelas mãos do redeiro,
assim se escreve a poesia
para afastar a dor no meu peito.

Batizada pela pesca artesanal
feita com toda a maior paciência
muito antes do raiar de qualquer dia:
a força, a oração e a resiliência
sobre as correntes do tempo.

Não para imitar a lenda,
mas por orgulho e emblema,
quando voltar a encontrar
de novo o Rio Urussanga:
quero ver a minha imagem real
refletida na água cristalina da existência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O pássaro de ferro
foi detectado
e recolocado
ao destino correto,
ele não deveria
ter molestado,
assim como os
setenta outros,
e só estamos
na metade do ano.

Não há como
não suspeitar:
que recomeçou
o terrorismo elétrico
que deixou
a Pátria vizinha
num escuro tétrico.

Tudo isso parece
ter a assinatura
do Império que
não cansa de furtar
a paz alheia,
roubar o tempo,
afastando com
intrigas os melhores,
e impedindo quem
precisa a merecida
liberdade alcançar.

O General é vítima
de um pesadelo,
e está há mais
de um ano sem direito
a audiência pré-liminar
e nem um livro
até ele pode chegar,
até onde essa
dureza vai te levar?
Sinto-me triste até
pela falta de cuidado
com a saúde
do velho sargento,
porque do jeito
que está não dá.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio Silenciosa

Nesta Rodeio silenciosa
onde só ouço os pássaros
e os cães da vizinhança
neste momento latindo,
voo nas asas do silêncio
até onde a esperança
tem feito generoso abrigo.

Minha Rodeio silenciosa
e joia catarinense amorosa,
és tu minha fortaleza
e meu refúgio do mundo
onde a paz não tem feito
para muitos mais sentido.

Nesta Rodeio silenciosa
que me abraça generosa
mesmo com as flores azuis
do tempo se fechando
e se abrindo sobre a cidade,
aqui desfruto da poética liberdade.

Minha Rodeio silenciosa,
onde as pétalas do céu
se desmancham ora fortes
e ora brandas sobre nós;
tu me encanta tal como
o sol e a chuva dançam
sobre o Médio Vale do Itajaí,
é assim que jamais me canso de ti.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio na Véspera

Rodeio na véspera de Natal
esbanja uma paz sem igual
onde aqui os pássaros são
o coral celestial brindando
a cada um de nós com cantos
de paz profunda e sem igual.

Do verde esplendoroso
do nosso Médio Vale do Itajaí
o quê abraça a nossa cidade
sempre fascina nesta período
e em todos os outros,
e saboreio as frutas da época
que são os valiosos tesouros.

Rodeio na véspera de Natal
inundada pelas preces e fé
do nosso povo em agradecimento
inspiram a olhar para cima,
ser fortaleza e ser poesia devocional
pedindo ao Menino a paz mundial.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio LXXXVI

Na paz desta manhã
que Rodeio aniversaria,
Os cantos dos pássaros
trazem toda a poesia.

Minha linda cidade
do Médio Vale do Itajaí,
Tesouro raro e poético
igual jamais conheci.

Da glória e da memória
da herança que cruzou
o oceano para começar
uma nova vida temos
viva a cultura trentina.

O dialeto e o pacto
de amizade com Fornace
mantém vivos os laços
de afeto e irmandade.

O orgulho inabalável
de viver nesta linda
cidade que nenhuma
tempestade estremece
a nossa gente forte
movida a trabalho e prece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Surucuá-de-barriga-vermelha
é o pássaro da canção,
poema que me põe em flutuação,
Meu amor de loucura
e minha paixão única
que o meu completam ocupa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A falta da Taquara
heroína que alimenta
a gente e os pássaros
tem feito rastros,
As peles e os cabelos
nunca mais na vida
foram os mesmos,
Tenho medo do dia
que a Taquara acabar,
será o sinal que a vida
nunca mais vai voltar
para o seu devido lugar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poesia Fônica do Vale Europeu

Os sons do passado, o jeito
de falar e o canto dos pássaros
nutrem de maneira sinfônica
a Poesia Fônica do Vale Europeu,
E eu como a Poetisa desta Rodeio
não nego que em mim a cada
dia cresce o único sintoma
do qual não quero me livrar:
Viver todo os dias para exaltar
o Vale Europeu e para sempre amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

“Pássaro encantado tu que detém o canto e a palavra. Que transita entre a realidade humana e a eternidade dos céus. Carrega-me. Leva-me aonde o tempo não me encontre. Onde eu e a eternidade, assim como tu, também somos um. Onde ainda sou garoto e a decepção ainda não maculou meus olhos. Onde a felicidade é certeza e não possibilidade. A casa da poesia.
Onde somos pretérito, presente e futuro.”

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Francisco

Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.

O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.

De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.

Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠⁠Um passarinho na janela

Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.

Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.

Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.

O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.

E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O segundo dia do ano em Rodeio

O segundo dia do ano em Rodeio
me permite acordar com pássaros,
com o silêncio da minha cidade
em pleno Médio Vale do Itajaí
com poesia e plena tranquilidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt