Poesias sobre Pássaros
Os pássaros cantam eufóricos lá fora.
Alguém discute irritadíssimo na cozinha.
Aqui, o silêncio dos meus sonhos.
E um dueto entre meus nervos tensionados, e o teclado do computador.
Minha rotina é uma orquestra cada vez mais desafinada.
Um pássaro sem asas
Enclausurado em uma jaula
Ainda precisa crescer
Ainda precisa se desenvolver
Para um dia voar
E enfim se libertar
MEU PÁSSARO
Tenho um pássaro no peito
que não sabe nem cantar...
Mas que fica cochichando
poesias sem parar
Eita pássaro intrigante
que eu nem sei a sua cor,
imagino as vezes branco
ou um pássaro marrom...
Sei que ele é um segredo
que aparece sem dizer
Nunca sei se ele dorme
ou se vive a escrever...
Muitas vezes me alivia
da tristeza e da dor
Dá bicadas no meu peito
e me pede por favor...
Pra eu ter muita fé na vida
não pensar em desistir
Nas tempestades me ensina
que o remédio é sorrir
Esse pássaro inquilino
me aquieta o coração
Mesmo sem ele cantar
imagino sua canção
Suas penas me envolvem
e me dão a impressão
Que esse pássaro amigo
me salvou da solidão...
Tenho um pássaro no peito
que não sei o que ali faz
Mas peço a papai do céu
pra dali não sair mais...
E depois me arrependo
me achando um egoísta
Pois o pássaro merece
ser livre por toda a vida.
Então fecho os meus olhos
e abro bem meu coração
Pra que ele possa voar
e viver um sonho bom
E ele sai assim tão rápido
que eu nem noto a sua cor
Nunca sei se ele é branco
ou um pássaro marrom...
Acontece que ele volta
Entra sem eu perceber
E de repente me acorda
me pedindo pra escrever...
Eita pássaro misterioso...
EXCESSIVO PÁSSARO
Existe em mim uma carência que se renega quando encarada, faz da fuga uma jornada; um bocado de entorpecentes astrológicos. Língua solta em escrita-queixosa. Piada, piada, piada.
(Sol Sagitário-Capricórnio/asc. Câncer/ Lua em Áries/Vênus, Mercúrio, nod. Norte em Sagitário)
Por excesso de inteligência/lúdico/criatividade as transformações ganham justificativas ou são quantificadas no meu paradoxo. Sustento há pouco tempo essa teoria. Muitos dias de terapia frente ao espelho! - não necessariamente Narciso vi. Aliás, quis ver.
Qualquer emoção eu cegamente sei nome y origem. Amo sem receita. Muitas justificativas que dei [pra mim mesmo] tornaram-se poemas. Algumas composições são meramente fantasias-reais. Perceba eu justificando. Perceba-me poetizando.
Tenho muito apreço pelo uso de hífen. Ensinam-me à tudo separar.
Falar no/do passado me estanha a saudade. Mistura de tesão, drama, banzo, verdade. Medito peridiocamente. Tomo banho de Anil. Acendo vela com copo de água. Uso guia. Presenteio com búzio. Rezo Ave Maria. Vejo Oxum.
Não é bem "pássaro" a metáfora biográfica. Piava! Oito e Oitenta. Infinito. Hipócrita. Aprendiz.
Quando demoro em alguma casa, logo penso na finitude. Defendo o aluguel, sou quem esbraveja o neoliberalismo do arbítrio. Já acordei em muitas casas. Em termos de moradia, mudei poucas vezes. Por ter muitas relações, acho que posso fazer escola dos relacionamentos. Até posso, mas inclino à autoestima ou excesso de segurança - acabo vasto na solitude. Fico pouco tempo porquê aro e mexo em Terra, construo logo outra casa...viro cidade: mapa astral.
Junto!
PÁSSARO GOTA-GOTA
portar um tempo pra repouso
a tolerância ao estático
sustentar o aqui-agora
parece quase um obstáculo
o bicho pássaro
desconhece a demora
virou um outono sem urro
asa delta sem vento
misturou-se à indiferença
conheceu Canário-da-terra
um pintassilgo
uma rolinha
dizem que nós vamos voltar
y há rejeito à extinção
esvoaça teu cabelo
espécie de liberdade
mar que conhece o chão
chamasse pra conversar
piou, ruminou, cantou MPB
fez festa/faz festa
dançou ijexá em minha BOCA
foi-se embora com espelhos
(também gosto
presença
gota
em
gota)
Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões.
Ignoro se um pássaro morto continua o seu voo
Se se recorda dos movimentos migratórios
E das estações.
Mas não me importo de adoecer no teu colo
De dormir ao relento entre as tuas mãos.
Pedir amor próprio para um apaixonado e a mesma coisa que pedir para um pássaro preso de gaiola aberta para ficar...
Ambas nao vão te ouvir
Gaiola
Por ventura um pássaro sentiria saudade da própria gaiola? A que ponto somos presos e oprimidos pela falta que sentimos, por alguém que não volta mais! Saudade é um aperto no coração tão descontente como se uma parte de nós estivesse presa e querendo voar.
Anndré.M
Passáros, são passáros. !!
Lindo, é quando acordamos com as mais lindas músicas , orquestras, leveza e amor.
Qdo acordamos assim, não nós retraimos, poís a leveza aconhega a alma e aquece todo o coração, brilha os olhos , encanta todo o ser.
Qdo os passáros resolvem nos dar bom dia com o seu canto, sua melódia, sentimos a magia do momento.
A sabedoria é grande, eles conseguem perceber a quem deles necessitam, são intímos.
Depois de destilarem sua leveza, de dar bom dia, de aquecer alma, partem sutilmente ,deixando o encanto do momento, a paz e a tranquilidade, deixando a ternura e o amor.
Agradecemos a divindade pelas maravilhas existentes, reverenciamos e dizemos :
Gratidão. Gratidão. Gratidão.
Paz e luz
Simone Verçosa..
Sabedoria Divina
" Acordemos enquanto é tempo que não sejamos como um pássaro engaiolado, precisamos voar, procurar alimento para termos estimulo, vida segura, verdadeira"
Andei procurando minha alegria
Passarinho contou, sabia
Onde dói meu coração
Me disse: Menina, olha a vida e sorria!
O vento que assobia,
Não se assusta com o trovão
Estou caminhando
com as dificuldades de um pássaro sem penas
e com as tantas penas da vida.
Sigo lentamente para não correr o risco de eliminar em excesso... pois outras penas podem surgir.
Não há gaiolas, mas o coração está preso em você.
Cantiga do pássaro
Que música
ouvirei cantar
aos meus ouvidos?
Quem sabe!
Este canto escondido agora
No amanhecer ensolarado
Somente entre mim e você
Ofereço- te alento
De asas encarceradas
Porém, perenemente feliz
Quando a noite
Seguindo seu destino
Pela madrugada,
Estarei atenta ao som
Supondo que, talvez,
Em outras manhãs
Não cante mais.
Te libertei pássaro amado...
E foi com dores que te deixei voar.
Doeu a minha alma e o meu corpo inteiro.
E mesmo que eu sofra dias a fins.
E com tristeza veja o quanto és feliz!
Que assim seja!
“O frio lá fora… ‘E cá estamos, juntos no começo do inverno. A neve cai e os pássaros estão dormindo. A ventania está atrapalhando a miragem da lua, ou melhor, apagando-a brevemente; E então aquela cama que no verão chorava de solidão hoje sorri enquanto nos chama.
-Vamos, venha! Deite-se comigo!
E então você caminha levemente e se deita, te puxo e te aconchego. Em conchinha então, ficamos…
- Seu cheiro me lembra o frio. É suave e ao mesmo tempo gelado, me fazendo sentir o coração gelar de panico: -O que eu faço? - Grita meu pobre coração…!
Enquanto miro a janela, minhas narinas se abrem e me drogo com seu cheiro, ou melhor, me vicio cada vez mais. - E agora? E se você partir? É doloroso sabia, sentir seu cheiro a cada pano e lembrar que você não pode estar comigo… não mais…
- Dito e feito, você se tornou má! Você me deixou aqui no frio sob as lagrimas de minha cama novamente; e partira assim, sem mais e nem menos. Volte para o alcance de meus braços.
- Oh! Sinto sua falta, minha amada… Deixe-me sentir seu cheiro mais uma vez, nessa noite escura e gelada. Oh! Minha amada, volte…!’”
“Calma princesa, tudo ficará bem!
Os pássaros voam livremente devido seu tempo… Teremos nossa liberdade. A liberdade de amar!
Calma minha princesa, tudo ficará bem!
Ainda sentaremos naquela rede e ver crianças correndo na varanda e assim seremos felizes a eternidade afora.
Calma minha princesa, tudo ficará bem…
Você sorrirá e eu serei o motivo dele; O motivo dos teus olhos marejados e de sua pele arrepiada nas noites mais geladas. Calma… seremos felizes, longe daqui, dali, e de todos…!
- Aceito!
- Sim, aceito!
Viu… não é simples? …
Paciência para sorrirmos, paciência para amarmos livremente … e principalmente, paciência para sermos fortes e juntos enfrentarmos esses terríveis obstáculos.
Calma minha princesa… tudo ficara bem…”
Só de pensar em te perder...
Fico sem chão.
Sou como pássaro sem assa.
Mar sem areia.
Só de pensar em te perder...
Meu coração acelera.
Minha perna fica bamba.
Não tenho razão para viver.
Pois a razão é você.
Eu quero tirar as correntes que prendem meus pés
ser livre como um passarinho livre pra voar
eu não quero saber o risco que estou correndo
pois minha vontade de viver fala mais alto que a covardia de não tentar.
Pássaro engaiolado
Eu quero ir embora
Bater minhas asas e voar
Deixar livre meu espírito
Que é nômade cigano
Aqui não é o meu lugar
E me sinto presa
Tal qual pássaro em gaiola
Que só faz trinar lamentos
Quero a imensidão dos céus
Sobrevoar o azul do mar
Pousar em florestas para descansar
Beber água dos rios
Sentir o sabor do vento
E nele me deixar planar
Sem pressa nenhuma de voltar
Para esse ou qualquer lugar
Eu quero ir embora
Abrir essa gaiola
E sem medo nenhum
Me lançar espaço afora
Há tanto tempo aprisionada
Estou perdendo minhas asas
O meu jeito de voar
Mas ainda assim...quero tentar
Abram essa gaiola
Me deixem ir embora
Meu canto é tão triste
Que já nem sei se ele existe
O que sei é que o tempo é pouco
E se não abrirem logo a gaiola
Não me restará forças sequer
Para eu tentar...ir embora...voar
Solidão
Minha alma está triste
Passarinho sem alpiste
O vazio que nela brota
Eu escondo ninguém nota
Este âmago sonata
Este circo sem acrobata
Alma e coração latente
Choram a canção cadente
Qual a cura, o remédio
Que me livra deste tédio
Para eu dormir tranquilo
Qual abrigo, o asilo
Que aceita a minha dor
Para a fórmula do amor
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