Poesias sobre o Corpo
Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.
Quem malha o corpo e não malha o espírito, fica bonito
bonito por fora, mas continua feio por dentro.
Vidro embaçado. .
A gente no carro..
Gemidos,sussurros, afago..
Corpo no corpo..
Sabor, prazer,pecado..
O Proibido é mais gostoso..
o ser humano adora desafios..
Fogo de amor
Na madrugada fria e silenciosa,
Rolo na cama com meu corpo nu,
Acordo com o calor do seu corpo,
E tudo parece estar em chamas.
Sinto sua pele suada colada na minha,
Seus lábios quentes e úmidos,
Minha língua dançando em sua boca,
Um balé divino de calor e de paixão.
O suor do meu corpo pinga sobre o seu,
Sinto seu coração na batida mais forte do meu,
Corações disparados, corpos colados,
Me enrolo loucamente em seus cabelos.
Minhas mãos percorrem sua pele ardente,
Minha boca desvenda sabores quentes,
A respiração é ofegante e cadenciada,
No ritmo alucinante do sangue em suas veias.
Aos meus ouvidos só gemidos e sussurros,
Barulhos ardentes de amor e paixão,
E no calor insano dos seus braços,
Chego ao ápice da minha loucura.
Estou deitado sozinho na minha cama,
Meu corpo molhado, meu sono abalado,
Na minha mente só você e a paixão que me consome,
E os momentos felizes ao seu lado.
POEMA INEFÁVEL
Em um desejo fecundo o instante
Como o etéreo lume do meu corpo,
No rútilo semblante do meu rosto.
E inerte como o tempo de meu pranto.
Em um momento estéril e obstante,
Em seu corpo ausente e encantador,
E de arte e beleza dois amantes
A presente chama e seu calor.
Submerso momento criador
Indizível e obstante amor,
Onde existe o belo e a presente dor.
Miríades de Sardas
Sardas são estrelas.
Meu corpo é a Via Láctea salpicada de sardas.
Dunas são ondas de areia
Meu corpo tem ondas
São as dunas de areia,
as alvas ondulações estelares desse meu corpo.
Via Láctea é uma galáxia
Meu corpo é Lácteo do grego clássico.
Provoca o teu desejo voraz exigindo instinto primitivos de sabenças as delicadas reentrâncias desse meu corpo
Oh Leitosos caminhos cósmicos desafiam o amante primata venturoso que de tão altivo rijo sente prazeroso dolo ao final da explosão cósmica de miríade estelar, as sardas.
Sardas são estrelas que atraem astros , sóis e pontos minúsculos de universo para sempre ao profundo e estreito incógnito vital
Meus corpo salpicado de sardas, ponteado de alvas ondas estelares, reentrâncias como desafios, convida o venturoso amante.
Colhe, tome para si , sem pressa , uma a uma as estrelas, com os lábios apagar suavemente as minhas sardas e deslindar o sabor lácteo
que as minhas reentrâncias exalam.
Sentir a sal do meu sabor da pele, dos teus lábios aos meus lábios marte carmim , repor uma a uma as sardas todas em seus devidos lugares.
Via Láctea chamuscada de sardas – que são artes estelares – reproduzindo o trimilenar mistério.
Miríades de sensações...
Meu corpo tem sardas...
Sardas são estrelas
Meu corpo é a Via Láctea
Salpicado de estrelas...
Doi na alma, dói no corpo ...
Deixa estar, vai passar, com sorte, tudo será breve, e essa angústia no meu peito, e essa falta ardendo Em minha pele ...
O último passo do destino
A terra que cobrirá meu corpo
Esta me chamando.
Espreitando-me sem cessar
Os vermes já me rondam
Como que se, minha sorte pudessem tirar
Diante disso, vou traficando dias
Vomitando de mim agonias
Cessarei assim desinibida de mim
Derramando palavras em sulcos
Adiando com versos o meu fim
A fase final das horas sorri olhando-me
Aproximam-se o cessar
Distanciam-se os sons dos meus suspiros
Não há gestação de dias
A fome do fogo da vida, saciada, chora
Murcha como flor, sem culpa
Completo minha caminhada
Deixando-me ainda aqui.
Enide Santos 18/12/15
Linda
Mina mais bela da cidade onde moro
Seu corpo me arrepia
Os teus olhos me devora
Seus encantos é um paraíso
Só não sei se de mim gosta
Mas me faz lembrar
Dos meus tempos de escola
Sonhando em ganhar beijinhos
Da princesa a qualquer hora
"Uma lágrima que escorre sozinha,
uma sombra que não tem corpo
uma ilusão esquecida
de uma mente sem memórias"
Trecho de: Uma mente sem memórias
A liberdade do homem é uma ilusão quando comparada a prisão do espírito humano no corpo.
"Reflexões". Resende, 07 de 2016.
Cantemos pois (fragmento dos Três Contos)
Trôpego à esmo em labirínticas vielas.
Corpo em espasmos devido à frialdade.
Pensamentos inconsistentes à realidade,
São lindas pinturas de feias aquarelas.
São olhos que vêem qual anjo o algoz.
O qual tece a arte tão bem aceita,
"se há o plantio tem de haver a colheita ",
E deixam aos deuses a vergonha por nós.
E choram um brado de ignota agonia.
Se sofrem é de uma mental patologia.
Prefiro a poesia que há no caixão.
Deita ao lixo tua bela sinfonia.
Guarda teu canto, amante da hipocrisia.
Chegada é a hora de cantarmos podridão.
Passo o dia pensando em você
Viciei nesse teu sorriso
Teu abraço é meu abrigo
O seu corpo aquece meu coração
AMO-TE
Amo-te ao luar
Amo-te à chuva
Senti-te na praia
Na areia quente
O corpo queima
Na noite esquecida
Sacias a sede
Cansas a mente
Cansas o corpo
É nos teus braços
Que eu amo estar
Fresca a tua boca
Sabe a romãs
Cheia de amoras
Da brisa do mar
Seca o deserto
Do nosso alento
Choro ao sol
Choro ao vento
Tempestade da vida
Amo-te a chuva ao luar.
Quero pra ti me entregar,
Me envolver no teu calor.
Em teu corpo me embriagar,
No mais intenso porre de amor.
Todo azul do mar, todo azul do céu, vi em teu corpo. Sorri com os teus olhos, gozei...com o teu sorriso, tua voz. Que fosse assim todos os dias, que fosse mais um pouquinho...um pouquinho além.
Bendito trinco, bendita porta.
ANSEIOS ARDENTES
Sentindo-se ardente de amor
Refugiou-se em estado entorpecido
Em seu corpo ardia um clamor
Exalando um perfume indefinido
Foi assim que nesse seu devaneio
Viu-se envolta em teias de voal
Extasiando-se no calor de seus anseios
Saciou sua sede e fome carnal.
Tão avassalador o desfecho hormonal
De cujo sono sequer se desfez
Adormecida sentiu que era real
Quando acordou logo se refez...
mel - ((*_*))
Estão todos olhando a moça passar. Falam de seu corpo, comentam seu mistério, disputam sua atenção.
Mas se a moça olha, mudam de assunto, se a moça pede ajuda, ninguém escuta e se quiser companhia - coitada da moça! - vai continuar só.
É assunto na academia, atrai olhares no trabalho e quando sai de noite também.
Mas ela dorme sozinha e tem um vazio no peito que ninguém tem vontade de ocupar.
A Menina tem um coração pesado que ninguém quer carregar.
Quem olha de longe não percebe e quem não se aproximar nunca vai saber: a Menina gosta livros e Jazz, queria saber dançar, troca uma balada pra assitir a Orquestra, gosta de andar até as pernas reclamarem, tem preguiça de filme cult e vê pequenos detalhes onde os outros enxergam cotidiano.
E, acima de tudo, está cansada de tanto assustar e afastar as pessoas, cansada de esperar vidas se resolverem por uma promessa de futuro e ficar pra trás mais uma vez.
Quem vai cuidar da Menina triste? Quem vai levar de prêmio seu amor? Quem tem coragem de assumir o desafio e o coração pesado? Apostem suas moedas, esperem o próximo capítulo.
Enquanto isso, a Menina também espera, e esperar dói.
Trazes um perfume na tua pele
Que me satisfaz loucamente
O teu corpo no meu corpo
Mata esse desejo que sentimos
Perdidamente num sentimento sem fim
❤ ƸӜƷ ❤
Dos amores e verbos
Embrutecer-se,
tecer corpo, alma e coração juntos
Brotar em si o bruto,
construir paredes,
fortaleza corporal e interna
Esquecer das flores, do céu, do mar
Enxergar cinza e alto,
como os prédios da cidade
Deixar ir as coisas passadas
e amar apenas o que restar,
ainda que nos poços mais fundos de nós mesmos
- e falhos, como tudo que é humano
Embrutecer como quem escolhe esse caminho
não porque quer,
mas porque precisou
e teve que catar a coragem
(aquele milésimo de segundo de coragem)
para seguir de pé firme com a decisão
Ir-se embora
e se endurecer de si mesmo,
invenção como que num piscar de olhos,
como que na contradição do tempo:
demora-se tanto e pouco, ponteiros param e correm
do mesmo jeito que o amor nos fere
e aos trancos,
embrutece
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