Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Às vezes, é um instante que separa a vida da morte, que nos agracia com a liberdade ou nos condena à prisão.
Penso que, às vezes, por mais que você esteja convencida de que sua vida vai seguir determinado rumo, toda a certeza pode sumir com uma simples mudança de maré.
Tenho certeza que ser um adolescente é bem difícil. Você tenta deixar para trás a criança que era e começa a imaginar o adulto que quer ser. E descobrimos que o adulto que seremos é bem diferente do que imaginamos. E essa dissonância entre quem você queria ser e quem realmente é pode ser dolorosa.
Talvez eu tenha acreditado que saí da guerra ileso até agora, mas talvez esteja redondamente enganado. Não tiraram minha vida, mas fizeram pior: roubaram minha infância, mataram em mim o menino que eu podia ser.
Vendo meus filhos dormirem, só posso desejar uma coisa: que eles nunca experimentem um tempo de sofrimento e de medo como eu experimentei durante aqueles anos.
Todo mundo tinha medo. Ainda que todos fingissem. Acabamos esquecendo que estávamos fugindo de algo.
Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas noites, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. noites depois, sussurrou: - Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem. Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças sobretudo à força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo, a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.
É disso que se trata a escrita. Ser capaz de expressar a dor. Mesmo que tenha vergonha. É por isso que escrever de verdade é arriscado. Arriscamos não sair ilesos dessa experiência.
—No futuro... Se por algum milagre você achar que é capaz de se apaixonar de novo... Se apaixone por mim.— Ele encosta os lábios em minha testa. — Você ainda é minha pessoa preferida, Lily. E sempre será.
Minha escolha me fez perceber que, às vezes, as decisões mais difíceis que a pessoa toma costumam levar aos melhores resultados.
Às vezes, uma pessoa acha que, se amar alguém destruído, se amá-lo o bastante, ela pode afinal conseguir consertá-lo. Mas o problema disso é que ela acaba se destruindo também.
hã cachoeira!!
como seria bom estar com quem amamos num lugar desse, fazendo juras de amor, sem ter a preocupação se um dia vai se realizar suas juras. beijar deixando a agua cair sobre seu rosto e corpo, sem ter a preocupação de um dia no lugar desta agua será sua lagrimas correndo entre seu rosto de saudades
que bom seria poder tocar no ser amado, sem ter a preocupação de um dia isso vira saudades
amar nesta cachoeira, sem te presa de acabar, e sem ter a preocupação, de tudo não passar de um sonho
mas sonhar é bom, faz a gente viver coisas que as vezes nunca vamos conseguir viver........ver as estrelas, o barulhos das aguas, como se ela fosse uma canção aos nossos ouvidos
Ele abre o pergaminho das promessas
Então pega a sua caneta do designios
E escreve com amor a tua vida
E desenha com carinho teu caminho
Põe a interrogação no teu pecado
Põe dois pontos quando ainda quer falar
Reticências no final da profecia
Ponto final na derrota e no pecar
Ele tem a tua vida na palma da mão
Ele sabe mesmo antes de você perguntar
Ele cuida o dia inteiro e de noite também
Tua parte é somente glorificar
Ele marca o caminho do inimigo fugir
Ele faz o que você nunca vai conseguir
Ele trata com o fogo depois cura com amor
Ele está guiando tua vida
Deus está no controle
Ele pega o pão e o vinho e põe na mesa
Faz água de uma rocha transbordar
Ele sabe cada fibra de seu corpo
Cada dia, cada sol tem seu mandar
O Amor, essa sementinha que nasce,
cresce e toma conta de nossas existências
é tão surpreendente,
que mesmo estando do outro lado da vida,
ele permanecerá em nós como razão,
que nos levarar a acreditar que um dia,
iremos reencontrar na plenitude,
a quem nos ajudou a semeá-lo !!
VERSOS DE AMOR (soneto)
Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento
São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento
É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão
Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
XIX
Acreditei em meus sentimentos e passei a cultivá-los todo instante.
Desejei-os subitamente
Compreendi cada palavra e gestos e, mesmo de longe, acompanhei toda batalha.
Lutei contra a razão e usei-a, de muitas vezes, para esconder minhas tristezas.
Esqueci.
Dei chances ao meu coração; reguei meu afeto e vi brotar novamente o Amor. Cresci. Aprendi desenvolver maneiras para finca-lo em meu coração. Conheci.
Desvendei. E hoje aprisiono-me no que chamo de Amor Eterno.
“Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”.
Pelo fato de ter sempre o mesmo nome, os mesmos olhos e o mesmo nariz, não quer dizer que eu seja sempre a mesma mulher.
Oh, onde esta Romeu?...Quieto, perdi eu mesmo, não estou aqui e não sou Romeu. (Ato I, Scena I)" “Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto (...) Teu nome apenas é meu inimigo. Tu não és um Montecchio, és tu mesmo (...) Ó! Sê algum outro nome! O que há num nome? O que chamamos uma rosa teria o mesmo perfume sob outro nome (...). Romeu, renuncia a teu nome; e em lugar deste nome, que não faz parte de ti, toma-me toda!