Poesias para um Futuro Papai
O poder revela o homem. Um homem de poder revela-se pela sua humildade, o poder nas mãos de um fraco o faz arrogante, a ponto de que pela manhã , não agradeça aos céus pela grandeza de um novo dia, e esquece daqueles que passam diante ti, sem aos menos deseja-lhes um bom dia !
Isso sim é a mais pura demonstração de fraqueza de um fraco , travestido de poder
Ser poeta
E mesmo se o mundo estivesse por um lapso,
Tenho certeza de que lá eu estaria,
Desejos e medos indo para o espaço,
Em mim, restaria a arte de fazer poesia
A poesia é como um refúgio,
Um vislumbre dos meus pensamentos,
Uma maneira de fugir desse mundo,
Uma libertação para os meus sentimentos
Ainda que a alegria eu não tivesse,
E mesmo se nada me pertencesse,
Um lápis e um papel seria o suficiente,
Para que a minha alma transparecesse
Ainda que a escuridão tomasse conta,
Toda angústia invadisse a minha mente,
A arte de escrever me consolaria,
Talvez seja isso que torne o poeta diferente.
"Não podemos esperar um mundo renovado enquanto permanecermos alheios à prática do bem. O mundo não é um ente separado da nossa essência; é, antes, o espelho das ações que nele imprimimos. A sua harmonia ou desordem é o eco das escolhas humanas, pois a verdadeira transformação começa no interior de cada indivíduo, refletindo-se inevitavelmente no todo."
Lisboa, 12 de Janeiro de 2025
22 horas e 56 minutos
In Crónicas da Vida
A FONTE
A água é um bem indispensável
À vida quer ela seja humana ou não…
************************
Se vejo uma fonte no caminho
Há coisa a que não resisto
Beber daquela água devagarinho
Tratando-a como uma dádiva de Cristo
Benzo-me antes de o fazer
Mas, ontem, algo raro aconteceu…
Após um trago daquela água beber
Cegou-me uma luz vinda do céu
Alojou-se no granito negro como breu
Que decorava agora aquela nascente
E que outrora teria atingido o seu apogeu
Iluminando tudo o que estava ao seu redor
Soltando muito calor,
Imparável, contagiante, dormente
Coisa estranha, pensei
A esta hora, com tanta luz do dia?
O que poderá ser, interroguei…
O que brilhará, com tanta teimosia?
Mas nenhuma resposta surgiu
Algo divino não seria para mim
O meu ombro uma mão sentiu,
Leve, doce, macia como cetim
Rapidamente uma ave se escapou
Veloz, branca e em surdina voou.
Mas a luz não se apagou
No alto daquela fonte
Onde casualmente parei
Milhares de luzinhas notei
Projectadas no horizonte
Saídas da luz
Que naquela fonte entrou.
CAMPO DE MIOSÓTIS
Lembro um campo de miosótis
Dormir nele até o sol se deitar
Pensar naqueles dias azuis
Que foi o começo do nosso amar
Recordo esses dias passados
Já postos na bruma dos dias
Que tempos, sermos amados,
Sem fugas, sem relações ínvias
Olhar para o céu até a vista cansar
Ver um bando de pássaros
Em grupo, alinhados, sem chocar
Discutindo os nossos toques raros
Sabendo que aquele campo azul
De miosótis nascidos e plantado
Já não existe, emigrou para sul
E com ele, o lascivo, fugiu apavorado
O amor que nasceu ali, com ele,
Que tanto prazer deu ao físico
Ébrios de tanto querer na pele
Felizes do sentir paradisíaco
Mas nem tudo é eterno
Fundamental não o ignorar
O que se passou naquele Inverno
É sem dúvida para guardar
Amar num campo de miosótis
É um luxo nunca visto, é achar
Um conjunto de gostos subtis
Um acto para mais tarde recordar
Autor:
©Jorge Vasconcelos
Um lugar que não devo entrar mesmo com permissão ;
O frio quente entre eu e você ;
A distância perto da infelicidade escondida;
O Abraço que se escondia no frio da dor ;
O Amor é chama que queima sem perceber ;
A dor que a pomada não cura ;
Um sentimento não correspondido ;
O machucado sem cura ;
Amar não é sentimento, amar é uma escolha,
Um abismo profundo onde a dor se acolha.
É carregar o peso de um fardo sem fim,
E mesmo assim, seguir, mesmo em meio ao desdém.
Eu só quero ter um olhar manso sobre o dia que cai, a hora que vai...
Só quero ver a beleza do encontro inesperado, num mundo vituperado...
Ciente que de Deus vem o carinho...
Entre flores e espinhos...
Ariado e no caminho...
Na calmaria, no redemoinho...
Seja sóbrio ou no vinho...
Nos farrapos e no linho...
Porque a vida não nos trouxe só para âncora, mas também para um reboliço de mar azul.
Leonice Santos......🕊️🌷🎼🦋🫀🍄
Em um dia de muitas dificuldades, lágrimas e dor para o Supremo Criador basta um segundo das vinte quatro horas para o milagre acontecer.
Sejamos gratos…
Eu pensei em dar um nome...
Pro sentimento que em mim arde...
Pensei... Pensei... Pensei...
Quando assustei era tarde...
Daí percebi que o melhor nome, já existia, é Saudade.
Já Pensou???
Se a rede social que você mais usa tirasse um Print da Última coisa que você acessou em seu celular ou PC antes de Dormir, e postasse automaticamente no outro dia pela manhã?
Que imagem apareceria para o mundo?
15/12/2022
A gratidão é a chave que abre as portas da felicidade. Ao transformá-la em um hábito, cultivamos um coração leve e uma mente serena. Agradecer diariamente é como regar a semente da alegria dentro de nós.Teremos felicidade como recompensa.
Rosinei Nascimento Alves
Ótima semana!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Assentada sobre a rocha alta e aquecida, aguardando mais um pássaro pintar essa tela. Ouvimos a corredeira, tocamos a água do leito. Sentimos o calor na pele. Queremos voar para refrescar a alma. Queremos a liberdade de ascender. O vento parece forte, mas não suporta nossa bagagem pesada. Aqui de cima pensamos como deveria ser, como deveríamos ser. E concluímos estar fora de alcance. A corredeira balança os galhos, contorna a rocha, nutre o limo, compõe a tela. Mas ainda esperamos o pássaro pintá-la. Está mais calor que antes. O Sol queima a pele. Os olhos recolhem-se ainda mais. A tela está menor. Mas com dificuldade, ainda aguardamos o pássaro passar, ditando como deveríamos ser. Está queimando, está ardendo, e com os olhos fechados, sentindo o vento bater sem refrescar a pele, me pergunto como seria se soubéssemos que desmoronaríamos. Lancei-me. “Como pensávamos que poderíamos voar, agora mergulhamos”. E o fazemos com tudo que somos.
A coragem de ser livre.
A nossa responsabilidade emocional tem um limite e é este:
cuidar, reparar e resolver sem invadir a si.
Comprei um par de cadeiras de praia
Na sala vazia, sem propósito, caiu bem seu lugar no cenário
Fiz o convite.
Elas vieram, sentaram-se confortavelmente, sem cruzar as pernas, e…
tomando banho de lua, no reflexo da porta de vidro,
decidiram deitar ao chão.
Lunáticas que são, era de se esperar.
A conversa deu lugar ao silêncio que escutava a música
Minha playlist "23:45" ecoava na sala cheia de vazios
Elas, as cadeiras vazias, os corpos no chão, o brilho lunar invadindo a sala…
Contemplamos, existimos, sem função, a sala não tinha propósito
Da gente, só se esperava existir…
livres, descruzadas, juntas, deitadas e enroscando as mãos em nosso cabelos
Elas foram embora.
Comprei uma poltrona caríssima para duas deitarem
A poltrona se acostumou, e eu me acostumei com seu conforto vazio, também sem propósito
Era ela para nada.
Para o mesmo que as cadeiras de praia
Mas para ser nada, custou muito e fiquei brava.
Comprei uma luminária, para iluminar seu costume na sala.
Agora existia um propósito…
a luminária, clarear a poltrona
a poltrona, ser iluminada
Mas também era para nada
Comprei uma vitrola, e era para ecoar sons na sala que já não estava vazia.
E percebi que também era para nada se não houvesse nela um vinil cambaleando
Comprei o vinil, e este era para alguma coisa.
Era para fazer funcionar a vitrola e dar a ela propósito.
E, cambaleando, percebi que também me acostumava.
Comprei um vinho para encher a taça
E enchendo a taça, a esvaziava em mim, que agora cheia dele, via alguma proposta
Eu é que estava iluminada, mesmo sem ligar a luminária na tomada.
Olhando para a sala, desci os degraus saindo de casa.
Deitei na rede, e olhando para a sala cheia, percebi que não me cabia lá.
Era tudo para nada.
Todos nós estávamos acostumados.
Tudo era para nada.
Então, desistindo de ter, existi!
Confesso, já dei nome para todas as suas curvas.
Um platonismo que me recuso evitar.
Desejo calado não mata ninguém.
Ela comprava poltronas caríssimas
Mas gostava de sentar nas janelas
Vestiu até um tapete confortável na sala
Mas passava suas noites balançando a rede do quintal
Instalava persianas pela casa
Mas contemplava o céu pela janela vaga da cozinha
Tinha seus eletrônicos
Mas o vinil é que cambaleava sem parar na vitrola
Cada joana que via era uma poesia em sua coletânea datilografada
E ninguém entendia nada
Era seu universo particular
Sujeito a senhas indecifráveis
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