Poesias Faceis do Elias Jose
Alma minha que ainda não me deixaste,
Não sei por quanto tempo comigo vais ficar,
Enquanto não partires deixa-me amar,
Se ainda penso é porque ainda não te separaste.
Ò minha alma que tanto amor tenho por ti,
Estás bem guardada na minha cabeça,
Tens os meus sentimentos, sei que me desejas,
Enquanto eu for pensando no que já vivi.
Tu, minha alma és o que eu sou, mais nada sou,
Nasceste comigo há tanto tempo, nunca envelheces,
Não és o que eu penso nem o que pareces,
Não sei o que és, estás comigo, o tempo ainda não me levou,
Mesmo quando eu acabar, aprendi que vais continuar,
Não sei se é verdade ou mentira, nem o que serás depois de mim,
Eu quero acreditar que viverás não estando eu aqui,
Ou se vais para o céu e para sempre irás lá ficar.
Não sei se hei-de acreditar que nasceste comigo,
Tenho dúvidas, não como és, nunca te vi,
Ou és apenas o meu pensamento só para mim,
Desculpa-me pelas minhas dúvidas que eu me empertigo,
Se realmente existes eu gostava de poder conhecer,
Mas eu sei que é impossível, porque não tens corpo,
Dizem que és como a esperança, deixas-me depois de morto,
Não sei se és água, nuvem, mais nada posso saber.
Ò minha alma se existes dentro de mim, posso falar contigo,
Este meu poema eu escrevo para te dedicar,
Pois se és tu que guardas o meu amor, quero acreditar,
Que realmente a mim me pertences e vives comigo,
E se assim for deixa-me ser sempre como eu sou,
Quero seguir o meu caminho sempre acompanhado,
Pela minha companheira que tenho a meu lado,
Eu apenas sei que depois de acabar a terra me tapou.
Um grande império foi criado,
Com homens e caravelas,
Com coragem mastros e velas,
Pelo mar foi tudo navegado,
Descobrindo terras e gentios,
Com fortes marinheiros e doenças,
E dentro das almas suas crenças,
E nas velas o vento soprava aos assobios.
Pelos mares nunca dantes navegados,
Homens corajosos mandados por el-rei,
Foram descobrindo caminhos e greis,
Pelas onda do mar foram encorajados,
Aportando em tantas terras desconhecidas,
Conhecendo riquezas e gentios garbosos,
As caravelas ancoradas em lugares assombrosos,
E também pelas doenças se perderam tantas vidas.
Sendo terras suas onde os gentios habitavam,
Eram feitos escravos e vendidos como alimárias,
Em que às suas crenças eram contrárias,
E para nossas terras em trazidos e trabalhavam,
Como animais e com chicotes obrigados,
A servir o império hesitamos sem saber,
E no império todos trabalhavam até morrer,
E a língua portuguesa os professores ensinavam.
Neste país que se chama Portugal governavam el-reis,
Na época de tempos antanhos virado para o mar,
Foram colonizadas terras longínquas por desbravar,
E a religião deste país era ensinada aos infiéis,
Como eram chamados gentios trazidos de tão longe,
Que eles desconheciam e no mercado eram vendidos,
Que eram mais inimigos do que amigos,
E assim perdiam as esperanças do seu horizonte.
Que grande império pelos navegadores conquistado,
Hoje este lindo pais perdeu tudo e voltou a ser pequeno,
Nesta ponta de terra que só tinha olhos para o mar,
E ao fim de tantos anos de tudo foi espoliado,
E assim de grande império passou a pequena terra,
Tal como era no tempo dos descobrimentos,
E das colónias descobertas com tantos sofrimentos,
Passou a ser um pequeno pais, tal e qual como antes era
Para morrer é preciso estar vivo,
É uma verdade de La Palice,
E eu digo que morrer é uma chatice,
É uma verdade digo eu para comigo.
A primavera vem dançando,
Vem dançando à tua porta,
Sabes dizer o que transporta?
Grinaldas de borboletas voando.
Numa noite de primavera cheia de luar,
A luz que a lua mostra não é dela,
Mas o teu rosto brilha com ela,
O brilho não é dela, é do teu olhar.
Vem o dia brilhante, estás a meu lado,
O nosso amor brilha também,
A primavera dá tudo o que ela tem,
É tão bom, termos assim acordado.
Abençoada primavera perfumada,
Pelas flores que se vão abrindo ao calor,
As borboletas formam coroas de amor,
À volta das flores, a primavera é minha amada.
Nesta primavera aos teus pés me ajoelho,
As borboletas voam, cada uma de sua cor,
Com elas à tua porta sinto o teu amor,
As borboletas pousam no teu cabelo.
Sorriste choraste ao mesmo tempo,
Derramaste lágrimas de felicidade,
Deste-me a tua mão com vaidade,
As borboletas chegam com o vento.
Nesta primavera juntamos o nosso amor,
Desta primavera jamais vamos esquecer,
Com toda a minha vontade e bem-querer,
É para ti esta linda rosa minha flor.
Assim as nossas almas se fundiram,
À nossa volta vem as borboletas a esvoaçar,
Pousando no teu cabelo comprido a saltar,
Desta primavera elas não se esqueceram.
Sei que nada pode existir para sempre a não ser a eternidade, mas ela não existia se o universo também não existisse. E sem o universo o que seria que ia estar em seu lugar? O que havia antes dele nascer? O vento não soprava, a chuva não caia, a escuridão era total e a vida não existia.
Mas como ele existe, o futuro também existe e todos nós o vamos usando sem pensar que o usamos à medida que respiramos e vamos vivendo quase na ignorância, do que ele nos pode trazer, no entanto, não podemos perder a esperança para ir aproveitando o tempo que vai passando e viver com ambição, paz e amor.
Todos temos um passado que já vivemos e jamais voltará, mas vai servindo de lição para o futuro e é ele que nos mostra quem somos, todos diferentes, todos iguais.
Nunca se deve pedir nada a Deus quando o diabo estiver a ouvir, pois o mal e o bem sempre se encontram e temos que saber separá-los e saber conhecê-los, agindo sempre depois de pensarmos, para não sentirmos o arrependimento.
Sonhei
Vi uma capelinha de amor escondida,
Entre as flores do campo muito pequenina,
Ajoelhada a rezar estava lá uma menina,
Com uma saia rodada toda florida.
A menina estava rezando ajoelhada,
E eu cá de fora estava apreciando,
E na rua eu apenas estava olhando,
Ouvindo uma melodia que escutava.
A sua voz soava fora da capelinha,
Não havia mais ninguém a não ser eu,
Escutava atendo o que ela rezava a Deus,
Mas não sabia que a Deus lhe estava pedindo.
Enquanto ouvia cai então a noite escura,
A noite tinha um cheiro intenso a lavanda,
E outras ervas do chão que a natureza manda,
Estava sentado perto numa pedra dura.
A menina acabou de rezar, a sua voz se calou,
Saiu da capelinha já de noite sozinha,
Ela olhou para mim e ficou assustada, a menina,
E junto a mim em passos lentos chegou.
Perguntei-lhe se não tinha medo da escuridão,
A noite sem sombra não tinha luar,
A menina olhou para mim e começou a falar,
Não, não tenho medo confio no teu coração.
O seu rosto iluminava a noite como o luar,
Os seus olhos pareciam faróis do caminho,
Então falei com ela em tom baixinho,
E de repente aquela menina começou a voar.
De repente acordei, estava sonhando,
Não havia capelinha, não havia nada, sonhei,
E assim, repentinamente me levantei,
Já o sol brilhava e se estava levantando.
Não sei para onde vou,
Só sei que não vou por aí,
Sei que tenho amor por ti,
Olha para mim, aqui estou.
Estou aqui amor, amor eu te digo,
O amor chama por nós, sorri,
E quando sorris olha para mim,
O meu sorriso vai sempre contigo.
O amor cruza os nossos corações
Mostra nos teus olhos tanta beleza,
Gosto tanto da tua chama que não se vê,
Em todas as nossas emoções,
O amor é assim e nos deseja,
Está dentro de nós, não sei porquê.
Somos folhas da mesma árvore,
Somos flores do mesmo jardim,
Mas iguais todos não somos,
Apenas pelo nosso pensamento,
Todos nos devemos respeitar,
Pelas diferenças que temos,
Nunca devemos exigir que somos iguais,
Cada um de nós deve pensar por si,
Concordando ou não concordando,
Cada um de nós deve pensar apenas,
Pela sua própria cabeça,
Sem deixar que alguém pense por nós.
Só assim teremos a nossa liberdade,
Pois o pensamento ninguém viola,
Ele pertence a cada um de nós,
Mas o pensamento falado ensina,
Mas também ele ofende,
É a guerra pelas diferenças que temos,
Pelas palavras que todos dizemos,
Muitas vezes fazem a guerra e matam,
Pela falta de compreensão,
O pensamento pode ser de loucura,
E a loucura é uma doença mental,
Que deve ser tratada por quem sabe,
E não por quem julga saber,
Na mente está o amor e o perdão,
E também está o ódio e a inveja,
Está também a ganância de querer demais,
No fim acabamos por perder e morrer,
E ninguém para o outro lado nada leva.
Da lei da morte ninguém se vai libertando,
Quando ela chega ninguém pode dizer não
Ela é a única que chega e para o coração,
Dela só se liberta o que de valor vai deixando.
O homem não vence pela sabedoria que tem,
Mas sim pelo que faz, com o seu talento,
Sá assim na história se edifica um monumento,
Com a data vivência do lugar donde vem.
O homem pelo seus atos valorosos se levanta,
Pelo feitos da sua inteligência valorizando,
O seu corpo desaparece e pelo engenho é eterno.
Para sempre a história por ele canta,
Os feitos gloriosos que da vida foi deixando,
Assim tanto pode ficar no céu como no inferno.
Cantas tão bem meu passarinho,
Em cima deste meu telhado,
Cantas para mim em trinado,
Sendo eu maior e tu tão pequenino,
Mas, tens asas para ires voando,
Apenas tenho pernas para andar,
Mas contigo eu posso voar,
Apenas e só imaginando.
Para mim não cantas certamente,
Cantas porque te faz bem cantar,
Gosto de te ouvir e de ti gostar,
É assim que o meu coração sente,
Penso que estás no teu ninho,
Que a tua mãe fez para ti,
Fica no teu ninho e depois voa par mim,
Quando deixares de ser pequenino.
Tu, passarinho, fica aí no meu telhado,
Canta que eu te vou ouvindo,
Gosto tanto de ti meu passarinho,
Com o teu lindo trinado.
Que encanta a alma que eu tenho,
Por favor não pares de cantar,
Sei que um dia destes vais voar,
Depois de deixares seres pequenino.
Tu, meu passarinho, estou tão perto de ti,
Estou em silêncio ouvindo o teu cantar,
Eu não sei cantar, mas sei falar,
E eu gosto tanto de te ouvir.
Todos os dias a cantar no meu telhado,
Meu passarinho que não te vejo,
No meu pensamento eu te quero,
Tenho saudades depois de teres voado.
Meu passarinho que não és meu,
Sentes-te bem no teu ninho,
Porque ainda és muito pequenino,
Não és meu, pertences ao céu,
Podes estar sempre no meu telhado,
E quando voares contra o vento,
Estás no amor do meu sentimento,
Mesmo que para sempre tenhas voado.
Aqui estamos todos à mesa,
Numa casa cheia de graça,
Toda a gente é amiga e se abraça.
Isto é uma família portuguesa-.
Alimenta quem te alimenta,
Não compres fora compra cá dentro,
É produto do nosso talento,
Com os nossos produtos faz a ementa.
O rumor do vento me faz acordar,
E eu até dormia profundamente,
Mas tão depressa, tão depressa de repente,
Pus os pés fora da cama estava a sonhar,
O chão estava frio e de repente me arrepio,
Mas pareceu-me que eu ainda sonhava,
Voltei à cama ainda quente e me tapava,
E na janela o vento, batia, batia num assobio.
Ambulante...
Ainda me banho nas águas da loucura de acreditar
Que é possível viver sem quebrar pratos
Sentar e saciar fome e sede
Como um cansado ambulante da vida
Das sobras de amor ou de enlatados carinhos com prazo de validade vencidos
Plantando roseiras a espera da rosa perfeita
É razoável esperar nas frases e irrisório permanecer sonhando
O real se confunde na insistência do que não existe
Apesar da clareza com que a vida mostra
E esse combustível chamado esperança
É apenas adrenalina dos sonhos
E os sonhos sempre terminam ao se abrir os olhos
Sonhar acordado é puxar carroças pesadas numa estrada de pedras
Mas são apenas frases de palavras fúteis
Que serão lidas em forma de poesia ou pensamentos de um pouco sonhador
Para muitos a vida é uma escola onde se aprende errando
Para outros uma cama onde é possível sonhar
Seja ela o que for, um dia termina
E continua no dia seguinte
Abastecida da esperança
O combustível que nos faz seguir sonhando
Plantando roseiras esperando a rosa perfeita
Na escola ou na cama
Acordado ou não
A vida é um sonho.
E é possível sonhar.
José Henrique
Silenciosa inspiração.
Não citarei...
Mas acreditei numa rubrica que inventei...
Vulcanizei um verso...
Porém...
Deixei o semi sintético...
Me sentindo natural...
Abri fendas em algumas palavras...
Encaixei outros circunflexos...
Gravei e grafei...
E com minha sileciosa inspiração...
Inexpliquei a mim mesmo...
Fui além...
Criei um vácuo único...
E com isso...
Armazenei a frase que eu mais precisava...
E hoje...
Por mais obscura que seja ela...
Compreendi o que eu fiz...
Na conservação desse poema...
Ele se abrange...
Em mim...
Adentro de minh'alma...
Naquilo que mais eu sonhei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Um observador...
É apenas um caçador de cenas reais e irreais...
Entender...!?
Não é somente filmar...
É esperar o melhor ângulo para fotografar...
Em cada cena...
Um processo...
Em cada lágrima...
Um verso escondido...
Em cada esconderijo...
Um olhar á fitar...
Na recepção...
Uma devassidão...
E nela...
Uma decepçâo...
Aí...
Vem a alegria ou a tristeza...
Ela blinda...
Ou fere...
Ela é uma dor aguda...
Ou uma fantasia ilustrada..
É a própria cura...?
Não conheço remédio doce que sara...
Sempre haverá um amargo em cada fase...
Desistir...
Não podemos....
E uma ou mais vezes....
Um desejo de vencer....
Os normais são paranornais...
E eles são poucos...
Os quase loucos como eu...
São muitos...
Então...!?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O Antes.
E o agora.
Saborosa vida...
Vida de lua...
Vida da vida...
Vida de risos...
Saborosas frutas...
Flores de primavera...
Esplendor do amor...
Oh lua...
Quiosque da praça...
Após o culto....
Pizzaa sanduíches....
Pipoca e algodão doce....
Maçã do amor....
Quermesse e brioche...
Boutique do paladar...
Toque e retoque..
Delícias sem malícias...
Mamãe e papai...
Menino e meninas...
Vovôs e vovós...
Era tudo tubaina...
E não capuchino e casa trancado..
Chocalhos e chocolates...
Festa juninas lá na colina...
Tarde, noite e dia...
Tudo desabrochou
Esconderem os odores e sabores
Ficou no passado...
Alucinado e atiçando
O presente no aguçado...
Antes era gula do pula...
Sina divina...
Não precisavamos de morfina...
Somos sonhadores...
Hoje...
Não só eu...
Sei que são como muitos...
Estou pasmo do que vejo...
Impávidos tempos...
Desejos ávidos...
Tudo isso....
É uma c wolisão no futuro incerto...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Clamando.
Sonhos meus...
Alma voadora...
Alma clamadora...
Alma pacífica....
Rejuvenescedora...
E na difusão da minha fé....
Vou em busca da paz...
Por isso...
Tenho comigo....
Devaneios e anseios e algo escondido dentro de mim....
Desfrutar do riso...
É preciso...
Desfrutar do que vemos e necessário...
Os convites são dados...
Alguns são rejeitados....
Outros aceitos...
Então...!
Fiz um empréstimo daquilo que sou capaz...
Não sei se pagarei aos que me formaram...
Não sei se pagarei aos que me ofertaram...
Também não sei se me cobrarão juros e correção monetária...
Aqui ou lá...
Lá ou aqui...
Ainda vou pedir e clamar...
Para que eu possa seguir...
Sei também...
Se eu não pisar firme...
Posso por aí divagar...
Desfrutar ou sofrer...
A mim somente me resta...
Abafar minha alma...
E ao mesmo tempo...
Soltar e deixá-la voar....
Feliz ou não preciso continuar...
E conseguir chegar em algum lugar...
Que a escada então seja leve...
E a felicidade em breve chegará....
É possível...?
Sim...
Quando temos fé...
Nós iremos atingir o centro da paz..
Silêncio absoluto...
Sem precisar falar ou pensar....
A maneira fácil e certa...
É somente olhar pra Deus....
Ele responderá....
Do outro do nosso olhar...
Tem algo precioso...
Será enfim o sucesso do entendimento....
Somos almas...
Somos falhos...
Somos filhos amados pelo criador...
Ele em nós...
E nós nele...
E nisso eu creio muito...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa..
Minha vitrine.
Sou um Poeta...
Sonhador e versejador...
Minha imaginação é como uma fonte...
Jorra água sem parar...
Gosto do que faço...
Escrevi na tábua da vida...
Um verso improvisado...
No papel branco...
Sou eu o tema...
Que um dia ficou rabiscado...
Rasurei minha história...
E nem por isso eu parei...
Enquanto eu tiver ar para respirar....
Também terei poesias á criar....
Não me faço de arrogado....
Mais agradeço o que tenho...
Sou o albatroz que voa...
Sou a ave que migra nos oceanos...
Sou a águia do mar...
Sou o japiim da floresta tropical...
Sou o curió que papa arroz e feijão...
Sou eu...
O sabiá de uma canção...
E da fruta...
Como só o melhor...
Sou enjoado até no pensar....
Sou a faca de dois gumes que corta indo e voltando...
A minha flecha não é letal...
Não mata...
Mais atordoa...
Ainda não estourei meus guardados...
Espero eu...
Nunca botar pra fora...
Não fui um garoto malcriado...
Mais falou em arrogância....
Dou meus pulos furtados...
A ignorância pra mim....
Jogo no chão...
E pisoteio no capim....
Tatoei no meu cérebro o que sonhei...
Caso queiram chamar isso de poema...
Fiquem á vontade....
E apenas uma demonstração...
Da vitrine e da grife de minha criação e inspiração
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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