Poesias de Tristeza Pois Perdi meu Avo
Nem tudo são flores, pois elas já trazem em si seus próprios espinhos.
Será que já descobrimos, para que servem estes espinhos?
estou indo
pois o silêncio
também pode ser
nota plena
numa música
desafinada
que já não toca
mais nada
e não nos cabe
mais escutar .
hoje
não mais carência
não mais dormência
não mais ausência
não mais tua insana
indiferença.
hoje
não mais solidão
não mais ilusão
não mais tua canção.
Pai
Como gosto de conversar contigo !
Pois tem me dado a cada segundo
tua luz
teu colo
tua paz
teu amparo
teu consolo
teu ombro amigo ...
Como posso adormecer sem olhar
para o céu e em silêncio
não te agradecer?
Pois as tuas bênçãos
e a tua calma só tem feito
minh'alma florescer .
Ahh... Pai
Eu sempre amanheci
com tuas mãos sobre mim
Eu sempre depositei minha fé em ti
Eu sempre me permiti a florir
Porque nas tuas certezas e
nas tuas primaveras sempre me
acolhes feito uma criança
em seu imenso luzir !
E nesta noite em Especial
Estou sorrindo aqui
minha Paz para ti
Por isso transbordo minha
tamanha Fé e Esperança
Com os olhos de uma criança
És tu Pai
Quem me faz nessa vida
tão difícil de se viver
Ahh...tão difícil
Minha Paz
sempre Amanhecer !
SEJA OTIMISTA!!
Pois assim como uma espada é forjada com o mais nobre aço para resistir batalhas,Somos um a um forjado com o aço da Fé!! e cabe a cada um decidir-se a lutar sempre, ou se entregar a derrota e viver lamentando-se covardemente ........
Sei bem
o que é ter coragem !
Pois no momento mais difícil
da minha vida ...
Encontrei a porta da saída
Sozinha
Sem nada a me guiar
Sem ninguém a me levantar
Ahh.. Poucos sabem ...
Só buscando força e resiliência
no profundo de mim .
Mas confesso ...
Pensei que fosse meu fim .
Foi duro
Foi difícil
Foi dolorido
Foi desesperador ...
Mas eis que um belo dia
me reergui
Venci todos os espinhos
e obstáculos no caminho .
Sim eu Sobrevivi !...
Hoje sei como
me sair dos corredores vazios
e silêncios obscuros .
A me desfazer
dos nós que me empurram a vielas
e a becos escuros .
Eu já sei o caminho por onde
devo reter esquinas
e a tecer de esperança meu amanhecer .
Eu já sei o caminho por onde
devo voltar à tona
quando o desastre da tristeza insiste
em minha paz se perder .
Eu já sei o caminho dos vendavais
e desalinhos ...
Ahh... Como sei ! ...
Por isso me faço fortaleza
Me visto de guerreira
Me cultivo de imensidão
Me escrevo de aquietação
Me disponho a refrescar de próprio amor
o canteiro do meu coração
Bordando sabiamente e com bravura ...
Os meus olhos de Sonhos e de Fé .
Hoje sei
Que tenho um Deus Vivo
a me proteger
a me segurar
a me levantar
E a só me mostrar
Que posso Sim Todo Dia Re- começar!
Pois no fim ...
É só plantando virtude no interno jardim
Que o sentimento brota bonito em nosso existir.
Nunca deixe de crer.
Pois os que não creem
Não vivem, esses se regridem...
E morrem junto com os seus sonhos.
Não se preocupes com as impossibilidades,
pois, a primeira palavras é a nossa, mas
a ultima vem de Deus,
e pra ele, nada é impossível.
A noite chegou,
e até aqui Deus tem cuidado de nós.
Cuidado da nossa família, do nosso
coração... da nossa vida.
Tem nos dado força e paciência
para enfrentarmos o mal.
Mas o que esperamos dele,
ele também espera de nós.
Que sejamos pacientes e
cuidadosos.
Tenhamos disciplina.
Pois assim como todo pai,
ele não nos castiga, ele
nos ensina.
A milênios procura-se soluções pra tudo.
Já passaram por aqui deuses e dizem que reinam diabos.
Permearam as mais longínquas terras profetas, filósofos, e todo tipo de libertador.
E ainda continuamos aguardando a conta fechar pra que tudo saia perfeito.
Ou será que tudo é do jeito que é mesmo, e que perfeito é só o nome?
Andamos à procura de algo, onde este mesmo algo deixa de ser relevante quando nos acomete a subserviência seja lá do que nos leve ao regato onde estar em paz já não nos importa mais e ai rogamos pra que tudo seja como fora antes.
Ja pensou nisso?
Pois bem...
Paz pra sorrir...
Haa, sabe aquele momento em que você sempre pensou?
Pois é, nem eu sei...
Mais sabe aquele momento em que você está vivendo?
Pois bem, talvez eu tenha vivido o mesmo ou ainda esteja
vivendo...
Só prefiro, pois o mundo é cheio de miséria
A solidão é algo suportável
com momentos bons e ruins
onde se aprender a conviver com a miserabilidade
A vida nos deixa tão sozinho que aprendemos a viver
sem ninguém
nesse mundo de tanta miséria.
Pois é com muita fé, amor
carinho, dedicação
e muita persistência
em sermos felizes,
que damos sentido
a nossa vida.
Tudo se torna em vão
se não temos
perspectiva.
Data 19/06/2018
Acaba com essa guerra, herói zezinho, pois, está a chegar ao fim teu vil reinado!
Andais a dispensar, ser militar;
Os filhos e enteados de quem pode;
Pagar, tornando o POBRE, em pobre bode;
Só pra vos proteger, e pra ENTERRAR!
Porque o agir, após ser noticiado;
Tão triste destino de quem é pobre;
Por nada, heróico, haver em vós, nem nobre.
É visto, em iludir, desmascarado.
Tens actuado após noticiadas;
Essas mordomias, pra os mafiosos;
Que como tu, não passam de uns tinhosos;
TÃO aliados, às máfias; malvadas!
Mas não enganas a visão desse POVO!
Martirizado, por ti/vós políticos;
Como tu, pra a justiça, paralíticos;
Pra o SOFRER do Velho, e o MORRER do novo.
Todos vemos, que o DESTRUIR não sentes;
Tal como o TRISTE de a o POVO, matar;
Por um no rico, futuro mamar;
Te garantir, mamas gordas, bem quentes!
Mas isso herói, zezinho Ucraniano;
Por só, após ano e meio, actuares;
Para a opinião pública, calares;
Já fez, desmascarar teu vil engano!
Que pena, pois não o consigo entender!
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
existe em tais um tanto abandonar;
que a tantos anda mais cedo a matar;
que humanos, tais nem parecemos ser.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
logo em nós, que por Deus, Alma em tais temos;
faz-me julgar que nem A merecemos;
por tanto em vida, A deixamos morrer.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
ferimos a tanto SER nesta vida;
desde o bichinho a tanta em tais havida;
num tanto a os tais tão fazermos sofrer!
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
vemo-nos a abandonar os FILHINHOS;
tal como O SER que a nós, deu tais carinhos!
que pena, pra a tal gente, um ver não ter.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
vemos também o inverso em filho havido;
quando abandona o a si criar tão tido;
em seu pai ou na mãe cá do seu nascer.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
tanto abandonamos a quem nos AMA;
por não repararmos na havida chama;
que tanto Existe em esse havido Ser.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
temos a guerra, a fome e a escravatura;
tal como a tanta em nós velha e imatura;
gente, a em tais, mais mau bicho parecer.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
existe em tais, cá tanta crueldade;
que parece cegar: ver da bondade;
que também tão recheia O nosso Ser.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
gostamo-nos tão mais, que a nosso IRMÃO:
sido por nascido do mesmo chão;
onde: a em nós vida em tal, teve o nascer.
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
estamos também a matar tal vida;
havida em nossa, tal Terra querida;
num dela, a em pois, causar tanto morrer!
Por tão falta de AMOR, em nós haver;
estamos a impedir continuar;
de quem após nós, cá vamos deixar!
que pena, pois não o consigo entender.
Mesmo a muito mais para dizer ter;
Por cá neste verso, me vou ficar;
A por nós, mais que a rir, tanto chorar;
Por tal falta de AMAR em tais tão ver!
Que pena, pois não o consigo entender!
"Você inexperiente, respeite a experiência pois a experiência é o seu calcanhar de aquiles."
30/03/21
Qual é o valor ?
Inestimável, pois é Amor
Te amo minha flor
Tu és presente do Senhor
Não tenho em mente o valor
Inestimável, é Amor
Eu sinto o teu sabor
Teu cheiro teu calor
Causa alegria até tremor
Nos sentidos não tem dor
Te perder me dá pavor
Agonia e dissabor
Não ver mais seu esplendor
Me consome o interior
Oro sempre ao Salvador
Nos conceda seu favor
Nos dê dias de amor
Te darei sempre louvor
Que a gente nunca se abandone por nada, pois o que era tudo pode ser uma mentira.
Escrita para viver.
UM FADO, POIS ENTÃO
Se, pois, então, és recordação
Uma ilusão que saudade gera
Lá por estar fundo no coração
O silêncio é bem o que ulcera
E essa sensação tão profunda
Não perece com a primavera
Dor que faz a prosa moribunda
Tristura que sempre se espera
E, eu sem amansar essa severa
Angústia, que me faz diminuto
Ao lado onde a sonho degenera
Fico a cada minuto a me abastar
Do teu nome, em um verso bruto
De um fado, pois então, a cantar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18’08”, 16/10/2021 – Araguari, MG
