Poesias de Pedro Bandeira Mariana
A vida em abundância vem apenas
através do amor.
Viver sem amar não
é realmente viver.
Temer o amor é temer a vida,
e aqueles que temem a vida
já estão praticamente mortos.
Perdoamos com facilidade àqueles que nos aborrecem,
mas não conseguimos perdoar àqueles a quem aborrecemos.
O segredo de aborrecer é dizer tudo.
O aborrecimento,
esse triste tirano de todas as almas que pensam,
contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura.
Sabe, a vida é muito cheia de linhas e curvas, às vezes, nos encontramos e desencontramos dentro dessa caminhada. Quando leio eclesiastes fico pensando como Salomão era sábio.
Às vezes perdemos e ganhamos dentro da mesma situação. Às vezes, temos que despedir sem querer despedir, calar sem querer calar. Às vezes, é preciso fazer um raio X de nós mesmos e nos confrontar para haver mudança. Às vezes é preciso falar. Mas, sobretudo é preciso ser e discenir tempos.
Às vezes nos sentimos incapazes, fracassados, impotentes ou cheios de razão e certezas como Jonas. Mas, às vezes vemos a vida escorrer pelos nossos dedos como uma água que escorre de encontro a suas origens.
Às vezes temos tudo, mas na realidade não temos nada. Às vezes somos extremamente transparentes, mas não conseguimos encontrar um palmo em nossa frente.
Às vezes, achamos que somos sinceros conosco, mas na realidade nos auto sabotamos.
Às vezes, o que se quer é só uma palavra, um abraço, uma música, uma mensagem, uma demostração de um pequeno ato de cuidado, afeto.
Mas, não podemos cobrar do outro aquilo que ele não tem, pois damos aquilo que temos, somos feitos de memórias, marcados pelas vivências, caminhando na perspectiva do novo a cada manhã, tendo como combustível a esperança, olhando além do telhado pela fé, trazendo à existência aquilo que não existe e decidindo amar uma vez, pois amar não é um sentimento e sim, uma decisão.
Devo me regar a cada dia
Como uma flor deve ser regada.
O meu cultivo próprio é oque importa
O zelo, a compaixão, a mim mesma
O desprezo a mim, é inválido, porém, não sou flor pra ser tirada de minha terra
Sou flor pra ser cultivada, a cada tempo, horário, segundo,
A minha luz, incomoda muito aqueles que vivem de escuridão.
Quem tem brilho próprio, cega, os invejosos.
Porquê, o brilho é tão forte, que o próprio invejoso, se afoga, nos mares de sua própria maldade.
⚠️Não gosto que me mandem indiretas falando com meu filho(a), brincando falando com voz de criança, ah mas tá mamando demais tem que diminuir ou, não está mamando nada ta tão magrinho(a), ah deve ser manha, nossa mas gosta de ficar no colo, tem que dar chá, tem que dar água, eu vou sair e vou levar ali. Não! não vai, se for tem que pedir pra mãe, não é querer pegar e sair, não é dando pitaco que vou deixar de fazer o que EU acho que é melhor pro meu filho(a), ah mas fiz isso e nunca morreu, então a intenção era matar?.
Por um mundo sem pitacos🙈🙏🏻
No meu mundo
Eu sou um só.
No meu mundo realmente encantado
Não há fadas, nem gnomos.
Em meu Conto de Fadas
Eu não sou a Princesa.
Quanto ao meu príncipe encantado
O tempo fez questão de esquecer.
Nos meus sonhos de princesa
Todas as coisas são de vidro
E logo se quebram.
Na minha vila
Os aldeões não me bajulam,
Portanto, não devo nada a eles.
No meu mundo me sinto nobre
Ora, eu sou nobre!
Mas ninguém repara...
No meu filme
Parece que todos são o protagonista,
menos eu.
A vilã e a mocinha moram dentro de mim,
e nenhuma é melhor do que a outra.
No meu romance eu mando cartas,
Cartas que falam de amor.
Porém, sem respostas.
Pois nelas, não há destinatário.
No meu baralho
Eu sou o Às de Copas,
Tentando jogar com o Rei de Espadas.
E no entanto,
Vivo procurando um Dez de Ouros.
Mas só encontro Dois de Paus.
...ninguém merece.
E se essa rua fosse minh...
Bem, ela não me pertence.
Sendo assim,
Eu não posso ladrilhar.
Sinto que todos estamos num limbo, uns mais, outros menos, creio que muitos passaram por uma fase semelhante a esta, que é o dito PROCRASTINAR.
...
Então quando se cobrar demais lembre-se:
Contanto que esteja vivendo bem a vida não há nada de errado. Pois VIVER é a atividade mais produtiva que existe.
Mãe de ventre
Mãe de coração
Mãe além dos vales.
Mãe de muitos
Mãe de poucos
De coração ou de ventre.
Em seu abraço me envolvo
Em um amor indiscutível.
Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...
À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...
Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!
Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...
E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!
Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.
Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.
— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...
À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!
Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!
Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...
— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
É difício te olhar de frente, pois eu te amo e você apenas gosta de min !!.
Minha mente está confusa e meu coração está machucado.
Eu quero correr em sua direção e te dizer o quanto te amo !!.
Mais naum tenho mais forças.
Você e eu passamos por muitas coisas.
Eu me agarrei em seu coração.
Eu achei que podia crescer ao seu lado.
Eu naum estou pedindo uma segunda chance,
Estou gritando com toda força da minha voz !!!!.
Reflexo
Um ponto de luz,
luz de brilho,
do seu sorriso,
refletindo a sua alma.
Encontrei esse pontinho,
você é o meu sol de dia,
a minha lua que tardia.
De madrugada sonho contigo,
e acordo com o seu sorriso,
uma estrelinha de luz refletindo na janela!
Porque é que Adeus me disseste
Ontem e não noutro dia,
Se os beijos que, ontem, me deste
Deixaram a noite fria?
Para quê voltar atrás
A uma esperança perdida?
As horas boas são más
Quando chega a despedida.
Meu coração já não sente.
Sei lá bem se já te vi!
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti.
Quem és tu que mal existes?
Entre nós, tudo acabou.
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou!
Simplicidade
Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.
Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;
Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...
Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
Andamos nus, apenas revestidos
Da música inocente dos sentidos.
Como nuvens ou pássaros passamos
Entre o arvoredo, sem tocar nos ramos.
No entanto, em nós, o canto é quase mudo.
Nada pedimos. Recusamos tudo.
Nunca para vingar as próprias dores
Tiramos sangue ao mundo ou vida às flores.
E a noite chega! Ao longe, morre o dia...
A Pátria é o Céu. E o Céu, a Poesia...
E há mãos que vêm poisar em nossos ombros
E somos o silêncio dos escombros.
Ó meus irmãos! em todos os países,
Rezai pelos amigos infelizes!
As peças da vida
A vida nos prega peças, umas engraçadas, outras sem graça, mas suportável. Agora tem aquelas que nos prega peças que mais parece um drama aquém de nossas forças. A gente vai suportando, mas o espírito de luta vai se esvaindo.
Aí vem a pergunta: “Porque ainda estou vivendo?”.
A gente olha para trás e vê que muitos de nossos amigos já se foram e porque ainda estou aqui?
Cada vez mais solitário e durante a solidão fico feliz por esses amigos que já não estão mais neste mundo.
Ah!! que vontade de estar com eles.
Dormindo na solidão do infinito, eles que nos fartaram com suas amizades.
E eu? Que faço aqui?.
Curtindo a miséria de uma falta de sorte infinita.
Curtindo a praga de ter uma se unido a uma família de miseráveis.
De ter a má sorte de quem mais devia amar-me, mas me odeia, com ódio gratuito, gerado na mais longe entranhas de seu íntimo.
Curto a luta pelos direitos já perdidos e reconquistados, e sendo humilhados por parte das pessoas que se beneficiaram dessa reconquista.
Pergunto a mim mesmo “Porque fiz isso?”.
Devia ter deixado de lado e as coisas correrem como estava.
Como seria hoje estar dependendo de uma casa alugada e ainda devendo mais de meio milhão de reais?
Seria diferente em muitos aspectos.
Teríamos de lutar pelo pão de cada dia e flutuar nas ondas das moradas perdidas.
“Eu causo nas pessoas um tipo de enjôo com meu jeito,
com minha carência, com minha ânsia por atenção.
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram
em minha vida e, sinceramente, não sei o quanto
isso é bom nos dias atuais.
Talvez esse seja o meu pior defeito...”
Cazuza
O presente è um presente da vida
sendo tambem a vida em si
é de gostos ,pisagens ,sons ,expressões e sentimentos
é a explosão de arte
é o constante movimento estatico
o movimento de um experiencia surpriendente e unica a cada presente
momento infinito que passa desapercebido
O presente nunca acaba, nao nesse presente,nesse presente de eterno nascimento , nesse presente de eterna morte , nesse presente de eterno viver
viver criando um novo viver.
Conto os dias pra te encontrar
No final de semana,
Em uma esquina da minha vida.
Linda, formosa, loira dourada,
Suada no sol ardente carioca.
Tomo-lhe em minhas mãos,
Encosto meus lábios em ti.
Sinto seu gosto amargo,
Gélido, porém, suave,
Tomando o meu ser.
Meus camaradas também
Desejam-te tanto quanto eu.
Não sou possessivo,
Não me importo em dividi-la.
Pois eles compartilham da
Mesma afeição pela senhorita,
E você é sempre bem vinda conosco.
Faz-nos pensar, rir e contar nossas lamúrias.
Espero que sempre tenhamos sua companhia,
Nos prós e nos revezes,
Nos dias quentes e nos dia frios,
Só dá você, Cerveja.
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