Poesias de Pedro Bandeira Mariana
Meu Pará
A culpa é do paraense...
Que chega lá fora e já vai hasteando a sua bandeira
Égua do caboco pávulo!
Que carrega na mala, com orgulho, a sua cultura.
Que não esconde o seu gosto por um bom açaí, daquele grosso, que acompanha o peixe frito, o charque, a farinha d'água ou de tapioca; da maniçoba, do tacacá, do chibé e do famoso pato no tucupi.
Que conta as horas para tomar banho de rio, se embrenhar na mata ou apenas se embalar numa rede.
Que conta, todo prosa, do mar de gente que se reúne para assistir o Círio de Nazaré
Que disputa um pedacinho da corda, mostrando o tamanho de sua fé!
E quando toca tecnobrega, calypso, carimbó ou siriá?
O caboco pai d'égua, já começa a dançar!
É parente, pensa num povo contente!
O paraense pode até sair do Pará, mas o Pará, com certeza, jamais sai dessa gente.
Quem primeiro levantará a bandeira da paz...
para que tanto sangue em uma guerra sem tréguas...
não haverá vencido e tão pouco vencedor!!!
Até quando seremos expostos em um picadeiro de arquibancadas vazias?
não temos mais o tempo que passou... chegou a hora do resgate...
Se lhe deixa feliz a certeza de que todos saibam do meu amor por vc ... eu lhe digo agora que vc é tudo que eu sempre sonhei...meu amor por vc é genuíno!!! Agora por favor mande desligar os holofotes...
Todas as lições foram aprendidas!!!!!!!!
Más por favor... desligue os holofotes...
Para Mara...
Cansei de pensar igual...no padrão
Com medo de ser quem sou
Balançarei essa bandeira com orgulho
Contendo as cores do arco-irís
E direi me apaixonei por uma garota
E quem me confrota?
Sou assim e esse é o melhor de mim
O melhor de nós
Auténticos as vezes com medo
Mais jamais com o semblante derrotado
Seja você mesmo.
Primavera de Setembro
Nosso amor seja de ordem e progresso a vida inteira.
A bandeira que eu levanto de coração trás seu nome "da cor do fogo".
Pintada com sangue lilás seu rosto um tom de flor marron que consome.
A fome morena de devorar sua pele e seus olhos castanhos.
É pátria minha esse lugar na sua alma...
Eu desejo com calma florir todos os dias,
Para sentir entre as borboletas seu beijar a flor.
Esse vento do amor é esperança que hoje me inspira.
Sem nenhum pudor sentir seus lábios me tocou!
Com a beleza do sol da manha uma magia despertou,
O eu defender a pátria esse lugar de sonhos,
Ainda desejo ser a flor na boca do beija flor.
Esse nossos desejos sagrados tem nada de grito dos excluídos,
Nosso amor é bonito diferente e de tom bandido,
É um fugitivo que também gosta das ruas,
quando preciso sabe esconder-se na sombra da lua.
Essa mistura de cores e fantasias camufla a sabedoria de estarmos juntos.
E a gente está bem aqui!
Junto no gosto do outro!
Se fazendo de morto na saliva!
Para não deixar o amor louco.
Desfile de setembro
aquarelas, amor e ventania
Alegria e sangue das escolas
O que seria sem elas
a cultura sem passarelas?
Hoje é segredo amanhã puro inredo
Não é Carnaval é festa de Parintins.
É a Paris que brilha dentro de nós,
É cultura e inspiração nosso amor.
Ainda é setembro e vem chegando a sua primavera.
As flores o seu cheiro no meu canteiro,
O segredo de minha alma o espetáculo o senário perfeito.
Dentro do palco do meu peito
O coração é só amor a flor e o desejo.
Emoção é o desperta que já enraiza nas veias.
A brasa o fogo teu de um corpo inteiro colado ao meu,
O verdadeiro brilho da alma
na cor verde o amor lilás,
tem mais castanho nos seus olhos vermelhos,
Esse espelho seu,
que desagua no mar azul do meu olhar sempre teu.
07.092022
Dúvida.
Se um dia
Escrever o verso
Que de tudo diz
Estaria feliz, mas ferido
Talvez como Bandeira....
Iria para outro lugar
Na mente, uma videira
Pequenas lamparinas
O mar quebrando silente
Em deferência às meninas
Que alheias à dor, brincam
Ao redor de uma fogueira,
Fagueiras.
Identidade e ousadia eu carrego todo dia
Em uma bandeira e posso me orgulhar
Eu retiro de você todo direito que acha que tem
Mas nunca teve de me julgar
Aceitar côr diferente da bandeira do seu País para reinvindicar direitos e exigir deveres....
É o mesmo que respirar e dizer que não precisa de Deus para sobreviver...
De origem jornalística
À Manuel Bandeira e seu
personagem “João Gostoso”.
Zé Negão, ajudante de pedreiro,
Andava na madrugada de sábado,
Na saída do baile pela polícia foi abordado,
Revistado
Interrogado
Surrado
Seu corpo foi encontrado
Pelas crianças
Que brincavam no terreno ao lado
Cheio de mato
Próximo à avenida do Estado,
num terreno abandonado.
REPUBLICAMENTE FALANDO
Moro aqui, nos confins do Brasil,
O verde da bandeira aqui já sumiu
O ouro amarelo, foi esgotado e pego
De refém para a Europa à palo febril.
O azul, a fumaça cinza consumiu,
A exigida ordem e o famoso progresso
De desordem à decadência persuadiu.
Aqui na Amazônia o sinal veio e caiu
Mas vemos a floresta sofrer o fim
Índio sangue de tupi, vítima sim
Das pancadas do próprio país: Brasil.
A democracia em grego já nasceu torta
E aqui em guarani já está morta
Nos olhos felinos do valente jaguari.
O charuto dos ricos é o que fecha
A porta da digna e social inclusão
E abre a porteira da necessidade
Café com leite nem aqui, nem no Japão.
Politicagem do cabresto arrebentado
Vulgo política da saca de café queimado.
O punho do brasileiro honesto padece.
Nessa roda social somos caroços
Dentro do maracujá coberto de imposto
Toda tristeza que há hoje em dia
Fala de uma morena linda da Bahia
Santa negrinha: Caramuru jogada ao mar
Coberta os olhos com a água do chorar.
Referência às atuais divididas capitanias.
Sem açúcar, atearam fogo no canavial,
Sem peixes, botos mortos na seca fluvial
A janela da solução está ficando menor
Cada dia sem vento, sem orvalho pluvial
O pasto, terra dura ficou muito mal
O gado na porteira da várzea é de dar dó
Nesse embrulho, o homem mesmo se deu um nó.
E no meio dessa ressecada folhagem
É cada cidadão por si
Seu tapete foi puxado, virou imagem
Pelo sócio que te traiu assim.
E no fim do mês o salário mini miragem,
Dará só para comprar um sanduíche e um guaraná tupiniquim.
Os Brasis: de Brazilão, Brazil ou Brasil
O que é ser patriota?
É ficar balançando a bandeira igual um débil
que sinceramente não é nem um pouco sutil,
ou é destituir a floresta?
Vivo sonhando com um Brasil harmonioso,
E um Brasil formoso,
um Brasil culto,
mas isso é pedir muito...
Brasil, meu Brasil brasileiro,
o Brasil da Maria,Izadora, o Brasil do confeiteiro e do padeiro.
Mas também existe o Brazil,
o Brazil de Elis Regina, Nara Leão e seus céus de anil.
O Brasil não é dos patriotas, é do mundo,
já que de todos os Brasis, somos o mais lindo.
O Brazil da bossa, o Brasil do funk, o Brazil do jazz e da salsa,
todos esses Brasis se completam,
e isso é ser brasileiro....
"O MANIFESTO DO CAOS'
Texto de 2005
Uma bandeira vermelha, o manifesto do caos.
Verde, amarelo e azul manchados por um vermelho sangue, o sangue derramado do povo, o suor e as lágrimas do sofrimento. Somos escravos de um sistema, completamente dependentes de um contrato social, uma infame chamada democracia, um pacto de sangue com o estado denominado constituição.
A verdade não governa este país, mas a mentira, a traição e a usurpação.
É um conjunto de regras sociais elaboradas sem nosso consentimento, uma violação da ordem e uma destruição do progresso. Somos uma vergonha.
Ruisdael Maia - Rescrevendo meus próprios textos
A sede do (a)mar
Abala as minhas estruturas.
As ondas vem e vão
No dia de bandeira vermelha com suspeita de furação.
Queria eu ser
Aquela espuma da superfície
Límpida e flexível,
Ora ora ingênua buzela do mar.
A borboleta voa leve no seu mundo mágico, carregando sua bandeira de felicidade
Aprendeu a viver o amor,
E a Colecionar as memórias dos doces momentos
Guarda tudo numa caixinha de música
E sozinha, abre o coração em doces canções da mocidade.
Dança na arte, refúgio do seu ser,
Onde não há dor, solidão nem tormentos
Batendo as asas, a caixa se abre
E mergulhada no jardim de lembranças, revive os melhores momentos da vida
Em sua arte, não há solidão, apenas saudade
Entre flores e melodias, dança a borboleta, uma eterna miragem
O Senhor é a nossa Bandeira.
Deus tu és tudo que eu tenho.
Bom dia Bahia, bom dia Brasil.
Por mais que tentem nos calar,
o Senhor é, e sempre será a nossa
Bandeira.
Levanto a bandeira, pois tenho nas Mãos de Deus a sustentação necessária para os meus braços defenderem toda forma de AMOR.
#lgbtqia+
Levantar uma bandeira a favor do AMOR e do RESPEITO não mudará a sua essência, pelo contrário, confirmará que você aprendeu a LIÇÃO.
"A existência precede a essência". (Sartre)
#lgbtqi+
Entendendo sobre a Bandeira do Brasil.
O retângulo verde: simboliza os Braganças para representar poeticamente as matas brasileiras.
losango amarelo: simboliza os Habsburgos para representar poeticamente o ouro do Brasil.
O círculo azul: representa o céu brasileiro no dia do golpe republicano (15 de novembro de 1889), cada estrela refere-se a um Estado. Assim, a quantidade de estrelas variou ao longo dos anos. Hoje são 27. É interessante lembrar que a estrela isolada não trata-se do distrito federal, mas sim do Estado do Pará.
frase escrita: a frase escrita na bandeira “Ordem e Progresso” refere-se ao lema positivista “O Amor por princípio, a Ordem por base, e o Progresso por fim”.
"Toda vez que me deparei em 2022 olhando para a nossa bandeira nacional, inevitavelmente fiz a seguinte oração: Deus, salve o Brasil!"
Anderson Silva
Vi uma bandeira muito feia.
Era feita nas cores amarelo doente e azul tristeza.
Olhei mais atentamente e não pude crer:
aquela bandeira era a minha!
Então agora ela seria amarelo ouro
e azul céu de beleza. Infinita!
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