Poesias de Mãe para Filho
Meu filho é uma Benção de Deus, o amor que sinto por ele só aumenta e acima de tudo Oro por ele todos os dias..
Obrigado Senhor, por sempre cuidar do meu Filho...
Te Amo Filho!
MEU FILHO
Ele sai de casa tão contente
Chega entrando de repente
Com seus gritos estridentes.
Seu passo forte no chão
Faz eco em meu coração
Que por um sorriso espera em vão.
Suas palavras repetitivas
Parecem um barco à deriva
A procura de alternativas.
Tem reações surpreendentes
Em momentos de poucos repentes.
Faz coisas tão estranhas;
Penso que em outras entranhas
Deve ter sido um artista.
Aqui ele é apenas um autista.
Quisera entender a mente
Deste filho tão diferente
Que gerei em meu ventre...
Parabéns meu filho!
Hoje é seu aniversário.
Você não sabe o que significa a data,
Mas eu sei e isto lhe basta...
03/02/12
Mel
Mestre, o que é mais fácil de escrever, ficção ou realidade?
Ninguém escreve o real meu filho.
Não existe realidade totalmente escrita e toda ficção vira realidade, assim que sai da mente do autor.
VERDADE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
(dedicado a Daniel Alberto A. Souza, meu filho)
Daqui a pouco
O sol vai partir
Vai ter que se esconder
E vai falar baixo o coração
E com a lua percebo
Já são muitas luas
Neste calendário da vida
Assim não posso dizer
Nenhuma verdade
Somente aquela que trago
A de poeta e não de profeta
O profeta anuncia uma verdade maior
O poeta anuncia uma verdade menor
Um diz: " Eu vos trago a verdade ".
O outro: " Eu trago a minha verdade".
E assim vamos pouco-a-pouco
Em cada gesto, faço a criação
Pois uma gestação é como um poema
Que compõe versos de vida
ISBN:978-85-7893-519-1
Meu filho único de 13 anos hoje me perguntou assim:
- Mãe vc não tem vergonha dessa foto de palhaça não?
Eu sorri e respondi :
- Filho vergonha é a miséria e a maldade que existe
às claras no mundo .
É uma criança mendigando pão
É um velho sofrendo descaso
É um animal sendo maltratado
É o pobre sendo humilhado
É um mundo inteiro sendo injustiçado por gananciosos
ladrões e corruptos ...
Nunca se esconda de ninguém filho !
Vergonha é deixar de ser honesto , de viver e ser feliz !
C(r)omo somos…
(Nilo Ribeiro)
Meu filho tem Down,
um menino normal,
companheiro legal,
alma angelical
sou muito abençoado,
pois tenho um filho assim,
Deus me deu este legado,
plantou esta flor em meu jardim
uma relação divina,
uma vivência de amor,
agradeço pela minha sina,
Deus me deu um professor
o que é amar
sem ter desafio…???
é ser um mar
sem receber um rio
minha vida ganhou sentido,
pois aprendo todo dia,
meu filho querido,
você é a poesia
orgulhoso e honrado,
minha felicidade eu compartilho,
sou um pai muito amado,
um pai que ama seu filho…
COMO FAZER FELIZ MEU FILHO - Drummond
Como fazer feliz meu filho?
Não há receitas para tal.
Todo o saber, todo o meu brilho
de vaidoso intelectual
vacila ante a interrogação
gravada em mim, impressa no ar.
Bola, bombons, patinação
talvez bastem para encantar?
Imprevistas, fartas mesadas,
louvores, prêmios, complacências,
milhões de coisas desejadas,
concedidas sem reticências?
Liberdade alheia a limites,
perdão de erros, sem julgamento,
e dizer-lhe que estamos quites,
conforme a lei do esquecimento?
Submeter-se à sua vontade
sem ponderar, sem discutir?
Dar-lhe tudo aquilo que há
de entontecer um grão-vizir?
E se depois de tanto mimo
que o atraia, ele se sente
pobre, sem paz e sem arrimo,
alma vazia, amargamente?
Não é feliz. Mas que fazer
para consolo desta criança?
Como em seu íntimo acender
uma fagulha de confiança?
Eis que acode meu coração
e oferece, como uma flor,
a doçura desta lição:
dar a meu filho meu amor.
Pois o amor resgata a pobreza,
vence o tédio, ilumina o dia
e instaura em nossa natureza
a imperecível alegria.
Confissão
Padre, eu vim me confessar.
Pois não, meu filho, pode falar.
Padre, eu furtei, eu matei, eu chorei, eu amei, eu nem sei o que fazer, para Deus me perdoar.
Pois não meu filho continue a se confessar.
Eu adulterei, enganei a muitos e a mim mesmo, dizendo que ia com isso tudo, parar.
Trafiquei, era um dia santo e eu assassinei com três tiros o amor.
Reclamei do frio, reclamei do calor.
Pequei em pensamento.
Não orava e nem rezava, alegando que isso era perder tempo.
Pequei sendo viciado.
Pequei por achar, que algumas pessoas não tinham valor.
Por amaldiçoar, o vendaval.
Pequei pela sede de querer vencer.
Por não querer nascer, e não querer morrer.
Por poucas vezes, ter visto sol e a lua nascer.
Por ter guardado, ódio e rancor no coração.
Por estar acompanhado, por muita gente, e ter sentido solidão.
Pequei, no falar.
Pequei, no olhar.
Pequei, no sonhar.
Padre, a minha confissão toda, aqui está.
O senhor vai me condenar?
Se Deus, a todos perdoa quem sou eu para condenar? Vá, e pense, antes de pecar.
Leitura breve Tb 4,14b-15a.16ab.19a
Meu filho, sê vigilante em todas as tuas obras e mostra-te prudente em tua conversação. Não faças a ninguém o que para ti não desejas. Dá de teu pão a quem tem fome, e de tuas vestes aos que estão despidos. Dá de esmola todo o teu supérfluo. Bendize o Senhor em todo o tempo, e pede-lhe para que sejam retos os teus caminhos e tenham êxito todos os teus passos e todos os teus projetos.
by edite lima / Agosto / 2017
“Meu filho, o dever que você tem de trabalhar, de se sustentar, de prover as suas próprias necessidades e da sua família é parte integrante da sua vocação — se você se recusa a fazer isso, você não merece que a gente lhe dirija a palavra, porque você é subumano, você é um ladrão. O sujeito que acha que os outros ou que 'a sociedade' tem a obrigação de sustentá-lo e não ele mesmo e, ainda assim, pensando com essa idéia baixa, nojenta, porca, ele ainda quer ser um escritor, um sujeito desses tem de apanhar […] Não vem com essa história de que você é artista e que não pode fazer isso. Porque os artistas que fugiram às suas obrigações, que tipo de gente são eles? Jean Jacques Rousseau? É disso que você está falando? É Jean Jacques Rousseau que você quer ser? Joga os filhos num orfanato para você poder fazer a sua carreira literária? Sua carreira literária vai ser uma merda como foi a de Rousseau […]Se você não é capaz de se sustentar, então saia daqui, meu filho, vai embora, eu não quero você como meu aluno. Arrume um emprego, torne-se um homem decente e volte.”
(COF, antológica aula 007) via Luiz Cesar Luiz Cezar de Araujo
Um Mestre conhece outro Mestre, não há escapatória.
Hoje, pela manhã, fui com meu filho levar a guitarra dele para uma revisão e conserto em um luthier indicado por amigo.
Na hora das apresentações o luthier olhou para mim e disse, depois de ter cumprimentado meu filho: e o senhor é o Mestre, está na cara.
Pensei comigo, mestre em que? Só se for o fato de não temer a morte.
Essa experiência me faz lembrar a história de um soldado do exército japonês que procurou um mestre na Arte da Espada para aprender com ele. Quando chegou, cumprimentou o Mestre e o sábio lhe disse, de supetão: Você já é um mestre. O soldado ainda tentou convencer o sábio professor de que tal título não era verdadeiro, pois nunca aprendera nenhuma Arte, antes. O sábio insistiu: Que você é um Mestre não há dúvida, falta só saber por que. Vamos deixar o tempo passar e descobrirei a resposta para isso.
Belo dia, o sábio ensinou uma das praticas mais complexas da Arte da Espada a todos os alunos e, no final, pediu que alguém servisse como voluntário para mostrar a prática aos demais, com ele. Ninguém se mexeu até que o soldado foi a frente e se ofereceu, para surpresa geral. O sábio ficou perplexo e disse: É a primeira vez que um dos meus alunos se oferece para demonstrar essa prática. Então perguntou ao soldado: Você não tem medo de morrer? O jovem militar respondeu: Não, não tenho medo da morte.
Eu sabia, disse o sábio. Você já era um mestre, lembra que lhe disse isso no primeiro dia? Pois é, o fim último de toda Arte (marcial) é perder o medo da morte e ser declarado Mestre. Se você perdeu o medo da morte, então você é, sem dúvida, um mestre.
Só faltou dizer que o luthier é um Mestre, sem dúvida ele não tem medo de morrer. Como eu sei? Se você visse o orçamento que ele deu ao meu filho para o conserto da guitarra, saberia porque.
Tô brincando, claro.
SONETO CXIII. Um Conselho de Amor
Oh meu filho, este dia tenha em mente
Quando a sua pujança for embora,
Neste banco em que estou, venha e se sente
Como perante si me sento agora.
Lembre bem deste olhar meu, tão dolente
Diante dos seus gestos sem ternura
Não embala a vil dor desta doente
Que dor sua embalou na vida dura!
Cá sentado e fitando p’ra o seu filho
Pense o quanto eu lhe amei a vida inteira
E no que a mesma vida lhe ensinou!
Nesse instante de amor, eu lhe aconselho
Busque amá-lo mais forte, como agora
Eu não meço p’ra si o amor que dou!
Oi, gosto de passar por aqui.
Me sinto mais protegido, mas não sei se você ainda visita.
Meu filho nasceu, ele é lindo. Tenho visto suas fotos e você não mudou.
linda
Hoje o céu acordou bem anil
Só porque in teus olhos filho ,
ele refletiu!
- Ao meu filho Vitor Hugo Monteiro
Vejo meu filho meio perdido
Na estrada da vida
Desanimado e inseguro
Sem rumo no caminho a trilhar
muitos à condenar...
Poucos para ajudar, orientar
Só o SENHOR tem poder
de SUAS mão estender
Um caminho novo oferecer...Jesus
Bruno, meu filho amado
Eu sei que você está por perto
E sei que estamos aqui apenas de passagem
Somos todos espíritos vivendo uma experiência humana...
E agora você retornou primeiro ao mundo de onde todos viemos
E para onde voltaremos
Ao Mundo espiritual...
Independente de você não estar mais alcance de meus olhos
Você estará sempre ao alcance dos olhos do meu coração...
Te sinto mais vivo do que nunca dentro de mim...
E prometo que meu pranto será apenas de suave saudade
Na certeza de que você estará sempre perto de mim...
Na misericórdia de Deus, você estará mais feliz
E assim estarei feliz também...
Não sei qual foi a razão de tudo isso
Mas Deus me dará a explicação
Quando mais tranquilo estiver o meu coração...
Você continuará sempre sendo o meu filho amado
Meu amor por você e seu amor por mim
Serão o laço inquebrantável que me fará sentir
Que a tua vida continua...
Pois o que aqui chamamos de morte
É apenas uma viagem ao encontro do amor de Deus por todos nós.
Meu filho, meu algoz...
Meus olhos já não têm o mesmo brilho de antes
Meu corpo, já não é aquele: esbelto, ligeiro, jovial
Dizem, em versos, que sou anjo, por ser mãe
Mãe que sobrevive, apenada, em cárcere meu
Cuida-me um filho que amo, calado, ausente, impaciente
Nada reconheço entre as paredes que afirmam ser meu lar
Não sei dizer a exata cor das paredes de meu quarto
Olho-me no espelho... não sei dizer quem ali se reflete
Sigo os dias a velar as horas, ao pé de uma janela vazia
Horas e dias que passam sem me notar, sem nada contar
Durmo e acordo em desalento, tendo ao alcance leite e água
Deixados pelo filho, que, por vezes, soturnamente me visita
Adormece em mim, a razão, quereres... incompreensões
Me fogem lembranças, desaprendi a me amar, a sorrir
Convivo com meus temores, meus fantasmas, meu eu
Temo a chegada do filho que amo e se dá a machucar-me
Trago marcas em meu corpo, que se renovam
A cada aperto, a cada saculejo, a cada dia
Fia ele que não compreendo-lhe a impaciência
Que não me dói seu estado colérico de me cuidar
Me sinto descartável, írrita, sem valia, enjeitada
Anulada em princípios, convencida que inexisto
Que sou aquela agraciada com a maternidade
Que não sabe em que momento tudo deu errado
Temo a visita de meu filho, meu intolerante algoz
Não tenho forças para reagir, se tivesse, não o faria
A fome, a sede, a solidão, marcam meu corpo e alma
Em aceitação, me convenço a perdoar e me cobro calma
E alguém vem me desenhando
Eu sou isso, sou aquilo
Meu filho, eu sou um universo
Não caibo em 2 ou 3 versos
A capa remonta o desfeito
Ou disfarça a dor no peito
Só sei que não posso ser descrito
Em uma composição
E quão pouco são os que podem
Eu gosto é quando a gente se descobre
Sem precisar sentir frio
E quando eu deixo a mostra minhas rachaduras, permito que me descubram.
Talvez notou a contradição
Mas universos também se contradizem.
Meu filho, é desprovido de inteligência e de beleza!
O seu(de fulano) é feio e burro!'
São sempre assim as definições.
Vai meu filho !
Autor: Ricky Henry.
É de manhã....
O sol ñ vem....
Vamos caminha , no calçadão
O mar agitado, areia úmida ...
Mais pra ele é fato...
Aproveitar o mormaço...
Deixar ele brincar, correr descalço..
É pureza na natureza,
Lhe faz tão bem....
.
Refrão:
Vai... Meu filho pode correr...
Vai... Que o pai tá atrás de vc .....
Escreva na areia, assina seu nome.
Deixa o mar apagar...
Ele tá com inveja...
Da gente brincado... A beira do mar...
Ele fica agitado de ver amor havera .
.
Marejados meus olhos.
De ver alegria e liberdade..
Correr na areia se lambuza...
De calção sem camisa...
De braços aberto ele corre e grita...
Esse é o melhor dia da minha vida...
Fico feliz por ver um pedacinho de mim....
Feliz assim....
.
Vai... Meu filho pode correr...
Vai... Que o pai ta atrás de vc .....
Escreva na areia, assina seu nome.
Deixa o mar apagar...
Ele tá com inveja...
Da gente brincando...
A beira do mar.
Ele fica agitado de ver o amor havera.
