Poesias de Estrelas

⁠Me perguntaram que era surrealismo, respondi que quando cavalos marinhos cavalgam nas estrelas, não se preocupam com o som das calotas polares.

⁠Registro tudo que eu penso e faço o momento valer mais que objetos. Somos fragmentos de estrelas, abelhas que servem uma rainha, se eu fosse uma planta seria uma orquídea, a raça humana é parasita mesmo sendo a imagem de Deus. Blasfemei com meu questionamento, mas nada me impediu que eu buscasse as respostas por mim mesmo, talvez eu esteja errado, o mundo real seja o materializado, e não aja nada superior, a vida não faça sentido e a morte uma libertação da velhice.

⁠⁠Sob o brilho das estrelas, os meus pensamentos de vagueiam entre lições e sorrisos do passado e as promessas do amanhã.

⁠Perdoei as nuvens por terem-me confundindo, perdoei as estrelas por se apagarem na noite escura, perdoei a lua por ter se ido antes do amanhecer, perdoei o sol, por aquele dia não nascer.

⁠Sonhei que a lua não se apagava, que às estrelas não se escondiam, que o sol não nos castigava, e que os nossos destinos, estavam alinhados.

Quando dois corpos tatuados de estrelas se encontram sob o luar, se dissolve nos sussurros a barreira intransponível do idioma.

De repente a noite iluminou-se, não sei se pelo brilho das estrelas, ou a luz do teu olhar que deslizava atrevido pelas curvas do meu corpo nu.

Amizade é essa coisa leve, doce, esse sentimento bonito que flutua entre estrelas e nuvens carregadinhas de carinho.

Amar é caminhar sem medo na corda bamba da vida, com um sorriso estampado nos lábios, estrelas reluzindo no olhar, e na boca, o tão peculiar gosto de magia.

O aroma da noite impregna todo o firmamento. As estrelas orvalhadas respiram leveza. Uma a uma agasalham-se sob o manto prata da lua. Bocejando sonhos azuis adormecem no aconchego das gotículas de luz na epiderme da aurora.

Nosso querer é um poema sem nome cadenciado pela emoção, no qual os versos tal qual estrelas cadentes riscam corpo, alma e coração.

Somente aqui nessa quietude almiscarada de prímulas e estrelas o meu voo ganha familiaridade com o chão, minha arte desafia a gravidade da inércia e na boca desbocada do tempo ganha tom de Poesia.

⁠Que a vida seja muito mais que dias letárgicos, que horas vazias e noites sem estrelas que se sucedem sem nenhuma emoção. Que seja alegria contagiante, amor que envolve, abraço que acolhe, palavra que conforta. Que seja luz na escuridão, olhar protetor e mãos que acariciam.

⁠Algumas pessoas são como estrelas: não deixam que a luz do nosso coração se apague nas noites de tempestades e solidão.

O chão forrado de estrelas fertiliza o ventre fértil da mãe terra durante toda noite. Grávida de vida, da luz à aurora, assim que a noite adormece nos braços suntuosos do sol.

Meus olhos são estrelas cadentes riscando o céu na noite escura, perdidos no vazio de ser brilho, sem ter pra quem ou por quem brilhar.

É sempre um prazer ver meus versos em tua página, como se fossem estrelas brilhando sob à luz do teu olhar!

Assim que as estrelas abrem a cortina da noite, eu me aninho no poente dos teus braços, e ali adormeço meus sonhos, despojada de todo peso do dia.

Ao caminhar pelo jardim da existência vá colhendo flores nos sorrisos que encontrar; estrelas nos olhares de céu que o teu tocar; serenidade nos abraços que com o seu se fizer laço; gentilezas nos gestos de carinho que as suas mãos forem capaz de alcançar; boas energias nas auras de luz que sua alma se identificar. Com esses mimos preciosos faça um buquê de ternura, um ramalhete de doçuras, uma braçada grande de levezas, um feixe luminoso de paz, um maço generoso de esperança e saia por ai distribuindo aos menos favorecidos, os que por algum motivo não tiveram o privilégio de assim como você nascer com esse olhar cheio de magia, repleto de poesia e encantados pela vida.

Toda mulher já nasce com a altura perfeita para alcançar estrelas sem que seja necessário tirar os pés do chão.