Poesias de Dor
Não demonstre às pessoas que você está sofrendo, pois elas adoram isso, e transformam em um troféu ou até em apontamento...
Quem não te conhece, não irá entender, quem causou tudo, irá simplesmente rir e debochar, e quem te gosta, já sabe e entende...
Pare de procurar algo que não quer ser encontrado e sim esquecido.
Portanto, se você é do bem, Deus sabendo, já é o suficiente.
"Sinto falta de amar
Coração que antes era quente e apaixonado.
Ao cantar palavras do amor ,
parece não ter sentido,
nem destino,
ficam perdidas...
Estranho quando foge emoção.
Coração bate num compasso
e nem sinto.
Já bateu como latido ,
palpitando ofegante.
Tão silenciosocomo um gelo,
Num lugar que neva continuamente."
Saudade
Ninguém sabe o quanto dói,
Abrindo no peito um tão grande
Buraco que me destrói!
Fico que nem criança,
Esperneando ao pé da cama,
Com a felicidade que me chama
Composta de lembrança!
E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...
Aos solavancos vou resistindo,
Com esta bomba sem pino...
Detonada, que vai me consumindo.
Fico que nem criança,
Esperneando ao pé da cama,
Com a felicidade que me chama
Composta de lembrança!
E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...
Dilúvio
Olhei para o céu nublado
com os meus olhos também nublados.
O tempo fechado.
O coração machucado.
Tudo anunciado.
O meu dilúvio havia chegado.
Por vezes fui levado.
Caminhando triste, angustiado.
O dilúvio não cessava.
Os meus olhos, cansados ficavam.
Por dias e noites na chuva eu me vi.
Mergulhado em lágrimas que só eu via, só eu sentia.
Mergulhado na saudade que me invadia,
em medos e incertezas que não partiam.
Preso à angústia que me afligia.
E mesmo que eu tentasse sorrir
para afastar o que eu sentia,
no fundo eu sabia
que ainda sim dilúvio eu seria.
Como sentir aquilo que não posso ver?
Como não amar mesmo sem querer?
Como ser estrada em tempos de dor?
Como cantar como um bom sonhador?
Como ser fera e não ser vencedor? Como voar e não sentir o Seu amor?
Como transcender sem ao menos viver? Como renascer se não for com Você?
Como ser guerra em meio à dor?
Como ser espinho da mais bela flor?
Como ser luz na falta do dom?
Como forjar o mais belo som?
Como cantar sem ao menos saber?
Que a verdade é o mais puro querer.
Como dançar sem saber se mexer? Como gritar sem assustar Você?
Como fazer o “som” da luz?
Como ver com os olhos de Jesus?
Como sentir os milagres dos céus?
Se você não valoriza os réus. Como ouvir a voz do Senhor?
Como espalhar o mais puro amor?
Como acabar com a praga daqui?
Se você prefere chorar a sorrir?
Como destruir o que te matou?
Se você não vê o verdadeiro valor?
Por que se preocupa em vencer?
Se a vitória sempre esteve com Você?
Qual problema meu sonhador?
Feche os olhos, a Cruz já levou a sua dor.
Ela desconhecia o seu valor,
deixou que a fizessem acreditar
que não era o bastante
então, contentava-se, antes,
com migalhas de amor,
ou pior, de amores farsantes,
não dava a devida atenção
para os que a amavam de verdade,
portanto, grande era a sua dor,
que foi ficando cada vez mais sufocante,
desgastando sua identidade aos poucos
ao ponto de seu antigo eu virar pó,
mas graças ao Senhor,
o que sobrou dela percebeu
que o seu fim ainda não havia chegado
e que tudo tinha sido necessário
para o seu amadurecer
por ter lembrado que semelhante
a uma fênix, temos a capacidade
de renascer das cinzas
e assim, renasceu
e alçou um vôo flamejante
no céu do seu próprio amor
para a liberdade de sua vida angustiante.
Aquilo que me asfixia à alma, que prolonga o meu alento, que mistura os pensamentos, que me tira de viver.
Como o nada pode doer tanto, como aquilo que não se ver posso sentir, como sangra o meu corpo à dentro, sem que eu deixe de existir.
Os olhos vermelhos se escondem atrás de uma lente preta, que culmina toda a dor, que tira a minha verdade, que deixa meu mundo incolor.
Os meus passos nunca mais andaram em silêncio, a todo canto que prossigo posso escuta-los, talvez eu já esteja enterrado, mas ainda não me mataram.
O melhor a se fazer
é curar sua ferida,
esquecer aquela ofensa
que ficou mal digerida.
O problema do rancor
é que ele causa dor
para a sua própria vida.
Posso dar nome para saudade e o amor?
Sim, nome e sobrenome e o seu endereço
Saudade e amor tem sua cor e seu sabor
A saudade e amor tem sua dor, suspiro e choro
A saudade e o amor tem o seu frio e calor
A saudade e o amor tem alegria e a dor.
Cure as suas dores em Deus, pare de tirar as cascas das feridas para olhar por debaixo delas, deixe o ferimento cicatrizar, as marcas ficarão, sim, mas a dor já não mais vai existir, então, recomece uma nova
jornada em paz, porém curado!
Exiba-se
Por uma poção de amor e carinho,
Querida, sou louco e carente,
Cuide bem desse seu paciente,
É detestável adoecer sozinho.
Apresente-se à minha frente
E simplesmente sorria
Para esta minha hipocondria,
Que ser-me-á já proficiente!
E para ajudar no tratamento,
Reprima a hesitação,
Acionando os pinos da volição,
Que instigam o avivamento.
Sim, querida! abuse da ousadia,
Exiba seu corpo, seu rosto,
Que os tomarei com gosto,
Como panaceia todo dia!
Peço: só não me manipule o vício,
Disponha de sua liberdade
Amando-me de verdade,
Respeitando esse santo ofício.
Senão, ponha-se pela porta afora
E não me veja agonizar,
Pois vou me esvaziar,
Transmudar-me numa abóbora.
Melancolia
És linda triste,
Ainda que insiste
A me fazer deprimir,
Reter o meu sorrir!
A pensar me fazer
Que amar é morrer
De desgosto e decepção,
Sem gosto para a paixão
Que nos dilacera o peito
Como uma fera tem feito!
Amarga melancolia,
Larga de apatia,
Longa de temores,
Prolonga as dores
Que em meu seio tenho
E os anseios que venho
Tentando superar,
Procurando achar
Sozinho sem sorrir,
Caminho a se seguir!
Bela tua tristeza;
Singela natureza
De madrugadas insones,
Transformadas em ciclones
De sentimento e emoção
De dentro do meu coração
Pesaroso e sombrio ―
Amoroso, mas frio!
Destrói-me; faz-me chorar!
Corrói-me; traz-me um ar
Pesado sobre a minha mente,
De enfado, e a encobre totalmente,
Desejando tão somente a morte,
Deixando de ser quente e forte!
O riso se transforma em pranto!
Um sorriso se forma no canto
Do rosto, todo ele amarelado
De desgosto do modo levado
Que tenho vivido minha vida!
No cenho abatido, linhas doridas
Tão cedo trazidas de mordaz sentimento!
Coração ledo na lida, mas sem mais alento!
Melancolia que me toma, fazendo triste
Melodia que se forma sendo que inexiste
Agora em mim, esse terrível sentimento!
Hora do fim, desse sensível esgotamento.
Saudade.
Saudade. Dizem que é a presença dos ausentes, mas acredito que seja simplesmente o mecanismo mais cruel e doloroso de tortura. Não há nada mais maléfico do que o aperto no peito causado pela falta de alguém que não se pode ter, tocar ou sequer conversar. Tudo que resta é a memória da felicidade que já se teve um dia, e hoje simplesmente se tornou um vazio. Um vazio não, um buraco negro, que consome todo o seu tempo, energia e alegria. É de fato uma força tão intensa que nada, nenhuma partícula ou radiação de luz pode escapar dela. A saudade é uma feridade que não cicatriza, um sangramento que não estanca. O pior de tudo, é que não tem como se livrar dela, é um sofrimento constante, tudo que se pode fazer a aprender a gostar da dor.
Nota adicional da autora: posso até sentir falta dele, mas não sinto falta alguma de quem eu era perto dele.
INÍCIO
Desprezavam meus sentimentos;
Me tratavam como máquina;
Colocavam-me em potes,
E os abriam na hora errada.
O oxigênio se esvanecia com o tempo;
O medo tornava-se meu aconchego;
E a precipitação do infarto,
já era de se acontecer.
Fingiam se importar com a minha morte;
Quando na verdade choravam pelas minhas mãos;
Naquele momento eu já não podia;
executar nenhuma ação.
A bolsa que me protegia, estoura;
Viver sem oxigênio,
Já não me importa;
O mundo me espera;
A terra me afoga.
Na vida conhecemos muita gente,
umas passam depressa,
outras ficam para sempre,
uma nos traz amor e nós gostamos,
outras sofrimento e dor e nós choramos.
Desde o dia em que me vi, me ofusquei entre felicidades incompletas, depois de tanto tempo encontrei-me em verdade a dor que não me cabia, é perca de tempo tentar se ver por completo no dia a dia, tentar ser é descaso, é resto, é aquele triste fim de tarde de todos os dias.
Escrituras de um Degradê de sentimentos.
Meus cacos estão farelos, contrários ao meu questionamento...
Minha saudade dói, meu sossego range os dentes...
O fã da estrela está sem vê-la...
Por ser feito poesia, não me comovo, persisto...
Etcetera pulsa em metade
Armando os céus
Pra tempestade...
Às vezes a vida machuca,
faz doer, mas não para destruir
é apenas o despertar da essência
que faz viver e não apenas existir."
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