Poesias de Dor
Somos todos poetas Fernando…
No entanto, nem todos os poetas, são poesias…
Nem todos fingem dor em demasia,
para alcançar a alma e trazer calmaria…
Alguns se vão na dor… Outros no temor, refletem o verso em agonia.
Sua própria vida… Seu refúgio, sua alforria…
Que nas palavras encontram a passagem para a utopia…
E do inato se dá o formato: prosa, cordel, crônica, poema, poesia…
E de longe Fernando, nos encaixamos também!
Pois se um poeta somente finge, queria eu fingir além…
E que a dor fingida me fizesse bem…
Mas o real não mente, não distorce, não desmente…
O poeta escreve com alma!
Por mais que finja em sua mente, é inconsequente…
E nas próprias armadilhas cai em ressalva...
Quando maior a dor,
maior será a sensação de alívio,
quanto maior tua tristeza,
maior será tua alegria no momento
oportuno.
O que gente pensa que sabe e não sabe
Tantos doutores do amor da dor de qualquer hora
O que a gente aprende com o tudo que se passa
São lições da vida que o tempo "dá de graça"
Entre aspas...
Um misto de alegria e dor!
Sobre a passarela que liga a Av. Beira Mar ao MAM do Rio de Janeiro, inúmeras vezes chorei. Sentimento dual: alegria por poder comprar o medicamento de minhas filhas; mas a tristeza imensa delas precisarem. Isso me moldou e fez meu caminho impar.
Agradeço ao Eterno por sempre Estar ao meu lado!
"Mas a dor e o sofrimento são inevitáveis na vida, Antônio. No parto há dor. Quando os dentes de um bebê rompem a gengiva, há dor. Quando somos impedidos de realizar algo para força maior, encaramos o sofrimento. Um dia sofremos de amor, em outro, sofremos a perda de pessoas queridas. Dor e sofrimento fazem parte da vida, e o segredo está em como você consegue lidar com isso. Quer saber de uma coisa? São nos momentos de sofrimento que as pessoas mais se aproximam uma das outras. Não seria essa uma utilidade à nossa existência?"
Trecho do livro "A Menina e o Equilibrista"
Lutei, contra o orgulho, lutei contra a dor, e até mesmo contra o horror, mas ao coração não cheguei.
Recuperar-me-ei de mais uma batalha com esforços em vão, para seguir lutando para conquistar os objetivos e afastar de mim a solidão
Deixarei para trás, tudo para recomeçar em paz, a cada dia a dor que aperta o peito é fugaz, assim como a primavera se faz.
O vento, segui-lo-ei para recomeçar a vida longe de tudo que cause dor.
A dor não é para sempre
quando o remédio alivia.
Se para todo mal, há cura,
engole o choro, princesa...
Apenas as fortes tornam-se
farmacêuticas.
Abraço
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E foi assim
Com o olhar adequado
Transpirando calma
Mesmo com alguma dor na alma
Em um nível perfeito
Um abraço caloroso!
Em um pequeno momento de paz
Onde o mundo deixou de existir
Que se escutou
Por dentro da armadura
A harmonia da vida
Rasga - me o peito porque é dor que se abunda
Em síntese a lua cheia me inunda
E perece meu peito feito noite escura
E como dura
Rasga meu peito porque fundo foi
E o inesperado a seda corrói
E um torpor dilacera as trevas
Já não aguento
E que me passe o tormento
Porque dilacerando de tanto tanto
Já não sei se levanto
É inundação meu pranto
E amanhã quando o dia levantar
Estaremos cheios de buracos
Fracos buracos a vagar
A procura sempre devagar
E assim serão muitos e corroi
Serão fontes inesgotáveis de lembranças
Saudades que trarão herancas
Traga ar meu peito dói
Mas depois saudades
E assim vazios e odores
Que serão preenchidos
Com perfumadas flores
16/01/18
EU QUERIA...
Na passagem de cada ano, queria muito acreditar, ter a certeza de que a dor e o desamor passariam pois ficaram no tempo passado e porque envelheceram, também!
Ventilador tu que me ventilas,
Vem e tira minha dor.
Ventilador tu que me ventilas,
Já sinto quão fúnebre é o seu amor.
Ventilador tu que me ventilas,
Já reparei em tua dor.
Ventilador tu que me ventilas,
Talvez nosso amor seja sentindo a mesma dor.
Amor por favor
Isso é tentador
Mas tentarei me recompor
Mesmo com essa dor
Perdoe esse pecador
Eu fui o único que te amou
Eu sou a presa
E você meu predador
Isso é comprometedor
Eu sou um bom entendedor
Eu sou como Roma
E você me derrubou
Eu sou poeta
E improvisador
Dentro de mim
Eu guardo todo meu rancor.
Contradição
Se o amor é dor e sofrimento, e em
algumas vezes deixa de ser permitido.
Ter que escondê-lo da realidade é sofrer
sem saber, e sem sentido.
Não seria melhor não vivê-lo?
Alheio a ele ser, esquecê-lo.
Buscando viver, tendo outros
sentimentos.
Mas, o coração assim não pensa.
E nos diz: todos os outros sentimentos
trazem consigo maiores sofrimentos,
e perto deles, o amor é um bálsamo,
uma paz um viver intenso.
Porque todos os outros do amor nascem,
são paixões bem menores e sem lógica.
Só o amor tem uma maneira de mostrar isso
na prática.
Sem ele , a vida não existiria não teria
razão de ser, não seria mágica.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A dor do viver é mais cruciante,
mais incômoda e dolorida
do que a dor da morte.
A dor da morte é certa, curta,
infalível e repentina,
traz a paz e o sossegar do morimbundo,
do enfermo, do desvalido.
Enquanto que a dor de viver é incerta,
imprevista, demorada e dolorosa...
...consciência viva, constante,
de uma natureza-morta..
Prazer e dor
venha, possua-me a carne,
infecte-me a alma...
sangra-me...
destrua-me,morda-me...
lamba-me,delicie-se...
sangue na minha boca...
desejo na minha carne...
eu só quero você...
faça-me gritar...
faça-me gemer...
sangue na minha boca...
desejo na minha carne...
grite comigo...
bata-me...
e me dê prazer e dor...
Saudade
"Saudade é dor que não se explica...
É vontade de querer reviver o que já passou,
É querer de volta quem já partiu...
É chorar pra tentar aliviar a dor que o
coração guarda,
É buscar na memória lembranças de algo ou
alguém inesquecível,
É um sofrer prazeroso que dá alívio a alma,
É deixar o coração chorar até se esvaziar da
agonia que o aperta.
Saudade dói, mas ao mesmo tempo são
retratos daquilo que nos fez feliz."
(Roseane Rodrigues)
Quebrar um galho
Mesmo que sem querer
Quebrar um galho
Que tamanha dor...
O rasgo, a pele, o grito
A ausência de pássaros
O ninho sem apoio...
O vento invadindo
O barulho diminuto das folhas
A trilha das vidas ausentes...
O fruto sem braço
O gosto doce abortado
O chão que chora o colo vazio...
Quantas vidas não frutificaram
Ciclos deixaram de existir
Adubo infértil, adubo morto...
Um braço, um abraço
O que faço, o que faremos
Seremos um, somente um...
Mundos além deste mundo me mostram um mundo com meio mundo de sofrimento e dor...
E outro meio mundo com você eu e nosso Amor!
Uma hora o sol vai nascer,
Uma hora a dor vai passar,
Uma hora o choro termina,
Uma hora o sofrimento vai acabar.
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