Poesias da Cora Carolina Oferta de Aninha
Você foi embora sem se despedir. Da janela do meu quarto ainda te vejo caminhando pela rua.
A cada passo seu, observo nossos momentos desprenderem das árvores e cairem no chão feito as folhas amareladas no outono.
O vento sopra para longe nossos sonhos que você foi jogando fora pelo caminho.
A medida que caminha posso ver minha sombra abraçada com a sua, como se ainda estivéssemos juntos nessa estrada.
Mas quanto mais você se afasta, sua silhueta parece ser a de uma outra pessoa. Alguém que eu não conheço. E nem conheci.
Te chamo, mas você já não me escuta mais porque está ouvindo uma nova canção.
E no horizonte te vejo pela última vez, dobrando a esquina da vida sem sequer olhar para trás.
Sim, eu sou um homem sensível. E não viveria feliz se não o fosse. Sim, eu choro. Mas ser sensível não é sinônimo de ser chorão.
Ser sensível é fazer uma declaração de amor ajoelhado para a pessoa que você gosta sem receio do que ela vai dizer.
Ser sensível é se arrepiar ao ver sua noiva entrando na igreja.
Ser sensível é saber o que a sua esposa está te dizendo mesmo em silêncio.
Ser sensível é se emocionar profundamente no nascimento do seu filho.
Ser sensível é se colocar no lugar de uma outra pessoa, mesmo desconhecida, e ser capaz de sentir a sua dor, a sua angústia ou o seu sofrimento.
Ser sensível é quando seus olhos se enchem de lágrimas ao ver seus avós, já bem velhinhos, caminhando de mãos dadas e se abraçando.
Ser sensível está na sua essência. Então não guarde, esconda ou reprima algo que te sensibiliza, comove ou empolga.
Ser sensível não o fará ser menos homem, o fará ser mais humano.
Reviver o passado ou imaginar o que viveremos no futuro.
O passado é reflexão, são lembranças, memórias, nostalgia, está distante, encerrado.
O futuro é esperança, imaginação, horizonte, são sonhos.
O passado já foi e o futuro nunca será. Porque tudo só acontece neste instante. Precisamos viver o presente. Intensamente. Agora.
Ligue para saber como ela está. Agora. Porque o medo? Convide-a para sair. Agora. Porque o receio? Peça desculpas. Agora. Porque adiar? Faça aquele carinho inesperado. Agora. Porque esperar? Diga como ela é linda e especial para você. Agora. Porque depois?Diga eu te amo. Agora. Não deixe para amanhã!
Você se lembra do nosso primeiro beijo? E não estou me referindo ao dia, local ou a que roupa usávamos. Estou falando do turbilhão de sensações que sentimos quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez.
E aquele instante que antecedeu ao beijo? Parecia tortura! Será que beijo agora? Aqui ou melhor ali?Puxo pela mão ou seguro pela cintura? Acho melhor só virar e roubar logo esse beijo! Que agonia! Quanta dúvida! Afinal de contas esse seria o nosso primeiro beijo, aquele que nos paralisa, que nos faz flutuar, que nos tira de órbita. O tempo congela. Até a terra para de girar.
Um momento tão mágico e aguardado da nossa história, não pode ficar esquecido e engavetado na prateleira dos sonhos esquecidos. Sim, porque foi um sonho. Por isso amanhã te levarei lá novamente, naquele mesmo lugar, para voltarmos no tempo e revivermos esse turbilhão de sensações que alimenta o nosso amor. Quero te beijar pela primeira vez, de novo.
Antes do amor se tornar amor, ele já existe, ele está lá, hibernando em seu casulo, ainda disfarçado de amizade, admiração, paixão. Mas o que é preciso para que esse sentimento se transforme em amor? Talvez um simples sorriso, uma conversa despretenciosa, um toque aguardado, um piscar de olhos, uma gentileza. Não importa o como, quando e onde. Importa que, naquela fração de segundo que não sabemos qual mas que existiu, a amizade, a admiração ou a paixão, se transformou em amor!
Quando a borboleta deixa de ser uma lagarta e está pronta, ela rompe o casulo e libera suas asas! Eis o amor que surge da mesma maneira, rompendo todas as nossas amarras e nos libertando para viver um universo inesgotável de sensações.
Ahhh o amor!
Eu devo ser feia, já que ninguém me ama mais. Eu poderia manter isso simples, para descobrir o que você esta fazendo aqui. O que você está fazendo aqui? Apenas deixe-me saber...Eu sei que eu sou quieta, eu volto atrás todas as vezes que você me deixa chorando. Você pode me dizer por quê? O amor pode estar vivo, se o seu amor não é uma mentira. Mas você não pode me fazer ficar em silencio, sabe que sou ansiosa.
Ninguém vai salvá-lo de si mesmo, e eu espero que você se sinta melhor...
Espero que você se sinta bem.
Ninguém vai te querer se você chora por ajuda. E eu estou lá agora, eu me importo agora, eu estou lá agora.
Oh. Silêncio.
Se você confiar em mim, você pode ter sorte de mil maneiras, mas você fodeu tudo. Eu não odeio, eu apenas amo violentamente, você acha que sabe o que ta fazendo, mas você está fora de controle.
Bomba-relógio e detonador congelado. E agora você está exposto.
Expostos. Explodindo. Explodindo.
Ninguém vai salvá-lo de si mesmo, e eu espero que você se sinta melhor.
Andar em passos longos
Há percorrer caminhos
Que encurtam esses passos
Nos percalços
A cada espinho
Abismos contornáveis
Com pontes construídas
Sonhos ainda a consumar
Propósitos de uma vida
Lançar olhar, lembrar os dias
E ver ..valeu a pena
Tristeza, alegrias
Momentos eternizados
Ai então, sair de cena
No teatro da vida.
É da tua boca o oásis, de onde surge a sonhada árvore dos meus beijos e brota o manancial das minhas poesias...
Você esta em todas as minhas orações e pensamentos, vamos voltar a viver bons momentos como jamais vivemos um dia...
Pois você faz parte das minhas alegrias, e no momentos que estamos separados, sinto um grande vazio, como um litoral sem ondas e um interior sem rio...
Do livro Formigas Malucas - de Márcio Silva
De uma folha singela
A formiga montou caravela
Saiu remando no rio como se fosse no mar.
Jurou que atravessaria até a outra margem...
Mas o vento a levou aos céus.
Como num limbo
Um caminhar vazio
Animal sem cio
Apenas desejos
As vezes estremeço
Assim sou eu.
As vezes página em branco
A esperar
Algum sentido
As vezes saltimbanco
Assim sou eu.
Sempre a esperar
Um novo dia
Saudando a vida
Apenas viver
Espairecer
Assim sou eu.
Uma analogia
Já diria
Sempre incerto
Algo assim
Assim sou eu
Uma cor,
Uma simples diferença,
Traz consigo toda dor
Que se possa ter reminiscência.
Te defendem com louvor,
Outros querem sua ausência.
Negro ingrato, é assim que te chamam.
Quando reclamas de teu passado,
fazem sua mente parecer insana.
Estais louco mulato,
teu nome é bacana,
não vem da fêmea do burro.
Depende de quem chama.
A história é cheia de lições,
com ela também vem discriminações.
Um viver diferenciado,
já são bruxos alguns pobres coitados.
Uma rima mal feita
e dizem que sua escrita é imperfeita.
O estereótipo exato,
na hora certa,
faz todos rirem um bocado,
rir até de boca aberta.
Pense se quer ver
um mundo cheio de gozações,
onde não haja justiça para você,
nem para as futuras gerações.
A melhor parte das coisas boas que fazemos pela vida, é que elas independem totalmente de qualquer tempo e elas serão sempre jovens, mesmo tendo avançada idade.
Estarão presentes mesmo tendo ficado em outra parte, serão lembranças dentro da memória da eternidade; E dentro de algumas pessoas, elas serão alguma saudade.
Existe no amor falsidade/
E caminha na contramão/
Mas o amor não é verdade/
Só mentiras a machucar o coração.
Ser o que penso
Sou a cor do vento
Sou o som das folhas
Vôo como as bolhas de sabão
Alcanço as nuvens com as mãos
Transformo em risos o momento
Em luz transformo todas as escolhas
Do insensato coração sofrido
Vertendo em chuva sonhos coloridos
Bailando em mares verdes de emoção
Traduzo em tempo os cálidos sorrisos
Derramo em pétalas os tempos idos
Faço do choro uma doce canção
Esqueço os passos nas curvas da estrada
Soletro a grama em sombra desfolhada
De árvores dormentes secas pelo estio
Sonhando alto os verdes perdidos
Soluço o canto que derrama o frio
Em cinzentas dobras da ação esperada
Faço aconchego de suave esperança
Frouxos acordes que transformo em dança
Dando algum sentido a esta vida chorada
Nem sei porque sou assim
Um dia me peguei a olhar as flores
Balançando airosas no jardim
Sentada no ócio, sem labores
Fiquei a pensar assim
Sempre fui ativa e laboriosa
Nunca deixei de trabalhar
Por que agora esse descaso
Ao airoso labutar?
Me deixei ficar assim
Porque não tenho mais metas
Ninguém mais está a fim
Pois estou obsoleta
Não tenho mais brilho no olhar
Nem sorrisos ao redor
Sou sozinha a caminhar
Cada vez fica pior
Sonhos desaparecem
Como o assovio do vento
E todos sempre esquecem
Que um dia tive talento
Quero ter algo na vida
Que me traga alguma luz
Pois no coração a ferida
É como pesada Cruz
Ando sem rumo e sozinha
Pois não tenho mais o aprumo
Que um dia me dava arrimo
Não tenho mais alegria
Que tive naqueles dias
Com sua mão entre as minhas.
INSTANTE DE PARAÍSO
Quando sentir o coração bater mais forte,
boca seca, vaga-lumes nos olhos,
borboletas no estômago e faltar lhe
o ar, se entregue.
Deixe-se levar pelo momento.
Que seja no colo, num beijo num amasso na lábia,
mas lave a alma.
Afinal, não é todo dia que alguém nos toma
para voar num instante de paraíso.
Cuentito triste
João vivia correcto
João tan rectito
Amava Maria
Amava Ritinha
Hijita del sueño
Que um dia soño
Amando Maria
El mundo se hundió
Cuando Ritinha
Al cielo se fue a vivir
Palavras que nunca são ditas
Eu escrevo palavras
que nunca são ditas,
que essas sejam fortes
e às vezes bonitas
Eu brinco de escrever
expondo meus pensamentos,
e só ponho no papel
o que reflete o momento
O meu sentimento
está no tempo que vem,
que virá, no infinito sem mas
O que eu sinto é tudo
mas não tenho nada.
Mergulho no escuro
sem olhar pra trás.
¿Quiere sabre dónde ENCONTRE mi Modelo? Un árbol crece arriba hacia, aguanta sus ramas y estás, sucesivamente, Ramitas sus estás y, uma Vez su, las hojas. CADA Y contraditório indivíduo ha Estado creciendo armoniosamente, magníficamente, después de Opaco Dios, el artista eis vinco..
..
Antoni Gaudí
TALVEZ ELA.
Talvêz ela...
Esperei tanto,
que ela entrasse por aquela porta.
O dia amanheceu,
E ela entrou....
Esperei pelas palavras de amor.
Não disse...
Jurava que não iria embora.
E me deu as costas...
Pensei, que não passaria da porta.
E passou...
Talvêz desistisse e voltasse,
Não voltou...
Quem sabe, antes de chegar à rua.
E se foi...
Quem sabe, à noite ela liga.
Não ligou...
Amanhã é bem provavel, retornará
Caiu a tarde,
E não retornou...
Uma semana, com saudades aparecerá.
Não apareceu...
Um mês, é muito tempo.
E só o vento ...
Um ano, num reencontro comemorar.
E sozinho, ví o tempo passar...
Dez anos, memórias a reviver.
Ante um soturno crepúsculo e a sós,
revivi nossa história.
Vinte anos,
talvêz ela entre por aquela porta,
Noite.
Ela não entrou.
Trinta...
Quarenta...
...
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