Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond

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Falta de Amor

Hoje em dia, já não se fala do tema "Amor". Mas o tema amor é uma realidade na Bíblia, tanto no Torah como no Novo Testamento. No Velho Testamento, o amor foi logo focado, nos Dez Mandamentos. Depois também está escrito, que o cumprimento da lei é o amor; o fim da lei é Cristo. No Novo Testamento temos uma revelação totalmente do Deus de amor. O Deus de amor a se entregar para morrer, por todos os seres humanos. Deus ama os pecadores e morre por eles, para que todos possam ter vida, em Jesus Cristo. Todos os que crerem em Jesus Cristo são salvos.

No mundo em que vivemos não há amor. Mas há um sentimento de egoísmo e de Repulsa ao próximo. Cada um pensa no bem estar de si próprio. O outro não conta, o que conta é cada um por si. Mas na igreja não está melhor. Podemos mesmo dizer, que na igreja não há amor. Os crentes não amam ninguém. Os pastores também não. Apascentam-se a si próprios.

Quando um crente deixa de ser útil na igreja (por doença ou por velhice) é posta de parte pelo pastor e mesmo pela equipe de visitadores. Depois alguns se admiram de dizermos, que na igreja há pessoas não salvas. Pois quem não ama não está salvo.

Nas instituições também ninguém ama ninguém. Apenas muitas vezes se cumpre um ritual; um desempenho profissional de um cargo, desprovido de amor. Mas ainda na igreja, eu sei de um pastor, que disse a alguém "Então seus familiares não fazem visitas, iria eu visitar, não vou!" Eu já fui pastor, mas no meu tempo não era assim. Eu fui do tempo em que o pastor ia ao hospital visitar os doentes. Hoje já não há tempo para visitas. Os crentes sabem que eu digo a verdade. Há falsidade no mundo e na igreja também. Que Deus tenha misericórdia! Na igreja há como que uma máquina, a trabalhar sem amor. Romanos 12:9-21

Inserida por Helder-DUARTE

Para mim na base do amor,do carinho e do jeitinho voçê me leva até para o inferno e na pressão,na briga ou na chantagem não leva nem para o céu.

Ser diferente é igual

No mundo da diversidade
O olhar é singular
A mesma é a oportunidade
De ser feliz, de amar
Nada nem ninguém é normal
O bom é estar, se manifestar
Ser diferente é igual
Só assim faremos a diferença
E tudo será mais legal...

Luciano Spagnol

Hoje é dia de seu aniversário

Sonhos, fantasias são intenções da realização
Então sonhe com a quimera do coração
Com a força que tem o amor
Goze da alegria do presente que é viver
Sorria mais, ame mais, tenha mais prazer
No olhar amigo, no abraço fraterno
Que mais este aniversário,
seja em suas lembranças eterno
Com que lhe é caro,
aquelas na cumplicidade refréns
PARABÉNS!

Feliz aniversário!

No fado eu invento
Tento sonhos em rima
As trovas meu alento
O leitor minha estima
É desafio é energia
Motivação esgrima
Espelhado na poesia

Luciano Spagnol

NÔMADE

Venho de longínquas terras, do mar
Peregrino no cerrado, místico errante
Em busca do meu eu, de me achar
E neste chão novo, fui caminhante

Assim, no encanto eu fiz o instante
No olhar e no coração, sob o luar
E na diverso do sertão inconstante
O fascínio me ensinou como amar

E neste aroma delicioso sonante
De vagante ao pouso, pus a ficar
Nos dias felizes aqui tão distante

Trouxe no peito o nômade sem par
Formosa vontade no bem suplicante
Cá aterrando no horizonte deste lugar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Ubuntu

Nós
Eu e tu
Somos uma só voz
Somos "bantu"
Entre todos, diversos
Se sozinhos diminutos
Somos controversos
De vários atributos
Nunca sós, rima e versos
Desigual nunca absolutos
Seremos se formos
Na vida, afetos são frutos
"Eu sou porque nós somos."
Amor e amado, serão condutos...

Luciano Spagnol

Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

Legado

Os poemas sempre ficam
São guardamos na emoção
Quem escreve os ratificam
No entendimento do coração
Quem os lê se transformam
E viram parte da narração...

CIDADE SORRISO

Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...

Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

MINAS

Eu sou de lá das bandas das Minas Gerais
Das boas estórias, nossas, vou confessar
Terra do povo mineiro, bão, pra se admirar
Leite tirado na hora, roça, e seus arraiais

De volta à estrada das pedras, a retornar
Se daqui parti, voltar é bão, bão demais
Apreciar os planaltos e as estradas Reais
Pão de queijo, broas de milho pra assar

Tem, também, pamonhas e os milharais
Lavorando o cerrado, o caboclo a lavrar
É do Triângulo, donde são meus currais

Imenso céu, as lembranças, põe a sonhar
Araguari, cidade natal, e os velhos locais
É saudade passo a passo disputando olhar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017

(27 DE FEVEREIRO)

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Sem fronteira e sem planos
Nos males e sonhos o suor

Levo com cuidado esta data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois veloz já é naturalmente
Triste é ficar sentado neste cais

E sempre deixo um posposto pendente
Pois ficar mais velho, são fatos anuais
E ser lerdo, retarda receber o presente

Coração no Varal

Meu coração
Está pendurado no quintal
No varal, secando as lágrimas de aflição
Pingando agrura funeral
No sol, na chuva ao relento
Com a emoção amachucada
Frágil ao vento
Rangendo no peito de um jeito cinzento.

Luciano Spagnol

Da saudade

Saudade palavra agridoce
Contigo o mel e o amargo
Na secessão é tão precoce
No desengano desencargo

Da solidão

A solidão não é estar só
Seu silêncio é necessário
Tem seu charme seu xodó
Quietos no nosso breviário
Ter solidão é de ti sentir dó
E não ter qualquer destinatário

Da tristeza

De ti triste tristeza
Só nos traz incerteza
Afasta o belo da beleza
Ora nos traz profundeza
Ora nos traz aspereza
Que seja então breve
E nas tuas ruínas, leve

Da sabedoria

A sabedoria filha do entendimento
Tão desentendida pelos homens
Homens de guerras e sofrimento
Na ganância de ter bens
Como se fossemos dono de alguma coisa, somos momento.

Da alegria

Da alegria trago o sorriso
Gargalhar se faz preciso
Pro fado se fazer conciso
E o pleno prazer indiviso

Do amor

Do amor se espera encanto
Sem se frustrar na emoção
Do outro se quer santo
Se santo não é o coração
Então se cria o espanto
E no espanto a desilusão
Mesmo assim, queremos tanto, tanto...

Luciano Spagnol

Coração

Tu não sabes nada!
Sofre por impulso
Anuncia a estrada
Pulsa no ato do expulso
Acelera e contagia
Sonha, e tem o avulso
Sentimento, com ousadia
Fazendo-se de recluso
Na certeza da batida certa
Acredita, sendo tão confuso
Ai então fica alerta
Se desperta
Me sustenta
Apimenta
E volta a ser placenta
Frágil, cheio de ilusão
És tu coração!

Luciano Spagnol

Dia do médico

Ser médico...
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte...
É ser presente na vida e na morte.

Louco

Na alegria escarno a tristeza
Incógnito fico a rir e a chorar
Esta é minha louca realeza
Doido, verso e reverso o poetar

Cada desatino de ser violador
Chora a minha total lucidez
De um insano no seu fingidor
Onde mascara a loucura de vez

Se existir é que é muito louco
Então existo mais que o viver
Ser louco ainda é muito pouco
Nos acertos do normal saber

Sem rumo, louco, afortunado
Desatinado e cheio de muafo
Da vida, vivo para ser amado
De amor, louco, sem parágrafo
(Quero da loucura ser inventado!)

Araguari

(Parodiando "Cante lá que eu canto cá" de Patativa do Assaré)

Ô Araguari, arguem já te poetô
Eu sempre tenho poetado
E ainda poetando eu tô
Cadquê, chão amado
Ocê é trem bão dimais
E óio aqui os sêus mistério
Tão difícil, decifrá jamais
Tal arrilia é tão sério
Que o poeta proseia, proseia
E ainda fica o quê proseá...

SONETO DE 27 DE FEVEREIRO

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor

Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais

E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Sísifo

Vai e volta, vinda e partida, recomeço
Aí é o tal preço, nesse caminho duro
Da vida, afinal se não for com apreço
A angústia, o medo, inundam o futuro

Recomeça, se desejares, sem pressa
No passo o compasso do passo dado
Na liberdade doada, que a razão meça
Os alcances, pois, o desejado é alado

E enquanto, ainda, tu não alcances
Não descanses na ilusão da metade
Se saciares com os poucos lances
A sorte não lhe será uma realidade

Sonho tem sempre parte de loucura
Onde a lucidez reconhece cada azar
E nesta queda livre que é a aventura
Não esqueças jamais do vetor amar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

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