Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
Sob o manto ruivo, brilha a aurora,
Teus olhos claros, poesia que enamora,
Voz delicada, como uma canção que chora,
Em tua jornada, marcas contam uma história.
No teu coração, enigmas a decifrar,
Anseio conhecer, contigo desbravar,
Os caminhos que a vida fez moldar,
Tua essência, teu ser, quero conquistar.
Cada marca revela tua força a reluzir,
Cada desafio, tua resiliência a persistir,
Mulher de fibra, és quem me faz partir,
Em busca de tua paixão, quero existir.
Poesia pra mim é arrepio...
Pele na pele, lábio no lábio...
Coração batendo em compasso...
Poesia pra mim é olho no olho...
Sussurro ao pé do ouvido...
Fogo, paixão, desejo, gosto...
Poesia pra mim é o ato... o fato consumado.. o tal do ver pra crer...
O Manacá quando
flori é pura poesia
paranista a encantar,
A sua recordação
faz do mesmo jeito,
Em ti há muito tempo
eu tenho morado dentro.
Pinhão
Não tem como ser
infeliz no Inverno
com Pinhão alegrando
o prato, com poesia
e o coração apaixonado.
O poeta não pode parar
sua essência será sempre mostrar o que sente através de poesia.
Servir de inspiração
Mostrar sua emoção
O poeta não pode parar
Sentir através das palavras
Chorar através de um verso
O poeta não pode parar ser feliz através da poesia
Alimentando a felicidade que terás sempre um dia
O poeta não pode parar
de dividir com seus escritos suas alegrias e tristezas
O poeta não pode parar
Você através de suas escritas que ele desabafa seus sentimentos e não morre sufocado com eles
O poeta não pode se isolar porque se isso acontecer ele deixa de existir..
O amor precisa ser cantado em prosa e verso...
O Poeta não pode parar
pois sempre valerá a pena amar...
Com as duas mãos vou
escrever poesia no ar,
Vou entrar na roda
de Dança das Pretinhas d'Angola
para o teu coração
de longe de vez capturar;
Os meus quadris vão se soltar
e com minha saia vou sarandear,
E você vai acabar se declarando
para mim quando menos pensar.
No limiar da meia-noite
No meu sono acordado
Fiz nascer esta poesia,
No limiar da meia-noite e
No ocaso de um longo dia...
Pensamentos afloraram de montão,
Fase final da realização, ou não!...
Na correnteza da imaginação,
Indaguei-me primeiro, o coração...
Fim de uma jornada,
De uma era em disparada,
De um tempo que passou,
De quem fui e quem sou!...
No limar da meia-noite, à meia-luz,
É a gratidão ou é o remorso que me conduz?!
Quantas bondades plantei no jardim do dia,
Quanta indiferença carreguei de covardia!?
Quando a semente é semeada pelas mãos do amor,
Na alegria do semeador ou nos calos da dor,
O fruto colhido terá sabor, e,
De estonteante beleza nascerá a flor...
Quando mal semeada a caridade,
Quando ficar distraída a amizade,
Quando não mais existir a lealdade,
Será o fim de um povo, de uma era e de uma sociedade...
No limiar da meia-noite, reflito,
A Deus, agradeço e faço um pedido.
Que na aurora do novo dia,
Encha cada coração de amor e alegria...
No limiar da meia-noite, reflexão!
No limiar da meia-noite, perdão!
No limiar da meia-noite, gratidão!
No limiar da meia-noite, Deus no coração!...
Élcio José Martins
Desperdício é me procurar na minha escrita, poesia, na música, no meu passado, no meu olhar e no meu pensar e no meu sentir, pois estou em contante movimento me redescobrindo. @vvalentim
O POETA MARGINAL
Nada é por acaso:
Música, poesia,
teoria literária.
Por acaso:
será pecado
ser poeta marginal?
AO POETA FRANCISCO CARVALHO
Meu poeta Francisco Carvalho
Em memória da poesia
Celebro o dia
Com o poema das mãos vazias
Poema dialético
Poema sem metafísica.
Que assim seja o poema:
O enigma da vida
Algo a decifrar
Palavras que transcendem.
Qual a metáfora do tempo?
O ritmo da canção do vento
A rima da eternidade...
O mundo é a barca dos sentidos
Conduzida pelo anjo cego
Na cegueira do tempo
Guarda no bolso
Os segredos do Universo.
Na viagem do tempo
Centauros urbanos mudam de cor
Como as palavras que mudam de cor
Qual é então, a cor do amor?
Meu velho poeta
Quem pintou os mortos de azuis?
Dizem que foi o Senhor do Dia
O Dom Quixote atrapalhado
O homem da máquina de escrever
Aquele que tem o poder da palavra
Aquele que esqueceu os sapatos
Na escada do paraíso
O poeta da eternidade.
Sou frases inacabadas...
Sou pensamentos não profetizados...
Sou poesia sem rima...
Sou sentimentos não ofertados...
Sou abraços não acalentados...
Sou beijos não sugados...
Sou da esperança a fé...
Sou intensamente sem ponto final...
Sou feita de puras reticências....
Ser como o Vento,
É ser poesia,
Escrita em qualquer lugar...
Mesmo que tenha grades,
Tem asas, pode voar!
Sem sair do lugar,
sem hora e sem data marcada,
A poesia étravessia
mística que me leva
para onde eu desejo
e outros imaginam comigo estar.
Um Texto sobre a Poesia da Relatividade.
Enxergamos despedidas
Tempo e lugares distantes
Borboletas antigas
Buscando uma pétala vaga
Pra descansar as velhas asas
Vagando sobre flores desbotadas
Que recobrem um resto de alegria
Que flutua na memória
Uma pintura
Uma palavra do Mestre
Arte rupestre do acender das luzes
Traz de volta à vida outras luas passadas
A felicidade primordial, rudimentar
A única que foi real
Vem romper com a ruptura
Em formato de palavra dura
E mostra uma flor que não víamos naqueles dias
Provando que o tempo não retrocede
Senão como saudade
Que nem mesmo a sede, uma vez saciada
Há de voltar às nossas vidas
Se despede, se despe de nós
Vai zunir nas asas de uma velha abelha
Fazer morada nas telhas
De uma casa há muito demolida
Tudo está pra sempre lá
Porém velho, desbotado e sem vida
Talvez seja essa a relatividade do tempo
A velha roseira ao meu lado
Sempre trará flores novas
A roseira nova do passado
Não há provas que tenha existido.
Edson Ricardo Paiva.
Dou bom dia para a minha
Comadre Fulozinha
e como oferenda
trago a minha poesia,
Peço para ela que me ajude
a convencer nem que
seja a base do susto
a gentileza entre nós
e com a generosa
Natureza que nos
brinda com tantas belezas.
Divina Caipora hoje tem
gente que merece nó na língua
para que as mãos não alcancem
e o mal não faça nunca
mais casa onde estimamos.
Mãe da Mata surpreenda
quem merece e se possível
interceda por mim juntos a Deus
por um amor que traga
a mesma paz que traz uma prece.
A minha Língua Portuguesa
é a língua mais poética do mundo,
Cheia de poesia ela é lâmina
que corta, se afia, se desfia, desafia
e desliza pelas verdejantes
montanhas do Médio Vale do Itajaí,
Como pluma do espírito
é corda que se afina com entonação
carinhosa e palavra fina,
e mergulhando pela imensidão
alcança o brilhante do coração.
Resolvi espalhar
o meu perfume no ar,
A minha poesia
está por todo o lugar,
O teu coração está
igual a um tambor,
E a ideia de ser meu
te coloca requebrando
no Coco de Zambê,
Para retribuir você
só falta mesmo
é uma atitude sua
para tudo acontecer.
Escrever poesia é como ter uma bússola para a minha alma eterna. É a minha arte literária e filosofia, pois me ajuda a encontrar caminhos novos e diferentes. É como um remédio para o meu coração e a minha mente, pois me dá o conforto que preciso para me libertar. Quando escrevo poesia, sinto que meu coração se abre e meu mundo está cheio de possibilidades infinitas. É uma experiência única e eu amo cada minuto que passo escrevendo poesia. É o melhor remédio para a minha alma eterna.
Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.
Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.
Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.
Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.
Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.
Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.
'PASSO A PASSO'
Deixei minha primavera no passado,
Mas continuo a ser flor e poesia,
Entre pedras e pedradas
Brotando, na terra seca e maltratada.
Sou raios de sol a refletir nas ondas do mar,
Sou fé que meu barco não venha a naufragar
Sou rima entre canções e claves
Sou a lua não importa a fase
Sou as estrelas a navegar no espaço.
E no meu compasso
Não tenho nenhuma pressa
Embora a vida seja curta
Vou caminhando no meu hoje,
Passo a passo.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
REGISTRO N° 122958067065
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp