Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
De mil frases feitas,fiquei em dúvida de qual seria a perfeita,de todas as coisas que já vi,fica a certeza mais linda: Você! De todos os sons do mundo, quero que escute apenas o do meu coração quando ouço a sua voz, de todas as palavras proferidas ficam as mais lindas: Te amo!
Fazer parte do seu pensamento pra mim é tudo,saiba que te amar é a melhor coisa que estou sentindo, posso te falar convicto que confio e acredito em você,fique comigo e todas as dificuldades passarão a ter medo ao sentir a nossa presença.
Quero sempre falar do que sinto a você, coisas que me faz sentir quando não vejo você. Quero buscar sua presença para o meu coração, sorrir ate mesmo sem ter pelo que sorrir, dizer sempre o que tenho no coração, assim saberar que sempre falo do amor com você...
No desabrochar de um dia sublime, nessa data em especial, nasceu uma vida que se transforma cada dia em um ser maravilhoso na terra. Dádiva de um ser supremo, onde em teus olhos ao fazer esse ser, esparramou só coisas belas nessa linda alma.Sendo você então MÃE, essa mulher que só encanta com sua beleza e simplicidade de viver, com sua luz que irradia a vida das pessoas que em sua volta esta e que te amam pelo simples fato de você existir.
Sereno é o sentimento que tenho por ti nessa noite fria, acalantar- me nos seus braços é o que me faz sonhar, com desespero de sempre querer a melhor fantasia que eu possa imaginar.
Um único instante com você representa o universo para mim. O que mais sinto falta é de seu olhar que se perdia ao me ver, sua forma única de ser, as conversas sem interesse, o beijo perdido no tempo, nas palavras, na vontade... te amo para sempre, de você jamais poderei esquecer.
E cada nota que eu toco, cada tom que invento, cada letra que eu componho. É em você que eu penso. É pra você que eu canto.
Amar é algo tão fácil, mas que se torna difícil ao passar pelos adultos. Não é? Se parassem um pouco para pensar, perceberia quão mais bonito e sincero é o amor sentido pelas crianças. Sem grandes alardes, e meias complicações. Elas sentem, guardam consigo. Ou, nem sequer guardam, pois a sinceridade - que lhes é constante-, não as deixam mentir sobre nada. Tão pouco, sobre seus sentimentos. Uma criança quando gosta, simplesmente, gosta. Não há quem a mude de idéia. Elas são verdadeiras, ora?! Já os adultos... Não, não gaste seu tempo achando que seria fácil entendê-los, ou, até mesmo, entender o que sentem. Seria, quem sabe, uma grande perda de tempo. Que o digam as crianças, que sempre estão tentando os entender. Estão vendo? Aqui estou eu, uma ‘’quase adulta’’, me rendendo aos rodeios típicos de um adulto sem sentimentos definidos. Será que está fácil de me compreender? Pois, acredite, nem eu estou. Se, ao menos, minha criança interior pudesse vir aqui me ajudar, seria de bom grado. Mas, retomando o assunto que vinha antes do meu desespero de ‘’pré-adultismo’’ – se é que isso existe. E espero ser um pouco compreensível, tanto comigo, quanto com meus sentimentos. Pois como disse: ‘’O amor é algo fácil, se torna difícil quando é vitima do alto teor de dificuldade dos adultos’’. Poxa, seria melhor dizer: ‘’Crianças sentem o amor. Adultos dão voltas nele.’’
Deu tudo errado, não é? Ah, com umas risadas chorosas, dou um sorriso torto, e digo sempre que nós demos muito errado. Tão errado que por um momento pareceu ser o mais correto a se acontecer. Somos aquelas forças opostas, não é? Nos repelimos (mesmo que a vontade seja ficar perto).
É que sempre fui eu, do outro lado da ponte, chorando, encolhida, abraçada no travesseiro, controlando meu próprio choro para não acordar ninguém. É estranho ter malas nas mãos, quando o costume era tê-las sobre os olhos. É estranho eu confortar, dizer que vai ficar tudo bem. Ok. Sei que essas palavras são mais para mim que para qualquer um, mas isso não atenua a estranha sensação que essas palavras trazem a boca, quando ditas.
Ela está sempre à beira de dizer o nome dele. Mas recua no último segundo, como um animal selvagem, com medo. É quase como um medo mutuo. Eu sempre, em qualquer palavra, assunto, circunstância, estou à beira de dizer sobre ele. Sinto em minha língua o gosto aterrorizante do nome dele, brincando, perversamente, dentro da minha boca, sentindo-se dono. Em conversas, eu posso sentir que ele está presente, quase entrando no recinto e flutuando junto das palavras despejadas pela boca. É como se ele, escutando a conversa como um intruso, estivesse atrás da porta. Uma presença estranhamente perto, perpetua. E lateja aonde quer que eu esteja.
É como se cada frase, implorasse para que o nome dele fosse implantado, fundido ao sentindo, mesmo ficando sem sentido.
Ele sempre esta a beira da minha boca. Minha língua quase o forma. Minhas palavras quase o têm entre.
Porque simplesmente não dou uma risada sem graça e digo que daqui pra frente sem ele vai ser estranho?
E mesmo com esse NADA grande, torrencial e em negrito, prejudicando toda a nossa melosa história inexistente, houve algo. Pode ter existido apenas em mim, como seria bem provável. Mas nada no mundo consegue abafar os gritinhos fracos de alguma parte da minha cabeça que diz que você também viveu algo por mim, em mim – sobre mim. Não que eu esteja dizendo que fomos (ou somos) aquelas historinhas bonitinha que lagrimejam os olhos. Mas também não estou negando que a gente foi uma história. É complicado explicar algo intangível. Algo que nunca foi pros olhos ver. Mas que existiu de forma absurda.
Ou talvez aquele dia, em que nós nos chocamos? Explosões daquela magnitude não são normais. São fenômenos. E fenômenos acontecem por algo. Algo.
Sempre vivemos absorvidos por nós mesmo, nossos dramas patéticos e nossas ambições que sempre divergiram. Eu de um lado, lutando contra meu medo de altura, tentando escalar o pódio que você sempre vivera, e você, lustrando suas medalhas, inerte do mundo, inerte de mim.
Eu me arrasto por aí, pesada, grande demais que meu corpo. Eu estou sobrecarregada por mim mesma. Onde está meu ralo? Onde aperto para poder esvaziar?
Eu acabei comigo, por pensar que a vida pode seguir bonita como nos filmes, como ensinam para nós, quando criança. Estraguei aos poucos. Cortei, rasguei, dilacerei em silencio cada parte boa que havia em mim. E o que hoje sou? Sou sobra, resto, o que sobrou de ruim do meu bom. Virei esse amontoado precoce de pessimismo (palavras de uma pessoa próxima de mim). Amarguei cedo demais. Em uma década e alguns quebrados, retiraram de minha retina o véu que nubla nossos olhos, que faz nosso cérebro acreditar que a vida é como uma pena que flutua, rodopia no ar transparente.
Desiludiram-me rápido demais, desnecessariamente. Deixassem-me com minhas contas em paz, com meus contos mágicos, feliz. Eu, um dia, quando estivesse preparada, aprenderia aos poucos que o mundo não é assim. Mas o universo fez logo de apressar a desilusão. Abruptamente desfez meu castelo, arrancou meus vestidos, desfez o bom, o saudável que tinha em mim. É saudável viver um pouco a deriva, flutuando, curtindo o mundo. Eu ainda queria ser como fui, um dia. Aquela pessoa que acreditava em coisas melhores. Eu sou pessimismo. Eu sou desleixo, canseira. Mofo. Eu deterioro um pouco a cada dia. A cada tapa. Cada medo que me vence.
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