Poesia te Perdi
Não digas a ninguém nosso segredo...
Deixa que o eterno culminar das palavras
Sobrepostas, encaminhem nossos corpos…
Por entre lugares estranhos,
Quando a noite vier sobre nossas vidas
E nada mais reste.
Caminhais por entre o fio da navalha
E de pés ensangüentada cambaleias
Temendo a direção do norte
Como também o caminho imaginário
Que se diz ser do sul.
Resumis um todo a uma escala mínima
E mesmo assim vossos sonhos são tão iguais
Aos que sempre vão pensando alto...
Eis a sina dos que bebem água turva pela manha,
O quanto basta para que vossa voz se confunda
Com a razão que tendes, mas que sempre vos tiram.
Conflitos e dores numa palavra tão simples
Que vos levara ao progresso,
Mesmo que este progresso esteja tão distante
E ninguém entre vós há que vos desperte.
Panfletos que se perdem na virada do tempo
A mistura de seres sempre desesperados
Quando os vossos lamentos e cânticos se abafam
E todo mundo se encontra as escuras.
Gritais e não há entre vós um só que vos escute,
Bolívar não esta mais entre vós outros,
Ché foi morto por todos aqueles que se diziam
Protetores.
Existência e identidade de um povo
América do sul de todos os adormecidos,
Quando sobre o fio da cruel espada ensangüentada
Que lentamente a todos vos mata...
E ressume cada instante quando por entre as trevas
Nada mais se avista do que as próprias trevas.
Murmúrios, sobre telhados quebrados...
Em pleno amanhecer tão estranho e sempre tão doloroso.
o meu sono e tão pesado,
Que me faz sonhar sempre as mesmas coisas...
Um pássaro que dança sobre um céu azul cristalino que corta ao vento,
Uma criança que se erguem e vê a sua sombra de um tamanho acima de si.
"Mensagem"
Se a brisa da manhã
Tocar o teu rosto
E num gracejo fogoso
Fizer teus cabelos brincar,
Saiba que é um carinho meu
Que sem querer dizer adeus
Pedi ao vento para te entregar...
Se ao andar pelas matas
Sentir o cheiro da vida,
De folhas secas e molhadas ,
Perfume de flores, pode ser jasmim
Ou qualquer coisa assim...
É ainda a minha mensagem
Que vai com o meu perfume
Para você jamais esquecer de mim...
Ao ouvir barulho de água
Cristalina, limpa, pura,
Vai te lembrar minhas loucuras
Tentando te conquistar...
Uma cachoeira encantada
Vai te lembrar minha risada
Quando eu só existia pra te amar
E ao ouvir pássaros cantando
Em alguns galhos namorando,
Recordará algumas canções
Que a gente escutava baixinho
Jogados em qualquer cantinho,
Deixando a canção dizer
O que havia em nossos corações...
Se uma gota de orvalho
Atrevida em tua face pingar
E mais uma outra ainda insistente cair,
É apenas uma lágrima que escorregou
É essa imensa saudade a me consumir
Saudade de você meu grande amor...
E ao cair da tarde
Quando tudo for silêncio ,
Olhe para o horizonte,
Na tua rede a balançar
Escuta quando a noite chegar,
A mesma estrela vai te dizer
Que mesmo que nunca mais te encontre
Eu jamais vou te esquecer...
Direitos Autorais :
Angélica M. Spínola (Masy)
Registro: 163.186
F. B. N. Rio de Janeiro
(Ministério da |Cultura)
"Certas Coisas" (Momentos)
Tem certas coisas na vida
Que não se pode esquecer
Uma frase que se ouviu ,
Um momento que sentiu ,
Um lindo amanhecer...
Mesmo que seja uma palavra
Pode ser uma canção,
Pode até ser uma cor ,
Um perfume , um sabor ,
Que ficou no coração ...
Um simples gesto apenas,
Um sorriso , um olhar
Um minuto de atenção,
Se for inteira emoção
Com certeza é pra guardar...
Tem certas coisas na vida ,
que não se pode esquecer ...
-Angélica M. Spínola (Masy)
Direitos Autorais:Angélica M.Spínola (Masy)
Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
(Ministério da Cultura )
FETICHEIRO & ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
#
Não dava para crer,
Mas a verdade impõe-se
Contra todas as nossas forças:
Era uma jamanta de homem,
Capaz de enfrentar o Hulk,
Mas virava uma boneca,
Chorava e gritava “socorro!”
Ante uma simples barata.
*
TROVA FILOSÓFICA / TROVARIO / ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
*
SE VOCÊ NÃO QUE É,
QUEM VAI VER QUE VOCÊ SEJA...
NESSE MUNDO DE TOMÉ
NINGUÉM VIVE DE "ORA, VEJA!"
*
SITE: http://tavernadocabral.blogspot.com.br/
ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
HETEROEROTISMO * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
*
POEMINHO ESTAVA
TODO ENCAFIFADO
DIANTE DA POEMINHA,
SEM ENTENDER
DAS PECULIARIDADES DE GÊNERO.
AÍ PERGUNTOU:
- QUAL A NOSSA
DIFERENÇA POEMINHA?
E A POEMINHA,
TODA LIBERTINA,
RESPONDEU:
É SÓ A PERNINHA,
QUE SAI DE VOCÊ
E PENETRA EM MIM....
*
Desenhar pedacinhos de amanhã.
Vamos libertar as palavras ancoradas no medo.
Criar partituras sem código, sem segredo.
E sobre seu corpo faremos poesia.
Sobre sua pele desenharemos alegria.
Vamos pintar no amanhã,
Confortos para cada hora.
Vestir-nos da força,
Que faz nascer à aurora.
Não é preciso ferir o hoje,
Com o punhal da vingança.
Agoniza-se já o agora,
E para o amanhã a esperança se aflora.
Vamos fazer flores de arvores perdidas.
Vamos gritar por cima da vida.
Vamos desnudar o nosso interior.
Vamos seguir o que nós ensinou,
O nosso Senhor
Vamos...?
Nós temos a tinta,
Nos, somos a tinta.
O nosso irmão,
É o nosso talismã.
É o papel do nosso amanhã.
Enide Santos 31/07/14
setembro:
O vento sopra e a brisa cai,
O ceu e escuro e a solidão e tristeza.
tudo se transformara quando Setembro trazer de volta a minha princesa.
A chuva já foi mais calma,
O vento agora so traz tempestade.
Tudo se transformara quando Setembro trazer de volta a minha felicidade.
Ho doce vento...
Ho amargo tempo!
Destino devolva o que me roubou,
HO Setembro.... Traz de volta o meu amor.
Ora, você que inventou a beleza
Tenha a nobreza
De se redimir
Me deixe achar algo feio
Pois tudo, tudo que rodeio
Acho beleza, me faz sorrir
Tanta beleza
Também faz sofrer
No ato de ver
Preciso sentir
Preciso morrer
Vejo poesia em cada canto
No meu sorriso
No meu pranto
No espaço livre
No papel em branco
Esse papel em branco
Me incomoda
Cato filosofia e poesia
Tudo que tenho em volta
Essa beleza perturbadora
Me faz cuspir poesia
Limpa como tua camisa
E suja como uma vassoura.
Na luta aprendemos dois golpes fundamentais, o "Jab" e o "Direto".
O Jab é um golpe que mede distância, já o direto é aquele golpe que vem pra arrebentar com tudo.
Na vida tem pessoas que inventam golpes "indiretos", mas esses eu desconheço e não me preocupo, não consigo ver ameaça alguma neles.
Se quer me derrubar venha com golpes "diretos", mas cuidado a vida me ensinou a esquivar e contra atacar.
Mulher
Na realidade no frio és o sol
No calor és o lençol
Teu sorriso é o crisol
Que madruga feito anzol
Buscando vidas no ecol
Parabéns e muito obrigado
Pois tens sido inspiração
À vida de respiração
Depende do teu bom grado
Continue trémule e ténue
Continue ténue e trémule
Ser de frágil viver
Rasga no mover
A barreira fingida de €ule
MULHER
Ser mulher é ser mãe
É ser pães
É oferecer proporção
No bolso da memória esconder
Os regressos do passado
E não se render
Não se vender ao pecado
Mulher é o que homens querem
Irmã, mãe e esposas que não ferem
Refreiam os beiços
Calculam seus descansos
P’ros trabalhosos ter mulher é ter descanso
P’ros aleijados é ter braços
Armam-te laços
E aquietam-te no abraço
Meu viver é sem ser
Vivo o envelhecer
As vasilhas que enxuto
São minha mesa no luto
Abrigo sem teto
Vivo num céu aberto
Condenado a viver com cães
Com eles disputo os pães
Que com sacrifício encontro nos contentores
Resto de Amores
Um frio nu
Cobre meu ser na madrugada
A chuva me abraça
me pede pra ser seu brada
Não sou vijú nesse dejavú
Feridas lambidas
Do esgoto saem bebidas
As vezes fico de piquete
Sem tempo pra preparar o banquete
Imploro sua atenção
Olha-me com visão
Assim nasce um irmão
NO BALANÇO DO TEMPO
O Sol brilha,
Tão só / tão abatido,
Escondendo-se por detrás das nuvens,
Em seu trono chamado balanço...
As nuvens se aglomeram,
Roubando seu brilho,
Aos olhos da Lua,
Também / tão só / tão abatida...
Brinca o ingrato destino...
Talvez seja o reflexo,
Daqueles que brincam com a solidão.
Jmal
2013-11-28
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