Poesia te Perdi
Onde esta?
Foi a assim!?
Proucurei mas não encontrei
onde esta os velhos livros
onde esta os velhos discos
ah! eu proucurei
no gurda roupas
na estante
no armario
ate mesmo na geladeira
eu porucurei
Foi assim?
onde vc escondeu?
talvas na escrivaninha
ou na gaveta do biro
proucurei no forno do fogão
Foi assim!
onde voce deixou?
nas nuvens
no ar
ou de baixo do colchão
eu proucurei!
e muito tempo depois encotrei
quase de baixo...
mas nao da comoda ou do armario
ou ate mesmo do fogão
eu procurei
e encontrei
Na bagunça do cofre do peito
O olho da rua vê
o que não vê o seu.
Você, vendo os outros,
pensa que sou eu?
Ou tudo que teu olho vê
você pensa que é você?
VELHICE
Aos poucos a velhinha foi sendo jogada par um canto do mundo
e foi se apequenando cada vez mais
humilde
para caber nele
e não incomodar a ninguém
com o que resta da sua presença.
TARUMÃ
Não me sangrem
por favor
as sangas
da minha infância.
Deixem que sigam
seu rumo
vadio e vário
de rio avulso.
Que ora esparrama
por sobre as pedras
espuma branca
e ora em derramas
de sede ardente
ao sol se entrega.
Vai sanga avulsa
vai rio menino
ao teu destino.
Chapéu
Que cobre a careca,
Ou cobre a cabeleireira toda despenteada.
Chapéu.
Que cobre os pensamentos,
Dessa gente que vive, a pensar sobre a vida.
Chapéu
Que disfarça a dor
De alguém que recusa nos olhar bem nos olhos.
Chapéu
Que esconde amores
E até mesmo temores, de não ser correspondido.
Chapéu
Que esconde a tristeza
E até mesmo a incerteza de ser novamente feliz.
Chapéu
Que é só pra dar charme
Ou pra esconder do sol quem caminha na estrada.
Chapéu
Que não se importa com os milhões do rico,
Ou com os centavos do pobre.
Chapéu
Que não escolhe bonito ou feio,
Nem raça, nem cor.
E o povo que passa na rua comenta e aumenta
Dessa gente que leva a vida
Debaixo de um chapéu.
Ah, o intrigante Chapéu
O povo até imagina,
Mas no fundo, só a gente sabe,
Quanta coisa cabe, debaixo de um chapéu.
Créditos ao anonimato
Sou um poeta de poucos recursos.
De fato, de poucos méritos.
E apesar de todos os maus percursos.
Busco meus créditos.
TINTA E PINTA
Maria da tinta
que pinta...
Pinta uma pinta,
uma pinta de tinta
ela pinta com tinta.
Pinta, trinta,
cento e trinta
com pinceis e rolos
com paletas e trinchas.
Maria da tinta
todavia distinta
pinta com a tinta
a sua pose e pinta,
Maria da tinta
pinta.
Antonio montes
ARPOAR
O meu barquinho de papel
sem rumo, se foi ao vento
nas nuvens do mar e do céu
remando pelos sentimentos.
Plainou pela imensidão
no fluxo com pétalas de flor
barquinho, esse meu coração...
navega no pulsar do amor.
Sem vento, parou no tempo
e no cais d'essa tempestade
ancorou meus sentimentos
na proa da densa saudade.
Então, joguei a tarrafa no ar
para afagar o peito meu
peguei, paixão com amor
nos beijos que você me deu.
Antonio Montes
DE VEXAME
Ame e de vexame...
Escreva nas nuvens
pinte seu amor no arco-íris
ao vento...
Se molhena chuva
sem guarda-chuva,
viagem o tempo todo
em sentimento
sorri, sorria ao momento
grite alto ao palco da vida
sonhe pelos pensamentos.
Faça versos à janela
sinta não estar sozinho,
desencante aos braços d’ela
cante como passarinho,
encante com seu voar
no jardim todo orvalhado
semeie flor em seu amar
e desabroche de amor
e tenho o mundo
em seu sonhar.
Antonio Montes
Quinze de dezembro
Autor: Sinvall Simões
Hoje é um daqueles dias
Que o sol brilha mais forte
Mudam do sul para o norte
As estrelas por suas vias
Cada ano cheio de alegrias
Coração descompassado
Feliz por ter você do lado
Relembro seu nascimento
Movido pelo sentimento
Dentro do peito arraigado
Criar um filho exige mestria
Para no futuro ter seu lugar
E o melhor da vida saborear
Fiz tudo usando sabedoria
E se preciso de novo faria
Cumpriria assim meu papel
Aos princípios serei fiel
Para viver sem empecilho
Dei bom nome ao meu filho
Escolhi te chamar de Raffael
Orgulhoso pelo seu gosto
Com o meu se assemelhar
Gosta da cultural popular
Com mulheres vive disposto
Fazendo carinho no rosto
Para dali seguir adiante
Tratando como diamante
Essa maravilha da natureza
Por isso afirmo com certeza
Com você tô sempre confiante
No profissional foi certeiro
Eu queria e você se tornou
Advocacia Criminal abraçou
Uma atividade de guerreiro
O ofício vai além do dinheiro
Faz isto por muitas razões
Honra o sobrenome Simões
Que com amor eu te dei
Ao teu lado sempre estarei
Para tudo em todas ocasiões
Tocando seu coração | Sinvall Simões
Eu sei que não devia fazer
O que tô fazendo agora
Sentado em tua calçada
Depois que me pôs pra fora
Sei que tem seus motivos
Te deixei magoada
Admito fui pra gandaia
E só voltei de madrugada
É que a carne é fraca
O coração é cafajeste
Mas juro que o meu amor
É maior que o que tu me deste
É que a carne é fraca
O coração é vagabundo
Mas juro que o meu amor
É o maior que existe no mundo
Perdoa amor
Tem compaixão
Eu sei que cantando aqui de fora
Estou tocando seu coração
Perdoa amor
Não faz assim
Eu sei que cantando aqui de fora
Você vai voltar pra mim
15 de Dezembro
Hoje é um daqueles dias
Que o sol brilha mais forte
Mudam do sul para o norte
As estrelas por suas vias
Cada ano cheio de alegrias
Coração descompassado
Feliz por ter você do lado
Relembro seu nascimento
Movido pelo sentimento
Dentro do peito arraigado
ESTABELECER
Eu quero esta com você...
Assim como a sua sombra
a sua corrente da alma
sua água corrente, sua onda
a musica em sua banda.
Eu quero esta com você...
Ser as pétalas da sua rosa
as folhas de todo verde
os espinhos de suas hastes
o copo da sua sede.
As marcas de todos os rastos
as margens do seu caminho
o pulsar da sua vida
o medo em seus cantinho.
As areias da sua praia
poeira do seu deserto
a distancia da sua esperança
a felicidade do seu perto.
Antonio Montes
DÓI
Como dói este silêncio fantasiado de não.
A incerteza que regula o compasso do coração.
Um esperar descontrolado que inibe o respirar.
Um sentimento desacreditado que não cansa de esperar.
Uma ilusão infantil de alguém que se apaixonou.
Na espera do sim, de daquela a que amou.
Como dói a vida ferida.
A ferida vivida.
O sentimento continuo, neste mar de dor.
Como dói o silêncio escondido, neste caos chamado amor.
Como dói te ver e não lhe ter
Como dói viver num mundo, que desconhece meu amor por você!!!
O que há nessa cidade
De tão especial?
Não consigo ficar triste,
Não consigo ficar mal.
As manhãs inspiram esperança
E as noites, alegria
A serenidade inspira felicidade
E a liberdade dos campos, harmonia
Nenhum motivo parece merecer lágrimas
Derramadas em uma noite sombria
E as angústias, antes, tão pesadas
Diluem-se aos raios de sol do meio-dia
Não há prantos, não há choro
Não há ranger de dentes
Não há sentido no sofrer
Não há que se remoer dissabores
Há céus límpidos e estrelados
Natureza viva e esplêndida
Que nos sons de grilos e pássaros
Nos convidam a viver sem dilemas
A provar do amor manso com sabor de amora
E a viver a vida sem esperas e demoras
Apenas há o aqui e o agora...
Eu e A Tristeza:
Duas irmãs inseparáveis
Companheiras de mesa
E de insônias incomensuráveis
Com ela nunca estou sozinha
Sempre pronta para uma crise
Embarcando em profunda depressão
que as dores trazem em reprises
Dói mais ter sido bem quista
feliz e amada, em leito acalentado
depois largada ao relento
A nunca no paraíso ter pisado
Ah! Se tu soubesse como sofro,
como choro por tua causa...
Se sentisse metade da minha dor...
Ah, experimenta encarnar minh'alma!
Saberia o martírio de por ti esperar
numa vã esperança sem fim.
Tal como cordas acorrentam os meus pulsos,
aos espinhos de um belo jasmim.
Presa aos jasmins e seus encantos,
meus pulsos sangram, sangram e sangram...
Naquela distinta casa
de amareladas caducifólias
mora uma jovem menina
e um punhado de histórias.
Não sabe ser sozinha
No entanto, ela o é.
Naquela distante casa,
uma jovem, enamorada,
não sabe fazer rima
pro seu rapaz. No entanto,
sem saber como se faz,
ela o faz.
Mas naquela casa, a menina
distante do seu rapaz
em quimeras outonais enamorada
permanece escondida
em suas rimas, amarelada.
Envergonha-te de tuas vergonhas
Esconda todas suas entranhas
Façanhas mundanas imundas
De tua lascívia profunda
Fruto proibido da carne
Carne proibida do fruto -
o pão e o vinho na ceia,
prazeres postos à mesa.
Envergonha-te de lamber
Os beiços lambuzados de mel
Mas se tu estiveres ao fel
Vergonha nenhuma far-nos-á.
Se te fartas com o proibido
Mereces o mais terrível castigo:
a execrável perda da dignidade.
Saibas tu: és um nada,
além de prisioneiro
de julgamentos alheios.
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