Poesia te Perdi
Dolorosamente mal
A criança está chorando
desesperada e soluçante
Ah !- Ela está precisando abraçar
Enquanto o adulto nem liga
Finge de durão
É que já chorou demais [···]
E nada faz sentido
Então não tem nada para chorar
- Chora criança !
Enquanto haja lágrimas
Até não houver dor
AMOR MALOGRADO
Tu que lançares-te ao amor, lançaras-te ao mar
Tu levaste sol aos vales encantados do amor,
Bem sabes tu que o amor cria um espaço sonar,
Na frequência do amor não há rusga, estridor.
E no instante que a massa prima torna sintoma
O amor; este mesmo amor se reveste do torpor.
Se vem em demasia dor e' paixão que o toma.
O amor e' silente e chega como vento arpoador.
Não se sabe quando e como se deu o malogro
No amor tudo e' levado por primorosa afeição,
Num duelo transloucado, quem sacou "el logro"?
Quem pendeu-se a saber do baile no coração?
poeta_sabedoro
O sol já está lá fora
nem sei quanto tempo
Dias e horas esperando a porta se abrir
Então a luz sufoca a solidão
Os olhos se abrem novamente
e lentamente vou me encontrando por aí
Não tenho hora pra voltar
mas, se ficar com saudades,
sabe bem onde me encontrar
Talvez em um filme,
em um livro,
numa canção, quem sabe
Talvez no versos dessa melodia,
ou em uma poesia qualquer.
Bem vindo Março!
Que será um Marco
As água que levam e trazem novos rumos.
Abençoados os corações esperançosos que transbordam amor.
Pois sem amor, nada seremos nem mesmo seríamos
Pode ser sobre mim,sobre você ,sobre nós.
O nós feito da cumplicidade do olhar da troca que ficou,do toque que eternizou.
Se é poesia? Não sei.
Se é poema?Talvez.
Se é arte? Sempre.
Obras do universo paralelo.
Talvez você seja o beco mais escuro que eu já me aventurei. O mais gélido, profundo e promissor. No escuro, não podemos confiar no que vemos, pois alucinações são as únicas coisas que os olhos podem nos proporcionar. A única coisa que eu tenho certeza é que meus sentimentos sempre foram mais aguçados e confiáveis quando me sentia cega.
Um apocalipse de sensações, um furacão que carrega consigo uma tempestade, um mar calmo na superfície e turbulento no interior.
A confusão me atrai, mas também é boa em me trair.
Você vai ser minha salvação ou minha destruição, mas não será apenas mais um. Eu precisava disso , um motivo para continuar ou desistir, tudo andava muito vago. As ruas tinham as mesmas vielas, tudo tão repetitivo quanto um CD que não funciona igual devia.
Me quebre, me reconstrua, mas continue ao meu lado.
Preciso de algo não superficial, algo eterno. Uma felicidade turbulenta mas indestrutível, que mesmo no escuro vai estar comigo
Tempo
Nada.
Meus filhos nunca quiseram nada.
Tudo.
Meus filhos sempre quiseram tudo;
E eu não sabia.
Havia.
Havia uma chance nova à cada dia.
Houveram.
Houveram "revanches", como às chamo ao lembrar-me;
Mas às desperdicei como quem desperdiça a vida milésimo a milésimo de segundo.
Queria.
Do meu âmago eu realmente queria,
Abster-me de todo o lucro que obtive em vida para saciar a fome de presença que meus filhos desejavam;
Queria de fato, agora inapto, ter visto seus olhos lacrimejantes e sentir o peso do mundo sobre minhas costas, ouvir seus soluços solitários em seus quartos e compreender minha falha.
Busquei?
Não, eu não busquei as respostas ou melhor,
Não fiz as perguntas certas;
O preço da ausência muitas das vezes se manifesta de forma abstrata e até incolor.
O preço da ambição desmedida,
É o fim do amor...
Tudo o que eles ansiavam tinha um nome: Tempo.
Cernes
As rosas deixaram sua pétalas caírem antes da hora,
Agora tudo que lhe restou foram os espinhos.
Longe do ninho passarinhos até sobrevivem,
Por um tempo;
Mas em demasiada ausência, rompem o elo com a vida
E partem rumo ao cemitério dos cânticos.
Meninos são homens camuflados e excluídos de seus sonhos e sentimentos;
Homens são meninos e só descobrem quando não há mais tempo...
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
Entre Tolos e Sábios
Eram espinhos banhados de ouro,
mas não deixaram de serem espinhos.
O tolo enxergava apenas os quilates,
O sábio enxergava os espinhos.
Eram apenas fezes banhadas de ouro,
Mas não deixavam de serem fezes.
O tolo enxergava os quilates,
O sábio enxergava às fezes.
Eram dias de chuva, eram também dias de luta;
O tolo se protegia, deixando de sorrir por nublado estar.
O sábio regozijava-se deliciando-se á cada gota que caia,
Sorria e cantava junto aos pássaros e vivia.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
Amor x Ódio
O amor ceifava o ódio,
Enquanto o ódio ceifava a vida.
Em várias caminhadas pela madrugada,
Uma alma perdida se reencontrava.
O ódio sentia amor e negava piamente,
O amor ceifava o ódio fizesse sol ou chuva;
Sabia que mais cedo ou mais tarde,
Teria o resultado de sua labuta diária...
Oh menina de lábios tão bonitos,
o que busca em seus caminhos infinitos?
Ouça a voz do seu coração, lá existe uma linda canção.
Oh menina dos lábios bonitos,
quem foi que travou o seu caminho bendito?
Será que foi você, por criar expectativas sem critérios,
onde havia apenas incertezas e medos?
Desate os nós que prendem seus passos,
não tema os obstáculos nem os fracassos.
Siga em frente com coragem e determinação,
encontre a luz que lhe trará a satisfação.
Oh menina de lábios tão bonitos,
viva seus sonhos com toda a força dos seus gritos.
O mundo é seu para conquistar, sem conflitos,
pois em seu coração há amor, paz e infinitos.
Deixe sua luz brilhar como um farol,
iluminando seu caminho em cada escolha e sol.
Não se esqueça que cada passo é uma conquista,
um novo aprendizado, uma nova pista.
Oh menina dos lábios tão bonitos,
continue lutando, sem desistir em momentos aflitos.
Pois cada batalha vencida é um grito,
de liberdade, de coragem, de amor e de espírito.
Para mim com muito amor!!!
Ela...
Como que eu vou dizer pra ela
Que meu coração bate mais forte
Quando escuto sua voz suave
Que a presença dela me conforta
Eu tento encontrar palavras
Que expressem o que eu sinto
Mas elas parecem tão pequenas
Diante de um amor tão intenso
Então eu me rendo à poesia
Deixo que minhas emoções fluam
E num gesto de carinho e afeto
Lhe entrego meu coração como um tributo
Narcisos Antepassados...
Eu trouxe Narcisos na primavera
Com a esperança de reviver a nossa paixão
Mas não floresceram como antes
E agora me encontro em contradição
Quero amar você como antes
Quero chorar e sentir o que já vivemos
Mas as lágrimas já se esvaíram
E o que restou são apenas os remendos
Talvez seja hora de seguir em frente
Deixar as memórias no passado
E buscar um novo amor ardente
Que nos leve para um futuro alvissareiro e aguardado
Um Vislumbre de Nós...
Nos olhos dela encontro um mundo,
Que me faz perder o rumo, confesso,
Buscando um amor profundo,
Mas pensamentos que eu represso.
Digo que já superei,
Que sigo em frente, firme e forte,
Mas nela sempre me encontrei,
Nos braços dela, sem a sorte.
Espero encontrar um vislumbre,
Do que um dia fomos nós,
Mas o tempo corre sem que eu me atreva,
A amar de novo, a ser feliz, após a nossa dor.
A vida é assim:
Enquanto uns nascem para rir, outros nascem para ser o motivo do riso!
O segredo é;
Se divirta! Seja de que lado você estiver.
Chega disto , pessoal,
escrever não é brincadeira,
se usarem só inteligência artificial
não farão na vida, a carreira
Digo isso e bem às claras,
pois vai dar para perceber
que o robô solta as palavras
que os capacitaram a ter
Robôs não tem sentimentos,
fazem tudo de modo automático,
escrevem- tipo - só engajamento
em textos frios e imediatos
Um robô da tal *artificial*,
jamais irá substituir um autor,
não fará quase nada especial
e muito menos com amor
Obs// Dirigido à quem pensa que poderá escrever bem e criar por cabeça de metal
Senti a pele corroer por dentro
e em questões de minuto
O mar se agitava e de alguma maneira
fez descer a cachoeira.
E la se vinha ela; pesada, inteira, sozinha
Para me fazer companhia.
Poesia.
Você é uma biblioteca inteira
Cheio de sentimentos
escondidos em livros simples.
Corredores e mais corredores de sentimentos que nem você mais
sente ou não.
Alguns mofados,
outros tão velhos quanto você.
Você é uma biblioteca inteira.
Mas que saco.
grande ou pequeno? acho que grande.
grande o suficiente para me cobrir
e me acolher, a mim mesma.
Eu só queria falar que eu falo muito,
e isso me incomoda mas me ajuda.
Eu penso e escrevo.
Talvez eu ponha tudo naquele saco do começo,
talvez encha melhor do que mim.
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