Poesia Sufoco no Peito

Cerca de 37607 frases e pensamentos: Poesia Sufoco no Peito

AFOGANDO-ME

Mesmo longe e sem ti
sigo afogando-me nas ondas
insanas das minhas vontades.

Enquanto almejo o cio
do seu eloquente desejo...
Me deleito na ponta salobra da
sua língua e me perco, no
molhado dóceis dos seus beijos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ÁGUAS DE CHUVAS

Águas de chuvas
que caem em março...
Faz calhamaços nos maços;
mata a sede na rede
e revigora as cores verdes.

Aproveite o jato, d’água
que não voa, mas esta molhada
molhando tudo, molhando a taipa
para construir a casa
singela, amassada e talhada
para a sua amante amada.

Águas de chuvas
despencando sobre o morro
psiu! Socorro!
Entupimento de bueiro,
meu Deus! Será que morro?!

Águas de chuvas
desaguadas das represas
para nadar, á Teresa
expondo felicidade plena
no calor da sua mesa
águas de chuvas de março
que mormaço!
Que beleza!

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AMANHECER DA PRECISÃO

Logo sedo nas cidades
passa passos invisíveis
dotados de necessidades.

Passam com, precisões incríveis
tristezas e felicidades
vão penando nas verdades...

Uns passos carregam lagrimas
outros carregam esperanças
e tem aqueles das saudades.

Tem os passos do padeiro
jornaleiro e o senhor leiteiro
pelas orlas da intensidade.

Vão espalhando as noticias
que pelas sombras da catingueiras
seguem com velocidade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VICISSITUDE

O canto parou no ponto
tanto encanto, não encantou!
Lagrimas cairão em planto
pelos canto de tanto amor.

Uma fada ao onipresente
nas redes de tantas telhas
chamas, inflamam inocentes
crepitando suas centelhas.

Carreira estacionou na talha
um curto prescrevendo o tempo
escrevendo mais uma falha
surpreendendo os sentimentos.

O choro rascunhou a marca
registrando o cruel momento
deitando os sonhos nas macas
de um terrível descarrilamento.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DISSOLUTO

Ali na lapide, um vigário
que pelo carteado do um mundo
foi enterrado, e nunca vingarão.

Estamos vivendo um jogo de favas
todavia, ganha os donos do baralho
imperadores podres e reis das cartas rasas.

No tempo, estão comprando o falho
ninguém, ninguém é dono de nada
estamos pagando a tinta dos entalhos.

Vivemos, milênios de ignorância...
hoje, cobram-nos pedágio do imposto, posto
e os roubos que nunca tivemos gosto.

Todavia a primavera renova os galhos
mas os frutos continuam, mesmo sabor
a misera na UTI, agonizando com a velha dor.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ANCORA DA SAUDADE

Lá vem no mar à caravela
na praia a saudade d’ela...
Salta brilho no olhar.

As ondas, balança a ânsia
esperança torna-se pujança
diante de tanto amar!

À vontade éâncora no peito
os ventos arrastam sentimentos
que voam além do mar.

Momentos, perde-se no labirinto
o tinto do luar em noite cheia
de amor em meio às areias...
são lagrimas de um chorar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NÃO QUERO FLORES

Flores ao morrer?... Não!
Eu não quero flores ao morrer
morto não poderei sentir perfumes
muito menos ver
Se não pode me mandar flores...
Enquanto vivo morto... Pra que?!
Flores e sorriso?
Sim, sim eu preciso
... Preciso enquanto estou vivo
Morto não terei alegria nem prazer
também não poderei agradecer
então não!...
Eu não quero flores ao morrer.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AO LÉU

Um choro na noite
no amontoado lixo
um cão, há se fosse...
Seria um feitiço?

Apena um inocente
para a morte jogado
atirados aos braços
de uma vida um fado.

Nem sabe ao que veio
e o que fazer agora
sobre frio e reio
sua alma triste, chora.

Não conhece o mundo
nem os beijos gerado
ao nascer por segundo
teve o peito minguado.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Ela é um presente, um terror
Ela é meu presente
O meu futuro,
E meu amor.

Ela que manda na gente
Ela que diz quem eu sou!
Trouxe luz como sempre
Me fez feliz, minha flor.

Inserida por Paaulalessandra

PASSADOURO

Minha chave não trinca, as trincas do aqui
pois no buraco de trincar, não pode abrir,
se a minha chave trincasse, as portas de mim...
Talvez o mundo falasse antes do meu partir.

Mesmo assim, vou levar as chaves por onde ir
tentarei, abrir portas, caminhos, aonde andar
se nos riscos da vida eu não saber discernir
então saberei, que na verdade, não sei amar.

A minha chave, foi feita para abrir a solução
com ela quero abrir, os portões do jardins florido
se lá eu não encontrar a flor do meu coração...
Então saberei que vivo no mundo de atrevido.

Abri noite, porta da lua e as janelas das estrelas
o eco escuro para o urro do lobisomem passar
abri, meu sorriso de sentimento para vela
e o jardim do meu perito, para viver e te amar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

EREMÍTICO

Para não esta sozinho...
Rascunhei seu nome,
em um, pedacinho de papel,
lendo ele, eu imagino você
... Imagino o seu sorriso, o seu olhar
ouço a sua voz e o seu sussurro
... Meu Deus, é tão meu esse amar...
Quanto querer!
Penso até, que para esse mundo eu vim
somente para amar você.

Para não esta sozinho...
Escrevi seu nome,
sobre os grãos de areia da minha praia
ao lado dele eu fiquei a noite inteira!
E sobre a densa escuridão da noite
... Eu vi a lua sendo iluminada pelo sol
da mesma forma em que você me ilumina
quando estou sob sombras,
mais abscuras da minha vida.

Ali eu vi as estrelas cintilar sobre o céu
assim como você brilha no meu amor,
mesmo estando curtindo as ondas de solidão...
Ali na beira do mar, com o seu nome,
eu estava sentindo você e presenciei
... As minhas lagrimas dissiparem
sob espumas das águas...
Eu vi as águas do mar,
banhando o nosso amar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ARDIDO GOSTO

Destampa a tampa preta e cheira,
cheira o cheiro da pimenta malagueta
... Ardida picante, coisa louca na boca.

Verdadeiro mal gosto de gosto...
Pelos sentidos, sentidos nos ouvidos
estonteante, ardido, atrevido.

É... Não se acanhe com essa lagrima...
passe a língua, pegue o gato se arranhe,
esta com saudade de mamãe?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AS PRAGAS

Seu Stenio...
se não for abusar da amizade
o senhor me traga da cidade...
Um vidro pequeno,
cheio e veneno?!

É para eu aqui, matar as pragas
que tragam com atrocidade
tudo aquilo que plantei.

Estão sucumbindo toda lavoura.
Já terminaram com as beterrabas
agora, destroem minhas cenouras.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Cês tão comendo pão com ovo, segurando o Iphone, Dez!
Me pergunto de que valem petalas de ouro, andando com Grilhões nos Pés?

Inserida por Alexandredevil

MAR E BRUMAS

Pintei o mar colorido
de vermelho como sangue
um oceano rebojo e revolto
outra hora, um mar morto
com triângulos e brumas...
E um desande que se expande.

Então pintei como folha
em tons verde de esperança
um mar com andas e bolhas
saltando pelas longas praias
como se fosse criança.

Ai, colori de azul
assim, igual as cores do céu
e com a sua mare cheia
as águas em aranzel
as espumas nas areia
e suas partículas ao léu.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VARREDURA

Que as vistas... Invista
com troços e o binóculo
n'aquilo que esta por baixo
ou naquilo que esta, por cima da pista.

Que na mira, passe o pente
com óculos ou sem óculos
para traz ou para frente
assim como o ato de invólucro.

Não como se fosse um pêssego
ou um pente sem dentes, vesgo...
Escravo manipulado com seus apegos
na fricção repentina dos seus dedos.

... Mas de repente aqueles pente fino
dos olhos de tiros, de uma águia gaga
que com seu voou, arrasa e extravaga,
não passa despercebido ao olhar do menino.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BRASEIRO

Quero tinta, tinteiro
para escrever ao mundo inteiro
colorir, esses desejos de amor.

Assim, tão puro e verdadeiro
vou rascunhando toda a felicidade
e atirando ao léu, toda forma de dor.

Não quero com isso...
Escrevinhar a tão falada esperança
e pontuar a verdadeiro botão de flor.

Com firmes pinceladas de confiança
desenharei orvalho e amanhecer do labor
e a goteira do oitão, serenando o coração.

Quero tinta, tinteiro
braseiro de um corpo inteiro
a queimar a volúpia de minha paixão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BENEFICIO DO FIM

A morte perdeu a fala
em meio a sua mimica
fez careta a sua dor,
e com gestos e protestos...
Fez a sua despedida
aterrando-se ao lado
escuro da vida.

Às vezes a morte vive
... Vive para ser...
explorada, aclamada
tilintada pelos dotes da vida
ou para comemorar os bens
que não levaste com seu
ultimo suspiro.

Outras vezes...
para ser lembrada, relembrada
marcada pelo dia do fim...
Ou demarcada ao tempo
em que esteve aqui.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CABEÇA DE ALHO

Estou de olho e até surpreso
com a cabeça de alho
às vezes, eu fico preso.

Ela não coça a carcaça
e nem, carrega piolho
não embaralha o baralho
nem se deixa de molho.

A cabeça de alho, é a cabeça,
que se o povo tivesse...
Não teria encalhos
não armaria arapucas,
com as suas deixas
e nem pregaria talhos,
com suas madeixas.

O povo...
Não tem cabeça de alho
e vivem a se embaralhar
com seus reles baralhos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A vida é Ferreira e tão sinGullar

A dor é o que te faz sofrer em dor ou a amplitude da razão sem ser
Perder é transferir a conquista do nada para coisa alguma colher as flores que não plantou
Tristeza é "Ferreira" a perda de tão singular pessoa que na arte fez a virtude do escrever e transformar amor em terra pátria.
Iluminação do poeta e tantas outras virtudes de um genial gesto de sua alma alada num céu de flores refletidas no pântano reluzente
Segue seu trilhar com toda poesia és e sempre será a construção da invenção do bom e belo olhar poetizar o mundo e semear sementes propulsão dos ventos soprados em brisa de seu falar gestual
Ferreira Sim Gollar esta é sua expressão sua intensa maneira de ser referência nos trejeitos de sua escrita prazerosa leitura verdadeira modernidade com sabor de letras de macarrão e luar num dia de Sol
Tristeza é a inspiração da poesia é a arte do arteiro que transforma tudo de todas que forem as formas concretas ou bizarras a fervura da alma artista reflete os tons das cores e sabores que traduz as flores com cheiros ou odores és tão singular.
Pra onde vai Ferreira Gullar, pois estás em tudo e pra sempre não haverá um só dia sem que a poesia traga seu nome ao ser homem trazer o artista em um lindo ensaio traduzido em língua e linguagem sabor e saudades.

Hélio Ramos de Oliveira a vida é Ferreira meu amigo poeta tão sinGullar.

Inserida por biohelioramos

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