Poesia Sufoco no Peito
Pássaros ao entardecer
(Victor Bhering Drummond)
Sim, os pássaros voaram ao entardecer.
E sabiam que eu estaria exatamente ali
Com a câmera a postos à espera de seu revoar.
Buscava só uma casinha amarela, quase bucólica
Uma paisagem pra lá de conto de fadas
Um entardecer que revigorasse meus sonhos quando estou acordado.
Mas eles sabiam que eu precisava além de uma paisagem.
Que seria mais poético e encantador se junto com meus sonhos
Esse bando passasse e levasse junto meus desejos,
Para que além do cenário e do arco-íris, eles se tornassem realidade. (📷 @fabiolieblartndesign | Este cenário existe. É uma estradinha linda em Santa Catarina, ao pé da Serra Dona Francisca, chamada Estrada do Quiriri)
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Lancei ao vento um beijo
...pedi que a brisa o levasse
E depositasse com carrinho
O beijo na tua face...
Hoje, vem o vento te dizer que ontem...
Ontem...Eu pensei em você!
O tempo
O tempo que te pertence é o tempo do presente,
O tempo que já passou, já flui se esgotou,
O tempo que há por vir, quem garante que virá?...
O certo é que todo o tempo uma hora se extinguirá!
Guardo apenas para mim,
bem presa na garganta
a louca vontade de gritar...
eu te amo aos quatro cantos !
Assim prossigo no egoísmo
de um sentimento só meu,
um segredo a sete chaves
num coração que é só teu !
Seria interessante se...
Apenas o amor bastasse
Para fazer você crer
Que eu sempre estarei aqui.
Nem sempre estarei por perto,
Mas sempre estou ao seu lado,
Ainda que embaraçado,
Enrolado em meio a laços,
Eu sempre estarei aqui,
Ainda que você não olhe por mim,
Por mais que você tenha preferido partir,
Como o ar,
Eu sempre estarei aqui.
Por mais que me fira,
Ainda que diga que é o melhor para mim,
Acreditarei que seja mentira
Ou preferirei acreditar numa mentira
Que é te amar e pensar que sente o mesmo por mim.
A pior prisão que alguém pode frequentar
Não é uma de segurança máxima,
Mas a de uma mente fechada demais.
Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.
ao som do bandolim
rodopiando rodopiando
te alcanço em mim
no batuque do pandeiro
trikiti trikiti trikiti
te imagino por inteiro
no embalo da sanfona
arrasta-pé a noite toda
você meu rei , eu sua dona
no compasso do violão
sentados no banquinho
junto ao meu teu coração
É urgente olhar para o céu
Com a inocência de um animal
Negligenciar os saberes astronômicos
E medir as estrelas apenas
Com nossos olhos
Tão pequenas
Em nosso enfoque
É preciso
Pensar na lua sem compreendê-la
E reaprender aquela
Admiração natural
Deixar de lado o conhecimento
É urgente olhar para cima
Com nossos olhos de bicho
Para depois olharmo-nos
De frente
Dentro dos olhos
Com o sentimento puro
De imensidões de almas
Que se sabem em corpos
Tão pequenos
Feito as estrelas no céu
Poda:
Era uma roseira diferente:
Seus espinhos brotavam para dentro
Ninguém os via
Ninguém os tocava
Ninguém os sabia
E a roseira, na tentativa de gritar
Abria rosas indescritíveis
Em noites de lua, sonhava podas
Todas bem rente ao chão
Mas ninguém a podava
Abriram espaço em seu jardim
Para que todos a contemplassem
Conheceu a solidão
Seus espinhos cresciam
A dilaceravam por dentro
A cada nova estação
E ela gritava dezenas de rosas
Uma lágrima em cada botão
Quando afagavam seu caule liso
Ela se contorcia de dor
Sentia os espinhos cravando
Queixava-se abrindo outra flor
Um dia, os espinhos já grandes
Formaram nódulos pelo seu corpo
Uma espécie de tumor
Cansada, não abriu flores
Podaram-na rente ao chão
E ela conheceu um pouco
Daquilo que é não ter dor
Quis mostrar uma folha ao sol
Mas a coragem faltou
Recusou a água
Recusou o adubo
Rejeitou a terra
A mesma terra que a criou
Ali desapareceu
E todo o jardim se abriu em flor.
Mundo Melhor
Passamos prum mundo melhor
nas aulas do Lyceo Pytanga
dod'os alunos estudam muito
e ninguém aprende nada
País Órfão
Breve anseio
Pela igualdade e prosperidade
Nunca alcançaremos
Enquanto necessitarmos de regime paterno
Onde os filhos da pátria
Não aprendem a pensar.
Não tente puxar o tapete de alguém, pois ao fazer isso, quem vai para trás é você pela força imprimida em derrubar o outro.
Se você ajudar alguém a ir para a frente, caminhando em busca de algo melhor,também dará passos que o levarão adiante.
A GENTE SENTE MUITO.
Nem tudo que lhe convém faz bem,
Nem tudo que faz bem lhe convém,
Se pararmos para pensar,
Nem mesmo tudo que vai, vem.
Temos sonhos,
Desejos,
Somos sonhadores,
Guerreiros,
Na verdade,
Eu diria que somos verdadeiros loucos.
Sonhamos e desejamos,
Queremos muito possuir algo,
Mas convenhamos,
Analisemos,
Quando conseguimos,
Bate aquele sentimento…
De saudade,
Falta de certo momento.
A gente sente falta,
Sente falta da infância,
Adolescência,
Sente falta,
De ser criança,
De brincadeiras,
A gente sente muita falta,
A gente sente muita,
A gente sente muito.
CEDE DO SABER
Não devemos espalhar certezas,
Joguemos ao ar
Muitas dúvidas,
Mas também demos a cede de aprender,
Afinal, a única certeza que temos
É que nunca faltaram coisas para saber,
Para aprender.
Espalhe questionamentos,
Espalhe cede do conhecer
E então estará a espalhar o saber.
" Ser poeta é brincar com as palavras, é transformar tudo em rimas e versos,
É cantar o amor, é viajar nos sentimentos, é dar força as paixões,
É mostrar momentos, cores e sabores imaginários, é notar o inverso,
É falar das esperanças nas linhas que impulsionam corações.
Ser poeta é se encher de amor, transpor esse amor em tantos rascunhos,
Levar sonhos, compor ilusões, iluminar mentes de amantes e amores,
Poesia é o amor as palavras, é não se imaginar sem uma caneta a punho.
Ainda que eu não seja poeta, na escrita me aventuro,
Olho em volta, e nas flores e pássaros encontro a perfeita inspiração,
Posso escrever o amor em poesias ou nas notas da canção,
Ser poeta é olhar o infinito, é ver tudo mais bonito pra além do muro."
PENAS E GUERRAS
O homem em busca de paz
Escolhe armas para lutar
O poeta em busca de mais
Recolhe as penas que os escreve poemas
Transforma em asas
Para voar.
“ Há momentos na vida que é preciso parar,
parar de querer,
parar de correr atrás,
parar,
dar um tempo,
para a cabeça e o coração...
Ainda é abril. Nenhuma folha tombou neste outono. Ainda. Já passamos longe daquele ano dois mil. E há tanto cansaço nos espíritos sensatos.
Devíamos ter avançado?
Mais uma vez teve arma química. E na rua, briga. Gente unida pelo egoísmo. Egoísmo coletivo. Dos meus companheiros contra os teus.
Não devíamos ter avançado?
Ainda é abril. Há sangue ofertado, escorrido aos pés dos ídolos. É abril. Nenhuma folha tombou, ainda. Os ídolos, agora, são todos feitos do metal mais vil. Todos!
Mas não devíamos ter avançado?
Ainda é abril. E não tombou nenhum espírito cansado. A sensatez lhes pesa nos ombros. Todos! Pesa, justamente ela, a lucidez que nos traz esperança. Ainda.
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