Poesia Sufoco no Peito
Tenho algo em meu peito que me queima , me consome.
Algo que me tira o ar, no mesmo instante que me devolve a vida.
Como pode isto acontecer .
Como pode algo ser tão grande a ponto de enlouquecer.
Fico me perguntando se sobreviveria sem esse algo.
Ou se vou conseguir sobreviver com ele.
Apertou o peito e as mãos suaram,começou a chorar do NADA, e o coração palpitou mais forte que o normal? Acho que é apenas a ansiedade dizendo “oi” mais uma vez, alias a crise está junto com minha depressão durante quatro anos e porque elas me abandonariam dessa vez?
Na escuridão da noite eu faço perguntas que nunca serão respondidas, como.... PORQUE A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE INSISTEM EM SEREM MINHAS MELHORES AMIGAS ? Eu perguntei e meu corpo reagiu, ja pensei kkkkk “vou ter mais uma crise hoje?puta que pariu”
A depressão sorriu e a ansiedade deu até gargalhadas dizendo.... dessa vez eu te levo e não tem nada que te salva!
SAUDADE
Saudade é coisa que doi,
Que maltrata o coração,
Atinge bem fundo o peito
Que se vê na contramão,
Nos faz ser tristes com a vida,
E desperta em nós solidão.
Saudade é um sentimento
Que não merece perdão,
Quando ela vem de repente,
Feito brisa ou furacão,
Ela abre em nós um buraco
E tira de nós qualquer chão.
Saudade é dor ardilosa
E sabe tão bem ferir,
Apunhá-la o peito que roga
Para de dentro dele sair,
Porque quando em nós se aloja
Só lágrimas nos faz engolir.
Saudade é muito invasiva,
É sorrateira e valente.
Ela não abre espaços,
Em nenhum canto da gente,
Pra que nós esqueçamos, de fato,
Que um dia estivemos contentes.
Saudade é nome de guerra
Que joga soldado por terra.
Saudade é luto sem causa,
Que entristece corpo e alma.
Ela transforma em pedaços
Emoções que sentimos bem alto.
Saudade é a morte da vida
Que um dia foi bem vivida.
É a falência de um prazer
Que não mais vai acontecer.
É a agonia da separação
De tudo que alegrava o coração.
Contudo, não sendo injusta,
É preciso também refletir,
Que, se a saudade machuca,
É ela quem nos faz descobrir
Que os corações, em loucuras,
Na vida souberam sorrir.
Que estejamos todos nós
Sempre muito preparados
Pra vivermos bem plenos a vida
Até sermos afogados
No prazer e na euforia
Dos sonhos realizados,
Para, quando chegar o dia
De partir o riso que nos invade,
O nosso peito se inunde
Da dor que se chama saudade.
Nara Minervino
A Matéria das Palavras
Na rua do teu peito
caminha a minha
enfurecida paixão
permitida e condenada
por uma mácula de sal
no exílio de uma lágrima
caída e despida por ti.
Nessa deriva em riste
como uma ilha crua
vertida no hino de pedra
que carrega no rosto
a velhice corrosiva
nos endereços da memória.
No caderno aberto do passado
à distância de um destino
no lado desfiado da carne
na rescisão do pacto com o tempo
desce a matéria das palavras
e na rua do meu peito
movem-se por sílabas
as artérias do teu nome.
Desespero
A madrugada cai
o desespero ressalta meu peito inchado
os lábios inacabados
da branca morena dos olhos
Dois gatos miam lá fora
brigam pelo integralmente nada
Já não é dia, não é noite
sonho ou lucidez
É o desespero atento de um ato falho
humano inacabado
Sonhará mais mil noites perdidas
viverás mais a eternidade escondia
E no limbo encontrará o meio termo
dum ato falho maldito
Ímpeto
Adoece o meu peito
quando entro em desespero.
Ao ouvir a sua voz
vejo, só penso em nós.
O agrado de um luar,
vêm as nuvens e o mar
dançando, se entrelaçando.
Com um sorriso e um olhar,
vendo flores flutuar.
Saudade vem pela manhã,
quando acordo e percebo...
Que você é a minha paixão.
Hoje eu quis chorar como aquela vez em que meu peito doia e eu não tinha mais palavras pra expressar a tristeza que eu sentia em mim.
- 03 de Janeiro de 2018
E lá se vai...
Trago no peito muitos desejos
Tristeza sem fim, de alegria, um tiquin
Trago pouca esperança e muita cegueira
Sentimentos cimentados sem eira nem beira
Trago no peito um mundo inteiro
De dores que já não suporto em mim
Um caís vazio, um deserto sem vento
Um dia que se inicia e nunca tem fim
Trago em mim uma viagem de ida
Sem destino incerto, sem carraspana
Onde aos poucos, me evapora a lucidez
Convencido de que é chegada minha vez
O medo não me tomava, nem me domava
Vigorava em meus olhos um mar sem movimento
Sem lágrimas... sequer um fio de luz a refletir
Como num voo cego, a vida seguiu sem me seguir
Sinto uma tristeza grande no peito
Um silêncio paira no ar
Lágrimas escorrem dos meu olhos
No coração sinto um aperto
Junto comigo o mundo está a chorar
A dor da tristeza consumiu meu peito
Quando você decidiu ir sem me avisar
O que mais me dói é de lembrar
de te ver caido ao chão sem acordar
Sua mãe que gritava sem parar
Ao ver que você já tinha partido
Na minha vida você foi um grande amigo
E hoje vive como estrela a brilhar
A saudade não entende quando o coração se machuca,
por isso uma dor tão doida cá dentro do peito se oculta.
"Coragem é aquele sentimento, peito a dentro, que apesar dos espinhos, nos impulsiona a viver, sorrir, florir."
Mychele Magalhães Veloso
presciso de você , do seu carinho
sempre nos seus braços
em seu peito
o meu coração jubila de amor
seu sorriso me elouquece amada.
meu amor é simples
entre sorrisos beijos e abraço.
meu amor é doce
seu amor é puro.
sua beleza é interior.
sua humildade me enlouquece.
seu carinho és gracioso.
a bela minha, minha mulher
minha amada minha princesa.
voce me enlouquece de amor.
sua alegria o brilho dos seus
olhos.
quanda dança para mim.
canta com susurros ao meu ouvido.
seu coração acelerado , assustada.
com pavor de amor.
sem medo de se entregar
sem medo de amar
minha pequena , minha amada.
Maria, Margarida
Maria, Margarida
Marca a vida
Amargurada
No peito uma ferida
Que te faz ser sempre ouvida
Que te faz ser sempre amada
E eu a te regar
Pra você crescer mulher
Pra você desabrochar
Pétala de bem-me-quer
Maria, Margarida
Mais querida
Mais quebrada
Branca como a flor
No pólen sua cor
Amarela esverdeada
No laço do compasso
Que te trago meu abraço
No fim do infinito
Pro teu sonho mais bonito
Deixar tudo aqui escrito
Que te amo e não disfarço
És mania, és maravilha
Tens perfume pelo ar
Vem depressa primavera
Alivia a minha espera
No jardim da minha vida
Traz Maria, Margarida
Quero ver ela brotar
Engoli tudo o que achei
que iria te machucar.
E senti o peso
se acumular no peito.
[ aguentei firme até sucumbir ]
Ela foi de mais na real
Me transbordou de várias formas
No peito quando chegou
E tambem nos olhos
Quando foi embora
Certas coisas ela nem notou
O meu peito bate tão forte
Que me afugenta o ar.
O meu peito bate tão forte
E eu não sei como parar.
… Bate tão forte
Por que ele sabe que tu vai nos deixar.
Objeto de valor
Nos traços finos dessa carta
foi deixado carinho na tinta azul
alegra meu peito quando a leio
volto no dia daquela manhã de outono
Hoje percebi a importância da autoestima
Comecei bem meu dia recebendo nuances de boas energias
então vivi, porque passei a sorrir
Afim do encontro, abro mão do medo
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