Poesia Sufoco no Peito
Quando o amor que está no peito, não pode mais ser contido, a gente simplesmente declara, em alto e bom som.
Eu te amo, você é o grande amor da minha vida.
Da dor ao verdadeiro amor - 23/05/2023
A dor me rasgou o peito
Da forma que eu não podia esperar
Decepção e angústia sobreveio
Para minh'alma atormentar
Uma escolha feita pela emoção
Um amor intenso nasceu
Mas assim como foi veloz a ascensão
Foi também o precipício que cedeu
Me vi no meio de entulhos
Sem ninguém para me ajudar
A dúvida, o medo e o orgulho
Foram usados para me moldar
Mas uma luz surgiu rapidamente
Jesus estava a me chamar
Me deu a mão e lavou minhas vestes
Para somente a Ele adorar
A paz ressurgiu em minha vida
Louvores de gratidão a Deus passei a entoar
Fui então fortalecida
E entendi que nada pode ocupar o Seu lugar
Deixa espaço para o novo chegar. Tudo bem o peito cheio de bagunça passada, tudo bem alguns móveis fora do lugar.
Mas deixa espaço para o novo chegar.
Saudade avassaladora, que me consome o coração,
amargurando o meu peito uma navalha perfurando, meus pulmões me deixando sem ar e aos poucos me matando.
O que fiz de tão errado para sofrer tanto assim, será que amar é pecado e tu vives longe de mim.
Será te amareis para sempre ou alguém vira preencher esse vazio.
Separados
Com a saudade gritando dentro do peito
Mesmo depois de tudo
Ainda nos amamos do mesmo jeito
Se é certo ou errado, eu não sei dizer
Só que o meu coração só sabe te querer
Mas então volto a realidade
Me pego recordando a pessoa que você era de verdade
E eu me pergunto
Será que vale a pena a saudade?
Poucas memórias boas
Mas apenas delas eu me recordo
Forço minha mente a lembrar
Que sempre quando a saudade apertar
Você nunca foi capaz de me amar
Toda vez que eu penso no que poderiamos fazer
Me lembro do quanto você me fez sofrer
E isso só me fez perceber
Que você não vale a saudade que eu sinto de você.
No meu peito cabe gente
Gente feliz e gente paciente
No meu peito cabe o movimento
O movimento leve que abraça
O movimento que arrasta
Aquele que vem como furacão
Vai expulsando o que não é meu
Que adoece, que para, e aos poucos mata
No meu peito cabe até a solidão
Aquela que para alguns é tristeza
Mais no meu peito soa como liberdade
Ela me movimenta e me leva ou me deixa
Onde quero estar, é qualquer um da beleza
No meu peito cabe gente
Gente cheia de abraços
Aqueles que formam laços
Aí de mim sem os abraços
Que envolvem de repente
Abraços não prendem a gente
Prisão é lugar de gente descontente
Abraços perfeitos são os que acolhem
Abraços perfeitos te seguram mais solta
Abraços perfeitos são os que te envolvem
No meu peito cabe tanto
Tanto que está cheio de gente!
Paulinha Cané 19/06/23
Nego que tudo que sinto por ti não tem dor
Pois há uma que de tanto encher meu peito, transbordou
E jogou minha sanidade fora
Sem aguardar a aurora pr'eu me preparar
Nêgo, peço tanto a Deus pr’a disso me livrar…
- O Que Não É Amor
Um Coração que Ama
Nas entrelinhas do meu peito, há um coração
Que bate forte e grita por sua paixão
Em cada batida, uma história a contar
Um sentimento ardente que não pode se calar
Um coração que ama, ele sabe bem
Que a felicidade vem do seu próprio além
No calor do amor, ele encontra sua voz
E descobre que é feliz por ser quem ele é, sem nós
Quando a lua brilha e o céu se ilumina
Meu coração voa livre, sem trela, sem sina
Ele dança com a melodia do amor verdadeiro
E descobre que é feliz, mesmo sem ser o primeiro
Um coração que ama, ele sabe bem
Que a felicidade vem do seu próprio além
No calor do amor, ele encontra sua voz
E descobre que é feliz por ser quem ele é, sem nós
E mesmo que nem todos compreendam
A alegria que pulsa em seu interior
O coração que ama encontra seu caminho
E sorri, sabendo que ele é o próprio motor
Um coração que ama, ele sabe bem
Que a felicidade vem do seu próprio além
No calor do amor, ele encontra sua voz
E descobre que é feliz por ser quem ele é, sem nós
Então, deixe-o seguir o seu destino traçado
Sabendo que, no amor, ele é o protagonista
Um coração que ama é livre e realizado
Porque a felicidade reside em sua conquista
LINCE OLHAR
Instante que urge no peito em badalar empírico,
Ressoa na mente sem saber de fato o que sente,
Fagulhas de acenos entre ir ou não... apelo lírico,
Serena visão profunda, seus olhos de Lince presente.
Encontro sem texto, escrito por quem... acaso,
Reverencia em momento perene seu ato solene,
Dileção instantânea, afago abrigo da alma... Parnaso,
Sentidos em névoa, ilusão em suprema vontade infrene.
Vislumbre distante, acesso alado em galope de Pégaso.
Sobejo inspirado além das águas... és ninfa Clímene.
Frugal desejo em degraus de pedras... avanço em atraso.
Socalcos íngremes em escarpas estridentes, Cáucaso.
Óbices indomáveis retêm o alcance, sentença... condene!
Despenco no abismo, finalmente em seus braços... indene!
Claudio Broliani
Vertigem do Nada
Há um buraco no centro do peito,
não é dor, não é falta, é vazio.
Um eco que grita sem nome, sem rosto,
um abismo que engole o que antes era rio.
As estrelas são olhos mortos no céu,
testemunhas frias daquilo que somos:
poeira sem rumo, sem forma ou destino,
fantasmas que ao nada vagando retornam.
O tempo, carrasco sem face ou clemência,
sussurra promessas que não pode cumprir.
Cada instante é um fardo, uma farsa,
um passo mais perto do eterno cair.
E quem sou eu neste vasto deserto,
senão sombra que sonha ser luz?
Um verbo calado, um silêncio sem versos,
um grão de areia que o vento conduz.
Procurei na matéria, no espírito, no verbo,
mas o Nada me encara, imóvel, voraz.
Sou apenas o medo vestindo a esperança,
um eterno adeus a tudo que jaz.
Se há sentido, ele dança no escuro,
esquivo, risonho, a zombar do querer.
Mas na borda do abismo, ainda respiro,
porque mesmo no Nada, há ser.
Arranque o coração do meu peito..
Guie minha alma para além das estrelas..
E mesmo longe, você ainda estará comigo..
Porque não há nada neste universo capaz de tirar você dos meus pensamentos...
Mesmo que meu coração pare, nossos momentos estarão para todo o sempre, eternizados..
Em meio ao silêncio, surge um fio de luz,
Um novo despertar em meu peito, que seduz.
Tua presença, um mistério a desvelar,
Desperta em mim um novo jeito de amar.
O encanto dos teus olhos, o jeito de falar,
Cada gesto teu me faz sonhar.
Os sentimentos brotam, tímidos, mas reais,
Como flores que desabrocham em paisagens imortais.
E na dança suave do tempo que se estende,
A vida me ensina o que antes não compreende.
É um misto de emoções, de esperança e dor,
O começo de um sentimento, o início de um amor.
Não sei ainda onde este caminho vai dar,
Mas deixo o coração se permitir sentir,
Na leveza do teu toque, no calor do teu olhar,
Descubro a beleza de me entregar e de me permitir amar
Amor, fogo que sucumbe e aquece,
Paixão é arte que no peito ilumina,
É dor tão amarga, mas não se esquece,
Entrega asas à alma que alucina.
Doar-se, fluir como o ar que nos cerca,
Sem freios, sem medo, ao vento se lançar,
Amor é ser livre, é não ter reserva,
É dor e prazer, é o céu e o mar.
Nas camadas do amor, o silêncio é vero,
Vive-se o êxtase, a alma a vibrar,
O amor é poema não lido, pois há mistério,
Paixão é caminho que não dá pra andar.
Adeus em Versos
Parto agora, deixando um pedaço,
Um rastro de mim no espaço.
Levo no peito cada memória,
Cicatrizes, risos e a nossa história.
Não há rancor, apenas o tempo,
Que nos afasta como o vento.
Nosso laço, embora profundo,
Agora pertence a outro mundo.
Os dias vividos não são em vão,
São estrelas que brilham na imensidão.
Carregue-as contigo, se precisar,
E nelas me veja, se desejar.
O adeus não é o fim de tudo,
É apenas silêncio em meio ao estudo.
E quem sabe um dia, em outro lugar,
Nos encontramos, sem precisar chorar.
“Liberdade
Na aurora clara, o pássaro canta,
Seu peito vibra, a alma encanta.
Mas na gaiola, o som se esvai,
Um grito mudo que o vento não vai.
As asas pedem o céu azul,
O voo livre, o horizonte ao sul.
Cada grade é uma lágrima presa,
Rouba-lhe o sol, a natureza.
Liberdade é vida, é voar além,
Sentir o vento, o mundo também.
Que as gaiolas se abram, deixem partir,
Pois o pássaro nasceu para existir.”
[Verse]
Desencoste do meu peito
Suas lágrimas escorrem quentes
Nos meus olhos elas estão
E seu rímel vai manchar meu terno
[Verse 2]
De linho branco meu amor
Mulher não venha com promessas
Eu não preciso de uma esposa
Quero alguém pra quebrar regras
[Chorus]
Amante ou nada baby
Corações não se amarram
Neste jogo de nós dois
Onde só a paixão manda
[Verse 3]
Seu sorriso é a faísca
Que incendeia meu desejo
Mas casamento não é pista
Pro amor que eu almejo
[Chorus]
Amante ou nada baby
Corações não se amarram
Neste jogo de nós dois
Onde só a paixão manda
[Bridge]
Fique ou vá você decide
Mas saiba que quero liberdade
Sentimentos são fluidos
E tô na busca da verdade
Composição Valter Martins
[Verse]
Desencoste do meu peito sem demora
Suas lágrimas já encharcam sem aurora
Nos olhos vejo o rímel a escorrer
Meu terno de linho branco vai sofrer
[Verse 2]
Mulher eu não necessito uma esposa
O que quero é bem diferente da prosa
Uma amante que entenda meus desejos
Pra viver da vida os doces e os segredos
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
[Verse 3]
Seu perfume no ar ainda me embriaga
Mas nosso destino não mais se alinha ou se emenda
Fomos faísca acesa numa noite sem fim
Agora preciso viver assim
[Bridge]
Aquela noite de verão que nos perdeu
Ainda queima no peito mas já morreu
Ficar unidos por obrigação não é querer
Deixe o amor verdadeiro florescer
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
Composição Valter Martins
Amar quem só quer amizade,
é carregar no peito a saudade,
de um amor que nunca se fez,
que vive na sombra, talvez.
Sorrir ao vê-lo chegar,
mesmo que doa ao pensar,
que seus olhos brilham por outros céus,
e não pelos sonhos meus.
É um jardim que nunca floresce,
um querer que o coração esquece,
mas insiste em pulsar devagar,
no silêncio de não confessar.
Será que sou porto ou passagem?
Será que há valor na nossa paisagem?
Perguntas ecoam no peito vazio,
onde o amor navega, perdido no rio.
E sigo, então, nessa contradição,
amando em segredo, guardando a emoção.
Talvez seja amor, talvez ilusão,
mas ainda assim, é o que move o coração.
Transformei você no meu verso mais bonito,
na melodia que nunca sai do meu peito,
no pensamento que amanhece comigo,
na saudade que mais dói e faz falta.
Fiz de você a memória que insiste em ficar,
as palavras que guardei e nunca soltei,
a voz que o silêncio carregou.
Fiz de você o querer que me levou longe demais,
o sonho que nunca quis acordar.
Entreguei tudo de mim para ser teu,
mas a verdade é que não bastou:
além de nós, sempre houve mais alguém.
Me diz o que é que eu faço
Dessa vida sem você?
Poetas para quê?
Depois de você, não tem mais o agora
Acabamos sem hora, sem direção.
quando estou contigo
tanto amor me invade
que dói o peito viver
tão doce realidade
mas quando te vais
invade-me a dor da saudade
a dor de tua ausência
com toda a sua crueldade
não hei de reclamá-la
pois sei em verdade
que é a forma de te ter
na minha soledade
cada instante
e em cada pensamento
a dor é também um jeito
de te ter por dentro
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