Poesia Sufoco no Peito
Alvorecer
Não menospreze a doçura do seu trilar
Faça florescer a ternura oculta
Regue noites perfumadas,
e enterneça dias nublados
Cuide das dores,
plante silêncios em florestas feridas
Que os velhos e surrados medos
não ofusquem a beleza do seu cuidar
Não deixe migalhas no caminho,
tampouco desatinos
Que transborde amor por toda sua alma deserta
Flutue por vales e sinta a "brisa gentil"
E eu?
Ah, eu estarei aos pés da poderosa montanha colhendo frutos proibidos...
É tua serenidade
Teu sorriso
A iluminar-te
A verdade que me faz
Incondicionalmente
Em minha mente
Amar-te
SERÁ ?
Teus falsos olhos azuis
Penetraram em mim como o infinito
Último raio de sol de um funesto dia
De depressões e suicídios de sentimentos
Feitos de arrependimentos
Do medo de amar eternamente
Novamente.
Mesmo se você partir
Deixar de sorrir ou esquecer de sonhar
Saiba que estarei aqui pra te ouvir, te sentir, te respirar
Se preciso for, te provarei e infinitas vezes te direi
Que jamais deixarei de te amar
Quando...
O universo seu equilíbrio perder
A Terra deixar de girar
A vida deixar de existir
Não irei desistir
Pois eternamente vou te amar
Devoção
Este meu sentir tão distante
Que sequer atenção deseja
Te admira a cada instante
E teu amor já não almeja
É sentir de abnegado apreço
Que jamais se envaidece
Não se esgota ou esquece
Quanto mais te enalteço
É meu pecado e redenção
Minha dor e meu prazer
Meu castigo e remissão
Da poesia a inspiração
Um eterno amanhecer
Impetuosa devoção
Desejo
Desejo
Tocar sua pele pálida
Sentir o teu corpo cálido
Deitado sob o chão gélido
Misturar-me em tua química
Beijar tua boca trêmula
Desafiar a tua física
Numa amálgama
de amor clássico com paixão cênica
Em cada partícula de teu ser
E a ti unir-me em eterno vínculo.
Borboletas no estômago
Te construí com cada pedaço de emoção
Juntei as flores que jamais entreguei
As cartas que nunca enviei
As declarações que deixei de pronunciar
A prazerosa expectativa do encontro
As borboletas no estômago
A esperança do sentimento correspondido
Concepção de sua essência
Contemplei o seu alvor
Celebrei sua existência
Imanência, oh louvor
Encanto que sublima
Envolve e fascina
Obra prima do artista amor
A morte do poeta
A vida do poeta só tende a terminar
Se por descuido e apesar de tudo,
Ele deixe de amar.
Palavras
As palavras
São insuficientes
Deficientes
Ausentes
Para expressarem
Realmente
Efetivamente
O amor
Que se sente
Em nossa mente
Vocábulos
Somente
De uma flor
A semente
Eternamente
intermitente
Por teus olhos
Por teus olhos
Colorido de um verde esmeralda
Vejo um outro mundo
Com o qual fascina minh’alma
E como enlevo profundo
Este coração trôpego, entorpecido
Tantas vezes esquecido
Estremece
De fato sem perceber
Prevalece
E outra vez procuro
Encontrar
Em teu olhar
Um motivo, uma razão
Porque meu coração
Escolheu te amar
São tantos talvez
Do encontro a esperança
Amor em escassez
Da certeza a distância
Dos longos dias que
Insistentemente passam
E abraçam na solidão
Cotidiana
Da falsa segurança
De paz
Nesse infindável
Medo
Degredo
De não amar.
Confesso que tentei agir com a razão
Sem a pressão deste mundo cruel
Provei o fel e a amargura no coração
Absurda tua forma de amar
Absurdo o meu pensamento
Absurdo meu vício em sonhar
Te encontrar num momento
Absurdo não tentar esquecer
Absurdo elaborar expectativa
Absurdo deixar de reconhecer
Que preciso manter alma viva
Simplesmente,
Para sempre,
Sem você.
Tempestade
É lindo o tempo lá fora, a claridade
Aqui dentro se faz deveras diferente
Em minha mente, forte tempestade
Se de em ti pensar
Ainda te quero
Penso em realizar
Te conquistar, alegria
Quem sabe um dia
Ainda espero
"Epílogo"
Poeta de mão cheia
e bolso sempre vazio...
Adulado por mil tapinhas nas costas,
açodado por aplausos e elogios.
Na alcova, em cima da cama,
descansa enterrado vivo
sobre os fósseis amontoados
das capas de seus próprios livros.
Essa é nossa jornada
"(...)Quando a morte chegar
Ainda poderemos estar vivos
No pensamento de alguém
Na leitura de um livro
Ou então numa bela canção
Que representa uma forma de oração."
Somos Um
Somos um, as vezes dois, mais de um, mais de uma vez,
as vezes três, as vezes passa, a gente conta,
de ponta-a-ponta.
Somos um de muitos, somos poucos de milhares,
apenas um de nós se destaca, um de poucos,
um de outros.
Um, dois, três, somos todos um, cada um de uma vez,
todos no jogo da vida, xadrez.
Somos peões,
reis e rainhas.
Somos colunas, bases,
espelhos, espinhas.
Vento
Oh vento, que grande brisa,
oh vento!
Vento que corre sobre as dunas do âmbito.
Vento que passa pela fronteira,
que contorna o cenário florido.
Vento de guerra, que bate sobre o soldado
de joelhos feridos.
Vento imundo, que sobre os moribundos
acaba em desgraça.
Vento, vento que recebemos de graça.
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