Poesia sobre Homens e Mulheres

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Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

Ubuntu

Nós
Eu e tu
Somos uma só voz
Somos "bantu"
Entre todos, diversos
Se sozinhos diminutos
Somos controversos
De vários atributos
Nunca sós, rima e versos
Desigual nunca absolutos
Seremos se formos
Na vida, afetos são frutos
"Eu sou porque nós somos."
Amor e amado, serão condutos...

Luciano Spagnol

MINAS

Eu sou de lá das bandas das Minas Gerais
Das boas estórias, nossas, vou confessar
Terra do povo mineiro, bão, pra se admirar
Leite tirado na hora, roça, e seus arraiais

De volta à estrada das pedras, a retornar
Se daqui parti, voltar é bão, bão demais
Apreciar os planaltos e as estradas Reais
Pão de queijo, broas de milho pra assar

Tem, também, pamonhas e os milharais
Lavorando o cerrado, o caboclo a lavrar
É do Triângulo, donde são meus currais

Imenso céu, as lembranças, põe a sonhar
Araguari, cidade natal, e os velhos locais
É saudade passo a passo disputando olhar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017

Diz homem, diz criança, diz estrela.
Repete as sílabas
onde a luz é feliz e se demora.

Volta a dizer: homem, mulher, criança.
Onde a beleza é mais nova.

O tempo
O tempo é assassino
Traz o homem e mata o menino
Depois disto vira Serial Killer
Mata o homem jovem
E traz a velhice
Mas o tempo com todos seus defeitos
Também é altruísta
Generosamente dá tempo
Pra gente viver a vida.

Orgulho gaúcho

No sul quando nasce o dia
Nasce também à magia,
Esta estranha alegria,
Que se tem ao respirar.

Cevo um mate amargo
Do lado do meu amado,
Em silêncio uma oração
Agradece meu coração.

Agradeço minha terra
Meu pampa sul-rio-grandense,
O Patrão velho lá no céu
Por certo está contente.

Por ver tanto orgulho
Pela sua criação,
Que traz cada gaúcho
Dentro do seu coração.

Sou gaúcha, e isso é certo!
Trago a chama da emoção,
O amor por esta terra
Honrando sua tradição.

Reconheço a beleza
Da nossa amada querência,
Ressaltando na consciência
A minha essência gaúcha.

Fiel as suas tradições
E disso, não abro mão!
Churrasco campeiro...
Fogo de chão...

E um gostoso chimarrão
Nos braços do meu peão.

Tenho fome da sua boca, da sua voz, do seu cabelo,
e ando pelas ruas sem comer, calado,
não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta,
busco no dia o som líquido dos seus pés.

Estou faminto do seu riso saltitante,
das suas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra das suas unhas,
quero comer a sua pele como uma intacta amêndoa.

Quero comer o raio queimado na sua formosura,
o nariz soberano do rosto altivo,
quero comer a sombra fugaz das suas pestanas

e faminto venho e vou farejando o crepúsculo
te procurando, procurando o seu coração ardente
como um puma na solidão de Quitratue.

Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.

Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.

E dormem mil gestos nos meus dedos.

Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.

Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.

E de novo caminho para o mar.

Solidão A Dois

A solidão abraça como uma serpente.
O silêncio é o veneno presente
Na rotina que surgiu imprudente.
Dia e noite surge a indiferença amargando como sal cortante

Ao som de uma lagrima evidente...
A inundação é como uma torrente,
já não existe beijo ardente.
Solidão a dois apagou o amor fulgente.

O carinho se tornou inexistente
o toque se fez ausente.
A dor consome lentamente...
Frio do vazio abraça forte como uma corrente.

Seu olhar

Um simples olhar, pode mostrar
Um sentimento que não
quer se expressar...
Uma dor que não quer aparecer
Um amor que está prestes acontecer
Seu olhar diz muito sobre você.

O amor soube então que se chamava amor.
E quando levantei meus olhos a teu nome
teu coração logo dispôs de meu caminho.

Irei licitar o seu amor
eis a minha solicitação
o recurso é um carinho sedutor
Você é um edital sem contestação.

Não sei se ganharei o seu amor
o único item da licitação,
e na sessão credenciei o meu temor,
de você abandonar essa paixão.

E sem poder dá meu lance,
prevaleceu o seu valor e minha homologação
dessa vez é a minha chance
de aditivar para sempre seu coração.

Licitei o seu amor,
e na ata reza a minha contemplação,
iremos viver em todo esplendor,
um louco amor , sem explicação.

O processo está homologado
pela deusa do amor e da ilusão
e agora é assinar o contrato
e viver uma inesquecível paixão.


Geraldo Neto

⁠quem chegar depois de você
vai me lembrar que o amor
precisa ser suave

ele vai ter
o gosto da poesia
que eu queria saber escrever

Desculpe o transtorno
Estou em reforma

Aqui dentro
está uma bagunça
Joguei fora
Tudo o que faz mal

Entre incerteza
Decepções e medos
Fiz uma limpeza

E no meio de tudo isso
Encontrei a paz
Que é essencial

Em breve, voltarei.
E será para MELHOR!
Desculpe o transtorno.

Não custa nada tentar
Tentar não vai doer
Por que será que é tão difícil
Tentar ao outro compreender

Odeio esta vida
Odeio o fato de nascido ter
Odeio porque o inferno existe
Odeio,odeio viver

Odeio o fato de não poder
À vida por um fim
Odeio o fato de ter que aguentar
Um mundo feio assim

O mundo é as pessoas
Pessoas idiotas,malvadas
São poucas as que prestam
Essas são abençoadas

Não que eu vá fazer isso
Mas entendo quem desiste de viver
É muito difícil viver neste mundo
Neste mundo de sofrer

Caverna sombria

Inusitado os seus olhos
Sujos; coerentes; imundos
Irônico os seus sorrisos
Fingidos; disfarçados; bem desenhados
Deslumbrantes os seus olhos,
Atravessam os meus
Quando procuro o interior do seu ser
Dentre o romper das cachoeiras,
Me sufocarei nos seus braços,
No cantar dos sábias,
Procurei inspiração
Para desenhá-la, para traçá-la,
Descrevê-la
No branco das nuvens
Na brisa que procura
Serei a sua luz
Que a guiará até o fim
De uma caverna
Sombria.

pássaros
não podem
voar
quando você
corta
uma das
suas asas.

você
não ficou
satisfeita
em cortar
apenas
uma das
minhas asas.

você tosou
as duas
bem perto
da raiz
para ter certeza
de que eu
n u n c a m a i s v o a s s e
para nenhum lugar
jamais
outra vez.

Bela, mulher dos meus sonhos.
Não só por ser bela, mas por ser pura beleza.
Encarnação de um poema.
Poesia andante.

eu disse eu te amo pra tantas pessoas
uma delas foi embora
outra morreu
outra está à beira da morte
dentre todas essas a que mais me amou
fui eu.

Ela indagou: — Quem és tu?
Respondeu: — Sou o demônio,
Nem me espanto com milagre,
Nem com reza a Santo Antônio!
Pretendo entrar no teu couro!
E nisto ouviu-se um estouro!
Gritou a velha: — Jesus!
Ligeira se ajoelhou
E, depois, se persignou
E rezou o Credo em cruz!

Nisto, o diabo fugiu.
E, quando a velha se ergueu,
Ele chegou de mansinho,
Dizendo logo: — Sou eu!
Agora sou teu amigo
Quero andar junto contigo,
Mostrar-te que sou fiel.
Minha carta, queres ver?
A velha pediu pra ler
E apossou-se do papel.

— Dê-me isto! grita o diabo,
Em tom de quem sofre agravo.
Diz a velha: — Não dou mais!
Tu, agora, és o meu escravo!

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