Poesia sobre Cidade
Espelho e futebol se equivalem no quesito ilusão. Ambos conseguem transformar a nossa visão, mudando a realidade.
A insônia é um caminho com pedras imaginárias, sabidamente maiores do que são, que se movem sob o peito, sufocando em desalento, mas inspirando na mesma proporção.
Não deveríamos ter medo da noite, da insônia e, muito menos, da solidão. O medo, nesta existência, deveria acontecer apenas quando não temos tempo para refletir.
Os espelhos da nossa estrada jamais tem conexão com a internet. Ali, obrigatoriamente, somos a verdade.
A vida é poesia e a magia dos fatos nos permite sonhar e essa é uma decisão totalmente individual. Uma fonte de inspiração tem o dom de criar imagens, até mesmo, para um mundo que insiste em ser completamente cego.
Não adianta mais termos apenas a "folha corrida" dos nossos políticos. Diante de tudo que estamos vendo, precisamos nos obrigar a ver um exame psico-técnico também.
Talvez não exista relação humana sem fantasia, mas quando a distância entre o dito e o entendido ganha maiores proporções, naturalmente, compreendemos o verdadeiro tamanho destes encontros.
ontem a noite estava a passear com a minha maquina fotográfica na calma noite da cidade. ouvi a alguma distancia uma musica ao tom do calmo vento que fazia e pus-me a pensar na possibilidade do som, a sua velocidade até mim, fotografei tempo e as ondas do som, ficou o momento e o som continuou nas suas ondas, eu continuei a andar. vi duas passarinhas a andarem abraçadas com asas no ar, mas com indícios de já terem habituados ao mundo dos homens, eles ao me virem choraram, por terem sentido os sentimentos. fotografei o choro. alguma coisa daquele momento tinha a ver comigo. ao lavar a foto descobri a mesma doença. sofríamos da doença de saudade e do mal da distancia de casa.
É melhor sermos o que realmente somos, a viver como as pessoas acham que deveríamos ser… Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém, apenas diferentes umas das outras e essas diferenças são que mostram quem realmente você é.
RUAS AFLUENTES
Ruas da minha cidade
São para elas que o rio acena
Em suas passagens tortas
Procissão dentro da caatinga
Cheio de água, de saudade
Pois sabe que a cada ponto
A volta se é mais improvável
E sua espera é certeza.
Do mar de outras cidades
Que não acena às suas ruas
Molha as suas encostas,
E nunca foi passageiro
Sempre ele vai, ele volta.
Um tubarão de espreita
Que engole o rio, sem pena
O rio que deixou saudades
Que à borda dele passaram.
Rio de minha cidade
Para ele as ruas acenam
Em pontos tão esperados
Que um gesto dista do outro
Que passa afogado em saudade.
___________________
Naeno* com reservas
Km 0
Na cidade que inventei
não havia igreja, procissão
e até a solidão
lá é boa companhia.
Lá os cavalos correm sem puxar carroça,
quando trotam é porque gostam
desconhecendo espóra.
E os soldados se preparam para guerras,
fazem cordas de guitarra,
derretem metralhadoras.
Lá fora a chuva cai, aqui o frio toca minha pele, olho para fora e vejo o cinza da cidade que apenas muda o tom comparado ao céu. Penso agora em meus sonhos, em tudo que já fiz, por tudo que já passei, e sinto a cada momento a presença de Deus em meus dias, dias frios, quentes, alegres ou tristes, e ele aqui comigo. Continuo me decepcionando com as pessoas, continuo tentando compreender o por que que muitos tentam nos afetar, muitos daqueles que passaram dias ao nosso lado, que compartilharam parte deles com a gente e que fizeram crer que era verdadeiro, hoje são os mesmos que colocam o nosso nome nos ouvidos de desconhecidos junto ao turbilhão de mentiras. Chegamos a pensar o preço que tem em fazer o bem, em ser do bem, em querer a alegria dos demias, eis que a simplicidade do gotejar da chuva que molha minha janela me diz, que não existe preço por fazer o bem, o que é de Deus é de graça, e vale a pena continar lutando contra a maré, vale a pena ainda assim perdoar as pessoas, pois eu fiz minha parte, e o bem que faço ao outro faço a mim mesmo.
Me pergunto, do amanhã, do amanhecer e percebo que o dom da vida é deixar acontecer é simples, é profundo, é uma metamorfose é apenas viver...
A gente faz de tudo
Mas nada faz sentido
Nem as luzes da cidade
Nem o escuro de um abrigo
A gente faz de tudo
Mas nada faz sentido
Nem a existência de uma guerra
Nem a violência do inimigo
Não posso entender o que fizeram com nossas vidas
Não posso entender por que viramos suicidas
Oh! Oh! "O que fizeram com nossas vidas?"
Oh! Oh! "Por que viramos suicidas?"
Eu ando tão vazio, tão cheio de vícios
E o fim da linha, é só o início
De uma nova linha, de um novo mundo
De um dia-a-dia cada vez mais absurdo
Eu já pensei em mandar tudo pro espaço
Eu já pensei em mandar tudo pro inferno
Mas não pensei que fosse tão difícil
Ficar sozinho numa noite de inverno
Não posso entender o que fizeram com nossas vidas
Não posso entender por que viramos suicidas
Oh! Oh! "O que fizeram com nossas vidas?"
Oh! Oh! "Por que viramos suicidas?"
Dia do jornalista
Andei pela cidade e não vi nenhuma loja com um cartaz alusivo à data.
Deve ser porque jornalista ganha mal, presenteia pouco e na opinião de muitos, só serve para bisbilhotar a vida dos outros.
Jornalista é como jogador de futebol:- Meia dúzia ganhando muito e o resto uma mixaria.
E olha, que quem carrega o piano são os que ganham pouco.
Aliás, como quase em todas as profissões no Brasil.
Já no Guarujá o que mais se vê é o diploma a serviço da falácia administrativa ou de gente querendo uma boquinha para falar bem ou deixar de falar mal.
Bem faz o Manoel Vergara que jornalista sem diploma parece mais um malabarista chinês em cima de um muro alto.Fala mal de todo mundo e os três ou quatro que prestam de verdade nem reclamam.
KKKK
Ela: Vou me mudar de
cidade
Ele: Eu vou junto!
Ela: Como? Você tem sua
vida aqui
Ele: Eu tinha, mas ela vai
mudar de cidade.
Eu atravesso o mar
Pelas ruas da cidade
Sob os raios desse Sol
Curto minha mocidade
E quando entardecer
E a velhice acontecer
Ganharei longevidade
Se Apagassemos todas as luzes da cidade observariamos mais a beleza das estrelas.
Assim é a beleza interior, sente acuada enquanto nós invertemos os valores.
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém
Propaganda volante.
Boa tarde distinta freguesia!
Acabamos de chegar em sua cidade,
Aproximem-se,.
É o caminhão da amizade que tem frutas em promoções e doces de verdade,
Venham ver,
Venham conhecer,
Pois venham,
Venha a dona Maria e o senhor João,
Venha a dona Tereza e as senhoras da nobreza,
Venha o compadre e as criancinhas,
Venha provar as doces frutas do caminhão de Varginha,
Aqui!
Somente aqui,
Você encontrará o preço baixo,
Não tentem buscar imitações,
É o ambulante do bem,
Que bonitoooooo!
É esse trem,
Melancias e laranjas,
Uvas saborozissimas,
Tangerinas adocicadas com o verde da selva pintada,
É promoção!
É o sacolão da laranja ou da tangerina que são amarelinhas como uma loira menina,
Pague apenas 5,00 reais,
A propaganda que narro,
É original
E não é assim tão caro,
Melancias vindo diretamente do cerrado,
Não adianta olhar e não comprar,
Comprem para vocês,
Comprem para a família,
Comprem para os parentes,
Tudo é genial aqui com o baita narrador de Frutal,
É prata, é ouro,
O tesouro está na uva dona viúva,
Uma caixa,
Um caixotão de uvas,
Compre hoje e não perca a liquidação,
Compre agora sem demora,
Pague 10 contos de réis,
Antes que acabem e aqui não volto mais...
Venham!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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