Cesar Cidade Dias

De todos os dias, o que mais explica as diferenças sociais é o feriado.

Por vezes é preciso, apenas, que alguém queira ler as suas dores.

Se a vida insiste em virar as páginas de sua vida, faça o seguinte: vire-as!!!

A inspiração é uma coisa curiosa. Da mesma forma que ela aparece, de olhos vidrados na madrugada, ela desaparece sem se despedir.

Te permita sofrer. Nada ensina mais do que a dor. A alegria ganha mais intensidade quando se tem dimensão do sofrimento.

A inspiração é um estado de espírito. Dizem que o que a move é a paixão, súbita e incontrolável, daquelas insensatas, impossíveis. Dizem que paixão e inspiração são gêmeas siamesas.

O silêncio dos rejeitados é a voz mais escutada nas relações mal sucedidas.

A cada página aberta, um novo dia está em branco. Por mais fortes que foram, as histórias jamais se repetem. Experiências e raízes se confundem, seja por culpa, medo ou êxtase.

A idade é uma comparação. O tempo deixa de ser particular apenas quando colocado em grupo.

A inteligência é o antídoto contra a felicidade.

Perguntas demais respondem muito mais do que as próprias respostas.

Espelho e futebol se equivalem no quesito ilusão. Ambos conseguem transformar a nossa visão, mudando a realidade.

Fracassos normalmente são respondidos com arrogância.

Sem reciprocidade nada se mantém.

Só se lembra da honra quando estamos em situação de perigo.

Arrependimento é o erro em estado de celebração.

O Jiu Jitsu é o mais coletivo de todos os esportes individuais.

Os espelhos da nossa estrada jamais tem conexão com a internet. Ali, obrigatoriamente, somos a verdade.

Não é preciso ser coerente para acertar.

A vida é poesia e a magia dos fatos nos permite sonhar e essa é uma decisão totalmente individual. Uma fonte de inspiração tem o dom de criar imagens, até mesmo, para um mundo que insiste em ser completamente cego.

A índole é o embrião da personalidade.

Reviver não é um verbo. Reviver é uma ilusão.

Por mais que se maquie, o tempo sempre descasca o caráter.

A insônia é um caminho com pedras imaginárias, sabidamente maiores do que são, que se movem sob o peito, sufocando em desalento, mas inspirando na mesma proporção.

Não deveríamos ter medo da noite, da insônia e, muito menos, da solidão. O medo, nesta existência, deveria acontecer apenas quando não temos tempo para refletir.